quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Greg Lake

UM DOS GRANDES NOMES DA MÚSICA PROGRESSIVA ESTE MÊS, A REVISTA KEYBOARD BRASIL PRESTA UMA HOMENAGEM AO VOCALISTA, MÚSICO E PRODUTOR GREG LAKE – UM DOS PIONEIROS DO ROCK PROGRESSIVO, CANTOR, MULTIINSTRUMENTISTA E MEMBRO FUNDADOR DAS BANDAS BRITÂNICAS EMERSON, LAKE & PALMER E KING CRIMSON.

 * Por Amyr Cantusio Jr.

Um dos pioneiros do rock progressivo, cantor, multi-instrumentista e membro fundador das bandas britânicas dos anos 1970 Emerson, Lake & Palmer e King Crimson, o inglês Greg Lake fez história

Algumas das mais conhecidas canções do ELP são de sua autoria como  “Cest La Vie” e “Lucky Man” (as duas mais famosas com o grupo EL&P), “The Sage”, From the Beginning” e “Still... You Turn Me On”. 

Em 1968, Greg Lake era membro de uma banda inglesa chamada The Gods (juntamente ao famoso tecladista do Uriah Heep, Ken Hensley). Importante não confundir com a banda norte-americana THE GODZ. Lake deixou a banda em 1968 antes deles lançarem seu primeiro álbum, o homônimo “The Godz”.

O primeiro disco do King Crimson deu notoriamente fama a Greg Lake pelo seu poderoso vocal e contrabaixo, além de guitarras acústicas executadas no álbum, que hoje é considerado uma das obras máximas do rock progressivo.

Lake tinha um velho amigo de escola, Robert Fripp (guitarrista/compositor/ tecladista) que tinha recentemente se mudado para Londres. Fripp convidou Lake para participar de uma nova banda, que veio a ser a famosa King Crimson, baseada na sua banda anterior (Giles, Giles and Fripp) que estava procurando novos rumos após o fracasso de seu álbum de estreia. No início, tanto Fripp como Lake tocavam guitarra, mas para dar continuidade ao King Crimson, Lake trocou de instrumento, passando a tocar baixo.

Emerson, Lake & Palmer: Greg Lake se consagraria em definitivo junto aos amigos Keith Emerson e Carl Palmer (tocando baixo, guitarras acústica e elétrica e nos vocais) formando a maior banda-trio de Classic Rock Sinfônico da história do século XX sem sombras de dúvidas!

Para o álbum de estreia do King Crimson, “In the Court of the Crimson King”, Greg Lake ajudou como compositor e cantor. King Crimson entrou então em tour na América do Norte junto com o The Nice (cujo tecladista era Keith Emerson). Após essa tour, em abril de 1970, Greg Lake deixou o King 

Crimson para formar o Emerson, Lake & Palmer, junto com Keith Emerson nos teclados e Carl Palmer (ex- Atomic Rooster e  Crazy World of Arthur Brown) para a bateria.

Apesar de sua saída do King Crimson, Lake ajudou na composição do segundo álbum da banda “In the Wake of Poseidon”, que contém uma faixa (que não está devidamente creditada) de G. Holst (Marte o Deus da Guerra) a qual mais de 10 anos à frente, seria regravada pela formação Emerson, Lake & Powell (este, falecido baterista do Black Sabbath).

O primeiro disco do King Crimson deu notoriamente fama a Greg Lake pelo seu poderoso vocal e contra-baixo, além de guitarras acústicas executadas no álbum, que hoje é considerado uma das obras máximas do rock progressivo.

Só para se ter uma ideia da sua grandiosidade, a banda King Crimson foi pioneira no rock progressivo e abriu o caminho para bandas famosas que se seguiram, incluindo Yes, Genesis e até bandas como The Red Hot Chilli Peppers.

Finalmente, Greg Lake se consagraria em definitivo junto aos amigos Keith Emerson e Carl Palmer (tocando baixo, guitarras acústica e elétrica e nos vocais) formando a maior banda-trio de Classic Rock Sinfônico da história do século XX sem sombras de dúvidas!

O trio EL&P passou de 1970 até 1978 no auge, decaindo no marasmo e ostracismo após este período, em que os músicos debandaram para carreiras fracas individuais, nunca mais se sobressaindo como no áureo período vintage.



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*Amyr Cantusio Jr. é músico piano, teclados e sintetizadores) compositor, produtor, arranjador, programador de sintetizadores, teósofo, psicanalista ambiental, historiador de música formado pela extensão universitária da Unicamp e colaborador da Revista Keyboard Brasil.


VS - Herói ou vilão dos músicos?

ESSE MÊS VAMOS FALAR SOBRE O “VS” OU, SIMPLESMENTE, GRAVADOR DIGITAL – UM DOS TERMOS UTILIZADOS POR PROFISSIONAIS DA MÚSICA PARA SE REFERIREM AO ÁUDIO DOS INSTRUMENTOS PREVIAMENTE GRAVADOS.

* Por Hamilton de Oliveira

Hoje em dia é comum nos depararmos com o uso do VS em bandas de vários segmentos da música. Basicamente um estúdio móvel, esse recurso tem sido explorado de uma tal maneira que, às vezes, pode se tornar um vilão quando não se atenta para algumas regras básicas de uso. Antes vamos explicar o que é o VS.

O VS é um sistema de trilhas pré-gravadas em estúdio, que podem ser gravadas obedecendo a versão original da música ou em versões próprias. Essas trilhas têm, como função, auxiliar na execução do “show” de modo que o artista possa apresentar sempre um show com extrema qualidade, unindo o som da banda com o som do VS gravado.

O nome “VS”, aliás, eu não encontrei o significado exato da sigla, mas segundo alguns especialistas no assunto, se convencionou chamar de “VS” por conta do modelo mais comum do aparelho, da marca Roland, cuja linha de gravadores digitais sempre teve o nome começando com as letras V e S.

Aí vem a pergunta que pode transformar o VS em vilão ou herói: - O músico em cima do palco realmente toca ou dubla quando se usa o VS?

Bom, em alguns casos, e isso deveria ser uma regra, o músico toca o seu instrumento e o VS complementa a música com outros timbres deixando-a mais completa. No entanto, percebe-se que a cada dia surgem alguns “espertinhos” que se aproveitam da trilha do VS e, simplesmente, dublam o que já foi gravado previamente, fazendo com que as pessoas que estão assistindo ao show ou ao baile nem percebam que o músico está lá fazendo figuração, muitas vezes a pedido do próprio dono da banda ou, ainda, por incompetência musical por não saber tocar a música.

Quem usa o VS corretamente sabe que esse recurso facilita e, muito, na organização do show e traz segurança à banda e aos cantores. Para isso é importante ter um sistema adequado, como o uso de fones de boa qualidade para ouvir os clics e contagem do tempo do início ou em alguns pontos específicos da música. Também é importante uma placa de som com baixa latência, de preferência com, no mínimo, 4 canais para tocar as trilhas separadas, facilitando sua mixagem ao vivo.

Os VS's geralmente são compostos por harmonia (instrumentos de cordas e teclados), baixo,percussão,vocais, fala do regente, metrônomo.

Para a utilização dos VS's você precisará trabalhar com um notebook que tenha um bom processador, memória, placa de áudio e um programa para tocar as trilhas abertas tipo Pro tools, Sonar, Live Ableton, Reaper, Studio One, etc. 

O “VS” hoje é utilizado por praticamente todos os grandes artistas. Tornou-se um elemento indispensável à execução de um bom show. Com o “VS” é possível manter uma certa disciplina no palco. É que além dos instrumentos, costuma-se separar uma das pistas para o metrônomo, que dita o tempo exato de execução de uma canção e é executado apenas nos retornos de ouvido dos músicos (na maioria das vezes, apenas no do baterista). É por causa dele que uma música começa e termina exatamente na mesma velocidade.

Até breve.

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* Hamilton de Oliveira iniciou seus estudos no Curso de MPB/Jazz no Conservatório de Tatuí, formou-se em Licenciatura pela UNISO no curso de Música e Pós-graduou-se pelo SENAC em Docência no Ensino Superior. É maestro, tecladista, pianista, acordeonista, arranjador, produtor musical, professor e colaborador da Revista Keyboard Brasil.


SANDWAVES UMA EXPERIÊNCIA MUSICAL ELETRÔNICA

A MUSICALIDADE INIGUALÁVEL ATRAVÉS DAUNIÃO DO ROCK E DA MÚSICA ELETRÔNICA. CONHEÇA O PROJETO SANDWAVES.

* Por Thiago Marques 

QUEM É SANDWAVES?

Os músicos visionários Mika e OnenO (juntos conhecidos como SANDWAVES) criaram uma uma experiência inigualável de rock e música eletrônica ao vivo, cativando o público internacionalmente.

O duo é um híbrido de EDM (Electronic Dance Music) e Rock. SANDWAVES define o significado do destaque como um projeto "LIVE", uma performance musical no século XXI.

Individualmente, OnenO e Mika estiveram em turnê como músicos de apoio para vários artistas como: RIHANNA, FILTER, TOM MORELLO, KARMIN, EMINEM, ADAM LAMBERT, ELLIOTT YAMIN, SNOOP DOGG, MIGUEL e muito mais...

Iniciando um novo caminho além do âmbito deste renomado meio artístico, estes dois formadores de opinião musicais dão o nome de SANDWAVES a esta nova abordagem da música eletrônica ao vivo, alavancando por meio deste projeto seus talentos e experiências pessoais.

O QUE É SANDWAVES?

''SANDWAVES possui base e influência do piano clássico, sintetizadores, bateria eletrônica e acústica e a produção musical tipicamente eletrônica.''

Em seu núcleo, SANDWAVES é um "LIVE", um número artístico de música com base e influência do piano clássico, sintetizadores, bateria eletrônica e acústica e a produção musical tipicamente eletrônica.

Em cada show o público fica espantando com a intensidade dos tambores ao vivo de Mika, junto dos sintetizadores simplesmente arrasadores e com o estilo único de OnenO.

Com foco na performance, eles proporcionam uma experiência inesperada para todos os públicos que encontram.

Durante cada show, SANDWAVES cria uma "trindade" de som no palco, mixando músicas dos mais conhecidos artistas e produtores de Dance Music como Diplo, Skrillex, Nine InchNails, Disclosure, Nero, The GlitchMob, KnifeParty, etc. Juntamente com os dois músicos executando seus instrumentos e incorporando sua música original, orquestrações e momentos de transição durante todo o setlist.

Esta abordagem de três partes oferece uma sensação inigualável desta vibração e o espírito da festa eletrônica e a musicalidade ao vivo.

SAIBA MAIS SOBRE SANDWAVES:


OnenO – um artista com uma carreira incomparável. 

Anteriormente conhecido como Kevin Hastings, OnenO é um artista com uma carreira incomparável. Crescido no noroeste pacífico dos Estados Unidos, Oneno aprofundou suas raízes na música e na meditação.

Seus estudos musicais começaram na infância, incluindo desde o clássico até jazz, gospel e rock. Depois de mudar-se para Los Angeles em 2005 para frequentar a faculdade de música, sua carreira decolou rapidamente.

Na época o tecladista foi convidado para acompanhar a então desconhecida cantora Rihanna, que em pouco tempo lançou seu primeiro sucesso internacional chamado "Umberella", iniciando uma tour por todo o mundo.

Oneno tem grande paixão pela síntese sonora, o que lhe proporcionou um som único em seus trabalhos assim como o tornou praticamente um mestre em programação de teclados.

Sua carreira musical conta com trabalhos juntamente de artistas como: RIHANNA, TOM MORELLO, LIZ PHAIR, A$AP ROCKY ,CHRIS BROWN, EMINEM, JAY-Z, ADAM LAMBERT, MIGUEL, LADY GAGA, RICKY MARTIN, NE-YO, TAIO CRUZ, CHEYENNE KIMBALL, VANITY MACHINE, SNOOP DOGG.

E então, tudo mudou...

A transformação começou em 2011 e não houve retorno após isso. Sua vida começou a mudar e Kevin sentia-se diferente em cada aspecto do seu ser. No outono de 2012, ele encontrou a yoga e o caminho para a autorrealização começou realmente.

Em 2014, Kevin se matriculou em um treinamento para formação de professores de Yoga através do centro de In-Yoga em Los Angeles, California. Ele completou o curso de 200 horas, mas a verdadeira transformação tinha apenas começado. No ano seguinte, seu foco começou a mudar a à partir daí OnenO têm trabalhado em idéias para combinar suas duas paixões; música e meditação.

Atualmente, OnenO integra e produz o SANDWAVES, um projeto LIVE de música eletrônica com teclados, bateria e samples juntamente com o baterista Mika Fineo.

SAIBA MAIS SOBRE OnenO:

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* O músico Thiago Marques é professor, endorsee Santo Angelo, LYCO e Urbann Boards  e tecladista na empresa GranDense. 





Paulinho Pexe  A MÚSICA SERTANEJA CORRE EM SUAS VEIAS

CONHEÇA A TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO TECLADISTA E PRODUTOR MUSICAL NASCIDO EM LONDRINA.

* Rafael Sanit


Músico autodidata, nascido em Londrina (Paraná), Paulo Henrique – conhecido por Paulinho “PEXE” (apelido dado por amigos músicos) – desde muito jovem trabalha profissionalmente. 

Seu pai  José Gomes, tecladista e acordeonista,  sempre trabalhou com música sertaneja. Consequentemente, Pexe possui grande influência musical no estilo. Aos 13 anos começou seus primeiros acordes. “Meu pai chegava de madrugada dos shows e dormia a manhã toda. Eu acordava bem cedo, ligava o teclado dele e, sozinho, fui aprendendo minhas primeiras músicas. Lembro que meu pai ficava bravo porque eu desprogramava o teclado todo!” (risos). 

Aos 14 anos de idade passou a ouvir Bossa Nova através de um tio (irmão de seu pai).  “Meu tio foi afinador de pianos do maestro Antônio Carlos Jobim, o Tom, por um longo período. Após a morte do maestro, meu tio se mudou do Rio de Janeiro para Londrina, cidade onde nasci e vivo até hoje. Nas visitas à casa dele, o ouvia tocar piano e cantar clássicos da Bossa Nova. Eu achava incrível as harmonias, as letras e me tornei um boêmio” (risos).

Quando completou 15 anos, ganhou do pai um teclado e fui posto para trabalhar. “Lembro que ele me levou em um bar onde já havia tocado algumas vezes e, me deixo lá. Antes de ir embora disse: - Se vira aí! Tal hora venho te buscar. A partir daí comecei a trabalhar muito!”

Com 17 anos de idade o trabalho se tornou mais profissional. “Fui contratado para tocar com uma dupla sertaneja que já era bem conhecida no sul do Brasil, onde fiz meu primeiro trabalho com banda. Aprendi muito com os outros músicos, todos muito experientes e eu apenas começando. Eles foram muito pacientes em me passar toda a experiência que carregavam. Depois disso comecei até a fazer algumas produções musicais no sertanejo e até no gospel. Ao longo dos anos foram vários trabalhos com várias duplas regionais. Cheguei até a formar uma dupla em 2002, chamada Michel & Jeff (eu era o Jeff) gravamos um CD muito bem produzido com músicas inéditas compostas pelo compositor Darci Rossi (dono de clássicos gravados por Chitãozinho e Xororó como Fio de Cabelo, 60 Dias Apaixonado, entre outras.  Por alguns motivos a dupla acabou, e imediatamente comecei a tocar teclado com outros artistas. Nesse período senti a necessidade de aprender a ler partitura e fiz algumas aulas com um amigo tecladista de Londrina, formado em música. Até que, em 2009, tocando em uma balada londrina, apareceu um garoto chamado Luan Santana e fez uma participação com a dupla que eu tocava. Sinceramente, eu ainda não tinha ouvido falar de Luan Santana. Tocamos algumas músicas com ele e a sua participação foi surpreendente, tanto para mim, quanto para todos que estavam na casa aquela noite.  Passado uma semana, Luan Santana resolveu contratar a banda toda. Não vou mentir, mas fiquei meio na dúvida em aceitar, pois ele ainda não era tão conhecido... Porém, depois de uma reunião com todos da banda, não tivemos mais dúvidas, entramos firmes no projeto! Em pouco tempo, Luan Santana se tornou um fenômeno e eis que eu estava onde eu sempre sonhava estar: viajando pelo país todo, conhecendo pessoas, conhecendo músicos famosos, adquirindo muita experiência, enfim. Chegamos a fazer 30 shows em um mês, nas principais festas do país, em todos os Estados brasileiros. Gravei os três primeiros DVDs do Luan Santana 'Ao vivo em Campo Grande', 'Ao vivo no Rio de Janeiro' e 'O nosso tempo é hoje'”.

Atualmente na estrada com Luan Santana e nesses quase vinte anos de trabalho, Pexe adquiriu muita experiência sendo aproveitada em todas as suas produções musicais. 


SAIBA MAIS SOBRE PAULINHO PEXE:

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* Rafael Sanit é tecladista, Dj e produtor musical, endorsee das marcas Roland, Stay Music, Mac Cabos e Jones Jeans. Também trabalha como demonstrador de produtos Roland onde realiza treinamentos para consultores de lojas através de workshops e mantém uma coluna como colaborador na Revista Keyboard Brasil.




MÚSICA E ILUMINAÇÃO

TENHO LIDO MUITO SOBRE ESTE ASSUNTO: ILUMINAÇÃO. NÃO VOU FALAR DA MÚSICA PORQUE TODOS SABEM O QUANTO ELA É IMPORTANTE E FUNDAMENTAL NA VIDA DAS PESSOAS. ESTE MÊS VOU FALAR DE ILUMINAÇÃO.

* Por Luiz Carlos Rigo Uhlik

O que é Iluminação? É o estado natural de sentir-se em unidade com o Ser. Quando você atinge esta unidade, não somente você se torna um iluminado, mas acaba desligando-se, completamente, do sofrimento. Que maravilha, não? Se for assim, tô dentro...

A grande maioria dos mestres espirituais nos diz que a Iluminação é o estágio que devemos alcançar para nos conectar profundamente com o Ser.

Significa que temos que nos iluminar para realmente entendermos o sentido de vida e morte, certo e errado, tempo e espaço, essas dualidades que complicam o nosso dia a dia.
E quem é o grande empecilho para atingirmos este estágio? A mente. A nossa mente nos confunde sempre.

Dentro de nossa cabeça há sempre uma voz que “parece” estar no comando. Ela nos diz o que fazer; julga, interpreta, dá veredito, cria imagens e rótulos, toma decisões, nos escraviza, enfim.

Meditação é a solução, sugerem os mestres espirituais. Através da meditação você desliga-se desta voz interior e passa a viver o caminho da purificação, exatamente no espaço vazio que indica a unidade, a universalidade.


Só através da Meditação? Não! Também, e de maneira muito mais fácil, através da Música. O simples ato de ouvir uma música, atentamente, nos faz entrar no estado de iluminação. É o profundo Agora acontecendo de forma contundente.

Quando você, atentamente, escuta uma música, toda a noção de tempo desaparece. O que importa, então, neste momento? A Energia, a Vida, o Amor que emana da música. Veja que interessante.

Imagine, então, se você realmente conhecer tudo o que está ouvindo; ou pelo menos entender verdadeiramente o que realmente está acontecendo com a melodia, com a harmonia e com o ritmo da música que o está iluminando...

Pare um pouco para pensar. Veja que fantástico! Através da música, da plenitude da música, você trilha os caminhos da iluminação. O que você acha? Vamos conversar sobre isso?

Avante!

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*Amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961, Luiz Carlos Rigo Uhlik é especialista de produtos e Consultor em Trade marketing da Yamaha do Brasil., além de colunista nas Revistas Keyboard Brasil e Música & Mercado.





Jerimum de Olinda

CONHEÇA A SONORIDADE QUE VEM DO NORDESTE PELAS MÃOS DO TALENTOSO COMPOSITOR E PERCUSSIONISTA.

*Redação

Artista pernambucano com 23 anos de carreira, Jerimum de Olinda desde criança escutava música com o pai e era costume ser colocado para dormir ouvindo Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.  Mais velho, recebeu influência dos irmãos que ouviam em casa os clássicos LPs  “Cantoria”, do quarteto formado por Geraldo Azevedo, Elomar, Vital Farias e Xangai. Como demonstrava sua aptidão para música batendo em latas e baldes da casa, chamou a atenção do irmão mais velho, o Mestre Lua, músico que tocava na Banda Phoenix. 

A princípio, Mestre Lua propôs que o irmão mais novo começasse trabalhando como roadie, auxiliando os músicos nas passagens de som, montagem e desmontagem dos instrumentos. E, foi assim que Jerimum foi pegando gosto pelo ofício. 

Certa vez, ouviu falar em um grande percussionista pernambucano que fazia muito sucesso no exterior e resolveu comprar seu disco, era um disco de Naná Vasconcelos! Virou fã na primeira audição!! Desse dia em diante teve a certeza que seria percussionista, tanto que pouco tempo depois foi escalado para trabalhar na banda “Escala Vermelha”, entrando depois para o grupo “Os Moleques”, começando, em seguida a gravar em estúdio nas produções de Felipe Maia.

A grande oportunidade da carreira foi quando Jerimum começou a tocar com o músico Cláudio Almeida. Trabalhando com Cláudio, violonista respeitado, seu trabalho ganhou visibilidade e maturidade. Por possuir uma técnica apurada nas gravações de discos em estúdio, passou a gravar nos discos dos principais artistas de Pernambuco e de grandes nomes da música regional e nacional, tais como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Xangai, Amelinha, Geraldo Maia, Zoca Madureira, Maciel Melo, Banda Ave Sangria, Josildo Sá e Paulo Moura, Marina Elali, Domiguinhos, Sergio Ferraz, CD do Bale Popular do Recife,Flavio Jose, e também do seu ídolo, Naná Vasconcelos, dentre muitos outros. 

Foi percussionista das aulas espetáculo de Ariano Suassuna, Toca na Orquestra do Baile do Menino Deus, gravou a percussão da trilha sonora do filme Aos Ventos que Virão.  Participou do filme de Paulo Moura, Gravou com Maciel Melo uma trilha para a Turma da Mônica. Tocou na Opera Lua Alegria de Paulo Matrico. Participou do Som Brasil especial de Djavan.

Após mais de duas décadas de experiência, Jerimum gravou seu primeiro disco autoral Instrumental! O segundo de sua carreira.  A música 6, que dá título ao disco, é uma mostra do potencial sonoro do músico. “ENTRE AMIGOS”, de Charles Brown, baixista e produtor do disco junto com Jerimum, é ciranda, maracatu, samba e jazz numa só faixa. A música também traduz a atmosfera da gravação do disco, um trabalho feito por amigos que vêm se encontrando em trabalhos diversos e que tem um respeito e admiração mútuos.  O disco abre com a faixa BIAM DHIFÃ, de Jerimum de Olinda. A música foi composta inspirada nos movimentos do bailarino chamado Biam Dhifã. Jerimum foi imaginando a performance de Dhifã e compondo a música. Essa música tem grande importância afetiva para o percussionista, pois quando a finalizou, soube que Biam estava hospitalizado realizando tratamento de leucemia. 

Jerimum e Biam ouviram a música no hospital, num momento muito emocionante para ambos. Alguns meses depois Biam entrou em contato com Jerimum para dizer que havia se curado da leucemia e que a trilha do percussionista foi a trilha da sua cura! “EM SETE”, música de Jerimum “ENTRE AMIGOS” também traz ritmos afro brasileiros, uma ciranda intitulada “LIA”, em homenagem a sua irmã, cantada por Geraldo Azevedo; traz o samba “LUCIANA”, de Jerimum em homenagem a sua esposa; "RABECA TABLA JAM' de Jerimum de Olinda e Sergio Ferraz “BAIÃOZINHO PRA SIVUCA”, música de Claudio Almeida, com participação de Beto Hortis na sanfona; “COCO MODERNO”, como o nome já diz, é um coco que junta flauta à batida da pedaleira em loop; e como não podia faltar, o amigo irmão Cesar Michiles compôs e toca junto com Jerimum o frevo “ESSE É O TOM”, um duelo de flauta e pandeiros!! Um trabalho grandioso e expressivo. 


Contatos: 
Fone: (81) 99955-8957 TIM e Zap  
           (81) 98787-5314 OI 
E-mail: jerimumdeolinda@hotmail.com 

SAIBA MAIS SOBRE:







A  MISTURA  DO GOSPEL  COM O METAL  PROGRESSIVO DA  BANDA VIGANS

UM METAL PESADO, TÉCNICO E COM MUITA MELODIA, COMPLEMENTADO PELO TRATAMENTO ESPECIAL DADO AS LETRAS DE CADA CANÇÃO, TODAS EM PORTUGUÊS. CONHEÇA A BANDA VIGANS!

*Por Heloísa Godoy Fagundes 

Fundada em meados de 2000 na cidade de Campinas, interior de São Paulo, pelo baixista Marquinhos Uliam e pelo ex-vocalista Rafael Secco, a banda de Metal/Rock Progressivo VIGANS, diferentemente do habitual,  ingressou no meio musical com composições próprias conquistando uma legião de fãs.

Suas mensagens possuem um objetivo principal: levar a palavra de Deus, com mensagens de conforto e paz aos corações humanos, confrontando a religiosidade e o preconceito dentro e fora da igreja.

Seu reconhecimento se deve à seriedade e competência revelando um trabalho sério, maduro. A banda já participou de grandes eventos e tocou com vários artistas do meio Gospel, tais como: Brother Simion, Oficina G3, Militantes, PG, Elekta, entre outros. “No princípio tudo era feito como diversão, mas depois de algum tempo, percebemos que nosso som começava a atingir as pessoas de uma forma positiva. Anos depois consegui montar um time de músicos experientes e com um comprometimento profissional mantendo a mesma ideologia”, analisa Marquinhos Uliam

Em 2010, a banda ganhou uma nova formação mantendo intacta a essência de suas mensagens. “Sabemos que não podemos salvar o mundo, mas acreditamos que a mudança começa em nós, para isso temos que lutar e pedir forças para continuar, irmos ao encontro do nosso alvo e recomeçar”, conclui seus integrantes.

Além do Caos...


Após anos de estrada, a banda VIGANS lança seu álbum de estreia, de forma independente, visando uma maior liberdade para trabalhar, compor e divulgar o material. “Além do Caos” foi lançado  nos formatos digital e físico.

O disco contou com pré-produção musical de Ricky Furlani. Gravado e produzido no Mr. Som Estúdios em São Paulo, pela premiada dupla Heros Trench e Marcello Pompeu.

Temas como luta, superação, recomeço, fé e liberdade, podem ser encontrados em todo o disco, o que mostra a preocupação da banda em passar mensagens positivas e inspiradoras aos seus ouvintes. “O álbum 'Além do Caos' foi gerado e fundamentado dento do que vivemos no nosso dia-dia. Pretendemos passar uma mensagem de paz ao coração humano, pois infelizmente na atualidade vivemos em meio a um grande caos, onde pessoas vivem sem respeito a si mesmas e ao seu próximo. Nosso público alvo são as pessoas que estão vivendo em meio a esse caos”, comenta o baixista e fundador Marquinhos Uliam.

“Além das nossas letras, tentamos passar essa ideologia na nossa capa, a criança representando a pureza do coração e a caixinha de música uma esperança em meio a esse grande caos chamado mundo”, complementa o músico.

A arte gráfica de “Além do Caos”, foi desenvolvida pelo renomado designer Gustavo Sazes, conhecido por seus inúmeros trabalhos com grandes nomes na cena da música pesada.
"O álbum 'Além do Caos' foi gerado e fundamentado dento do que vivemos no nosso dia-dia. Pretendemos passar uma mensagem de paz ao coração humano, pois infelizmente na atualidade vivemos em meio a um grande caos, onde pessoas vivem sem respeito a si mesmas e ao seu próximo''.  Marquinhos Uliam - baixista e fundador.
 
Os integrantes da banda Vigans: Damiller Figueiredo - Vocal, Léo Toscaro - Guitarras Gustavo Golfetti - Guitarra, Marquinhos Uliam - Baixo, Edu Freitas - Bateria, Junior - Teclado.

SAIBA MAIS SOBRE A BANDA VIGANS:

Junior Keyboard, as teclas da banda Vigans...

Reinaldo Gonzaga Junior ou, simplesmente, Junior Keyboard é músico autodidata. Iniciou a carreira musical aos 8 anos de idade, tocando bateria. Ao longo do tempo foi se interessando por violão e guitarra onde, para aprender, recorreu a livros e apostilas. Aos 11 anos, deu início sua paixão pelas teclas e, hoje - teclado e piano - são seus instrumentos principais. 

Sob influências das bandas de  Metal, aprofundou-se no estudo do rock com teclado, passando a se dedicar às suas vertentes: Metal, Heavy Metal, Metal Progressivo, Melodic Death Metal, entre outros, por isso as influências de bandas como: Dream Theater, An Endless Sporadic, Children of Bodon, Épica, Nightwish, Evanescence, Skillet, Static X e Demon Hunter. 

Ingressou em sua primeira banda de escola chamada ACJ3, tocando rock, na década de 2000. Ao longo do tempo, começou a tocar na igreja, sozinho, aperfeiçoando sua audição e agilidade. Com o tempo, dedicou-se ao estudo da música clássica. Aos 16 anos, formou sua segunda banda chamada CR16, tocando músicas autorais e covers de rock gospel. Aos 23 anos, foi convidado a fazer um teste para se tornar um integrante da banda VIGANS, iniciando sua parceira com Gustavo Golfetti, Du Freitas, Mark Uliam, Leo Toscaro e Dan Figueiredo (conhecido a bastante tempo por frequentarem a mesma igreja).

 Junior já tocou em diversos eventos, tais como Marchas para Jesus, Festival Promessas de Curitiba, Demolicar e Music Hall, dentro da maior feira de música da América Latina, a ExpoMusic, nos anos de 2015 e 2016 com a Vigans. 

Atualmente, está trabalhando em seu projeto no YouTube que será lançado em breve e faz viagens com a banda e eventos à parte com outros cantores. Já dividiu o palco com grandes nomes da música gospel, dentre eles, Fernandinho, Livres Pra Adorar e André Valadão. 

Dedica-se ao estudo da Black Music, Soul Music, Disco Music e Música Eletrônica tendo, como referência, Steve Wonder, Banda Templo Soul e Kirk Franklin. Seu set up é composto por um Korg PS-60 Custom e um MicroKorg XL, porém já trabalhou com synths como Roland RS-5, Roland linha XP, Korg 0-5 RW e Yamaha S 70.

SAIBA MAIS SOBRE JUNIOR KEYBOARDS:

https://www.instagram.com/juniorkeyboards/


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* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Amante da boa música, está há 10 anos no mercado musical de revistas. Já trabalhou na extinta Revista Weril e atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil.