sábado, 29 de outubro de 2016

O HALLOWEEN

NO DIA 31 DE OUTUBRO COMEMORA-SE O HALLOWEEN, MAIS CONHECIDO NO BRASIL COMO O “DIA DAS BRUXAS”. QUE TAL CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE ESSA DATA ASSOMBROSA? ALÉM DAS CURIOSIDADES, A REVISTA KEYBOARD BRASIL PREPAROU UMA PEQUENA SELEÇÃO MUSICAL DE ASSUSTAR! 
* Redação

As comemorações do Halloween são mais comuns nos países anglo-saxônicos, em especial nos Estados Unidos. No Brasil, o Dia das Bruxas se infiltrou em nossas comemorações de forma tímida. Apesar de sua pequena influência, pode ser visto em escolas, clubes, casas noturnas e shoppings de várias cidades. 

Muitos nacionalistas dão créditos à influência do imperialismo cultural americano à vinda do Halloween. Desse modo, alguns brasileiros localizados em São Luiz do Paraitinga, cidade paulista, decretaram o dia 31 de outubro como o dia oficial do Saci Pererê – em protesto à inclusão do Halloween. A maioria das manifestações criticavam a posição dos brasileiros em importar a cultura americana, já que o país tem grande diversidade folclórica que não é aproveitada e muito menos comemorada.

História...
O Halloween é uma tradição praticada há mais de 3 mil anos, iniciada pelos povos Celtas e celebrado na noite de 31 de outubro. A palavra “Halloween foi adaptada ao longo do tempo, por conta do Dia de todos os Santos, comemorado em 1º de novembro, que em inglês significa 'All Hallows Eve', cuja abreviação se tornou Halloween.

A prática de se fantasiar nessa data se deu justamente pela crença que os celtas tinham neste dia especial. Esses povos afirmavam que, na noite do dia 31 de outubro, o véu que cobre o mundo astral e a Terra deixava de existir exatamente à meia noite. Para se protegerem de possíveis perigos, os celtas se cobriam com peles de bichos e máscaras de Deuses para não serem reconhecidos por espíritos ruins, já que neste momento eles teriam mais facilidade de fazer "travessuras" com os seres da Terra. Essa prática, então, começou a ser adotada e é perpetuada até hoje, por meio das fantasias usadas no dia de Halloween.

“Jack O Lantern”...
Símbolo típico do Halloween, a abóbora iluminada por uma vela em seu interior é feito com o objetivo de pedir as boas vindas dessa data e desse novo ciclo que se inicia na vida de todos.

“Gostosuras ou travessuras?”...
A prática de oferecer doces no Halloween, que costuma ser mais presente na América do Norte, na qual as crianças batem de porta em porta e dizem: Gostosuras ou Travessuras?, também tem origem no povo celta. 

Algumas canções...
Lançado em 1983, “Thriller” é um clipe que revolucionou a história da música. O sucesso criado por Michael Jackson foi tanto,  que é constantemente eleito por inúmeras revistas especializadas em música, como o melhor vídeoclipe de todos os tempos.


Composta em 1989, pela banda americana de Punk Rock Ramones, ‘‘Pet Sematary’’ foi originalmente escrita para o filme - de mesmo nome - de Stephen King. Na época de lançamento, tornou-se um dos maiores hits executados nas rádios. 


A canção ‘‘Sympathy for the Devil’’,  da banda britânica de Rock, The Rolling Stones, foi lançada como a faixa de abertura de seu sétimo álbum de 1968. Escrita por Mick Jagger e creditado por Jagger e Richards, a música foi classificada em 32ª posição pela Revista Rolling Stone na lista das 500 melhores canções de todos os tempos. Segundo algumas fontes, a música seria inspirada em uma visita de Jagger a um centro de candomblé na Bahia. Mas foi Keith Richards quem sugeriu o ritmo, que lembra um samba, além de ser motivou para várias acusações de satanismo feitas contra a banda. 


‘‘Toccata e Fuga em Ré Menor’’, composta por Johann Sebastian Bach é uma música no mínimo misteriosa.Não se sabe o porquê da associação dessa peça para órgão - um instrumento utilizado em igrejas cristãs - a filmes e desenhos de mistério ou terror, como o 
‘‘Fantasma da Ópera’’. Seja como for, não existe outra peça para órgão mais conhecida que esta, composta entre 1703 e 1707. 









quarta-feira, 26 de outubro de 2016

PROJETO ACALANTO


NO ACONCHEGO DO ÚTERO MATERNO, O SOM DE VOZES INVADE O SILÊNCIO. ACALANTO - PROJETO CRIADO POR ISADORA CANTO PROPÕE UMA VIVÊNCIA ÚNICA E PROFUNDA, UMA CONVERSA ATRAVÉS DA MÚSICA QUE FORTALECE O VÍNCULO ENTRE MÃE, PAI E BEBÊ ANTES E DEPOIS DO NASCIMENTO.

 *Por Heloísa Godoy Fagundes

CANTO E VIVÊNCIA MUSICAL NA GESTAÇÃO E PÓS-PARTO

Um dos fortes objetivos do Acalanto é fortalecer o vínculo afetivo mãe-bebê e facilitar a comunicação ainda na barriga ou após o nascimento. Por meio de jogos musicais, composição de canções, visualizações, sensibilização instrumental, canto, relaxa-mento e outras atividades musicais, o Acalanto ajuda a mãe a vivenciar de modo mais profundo sua experiência de maternidade e a aproximar-se do universo infantil ainda distante e imaginário. 

Nos encontros também são utiliza-das as músicas trazidas pelas mães - do repertório diário, cantigas tradicionais, cantigas de ninar - para que possam trabalhar a voz cantada e as manifestações tradicionais da nossa cultura, compondo uma ferramenta riquíssima no processo de vivência da maternidade.?Além do CD do Projeto Acalanto “Vida de Bebê”, indicado ao Grammy Latino, também gravamos o CD (Meus Sons) contendo as músicas vivenciadas durante o curso e os sons dos ricos instrumentos sobre a barriga, além do coração do bebê e da mãe! Este CD, você leva para casa e usa durante a gestação, parto, pós parto e para o resto de suas vidas!

No curso, a música e seus benefícios serão vivenciados de várias formas, são elas:
1.  Breve conversa sobre a comunicação da mãe com seu bebê e os benefícios da música nesse processo;
2. Sensibilização instrumental sobre a barriga e bebê;
3. Composição da própria canção e repertório gestacional;
4. Construção de um instrumento musical (útero materno) que será usado na gestação, parto e toda infância;
5. Vivências que trabalham o corpo, o novo ritmo de vida, a improvisação, já que nessa nova fase é importante saber improvisar;
6. Trabalhando medos e anseios através de movimentos e massagens no bebê;
7. Sensibilização auditiva para reconhecimento dos choros do bebê;
8. Relaxamento dirigido;
9. Técnica de canto e respiração, focando o períneo, preparando o corpo da mãe para o parto e vida.
10.  Filme a respeito da gestação e mais...

MANEIRAS DE ACALANTAR...
- Qualquer encontro tem a duração de uma hora que pode ser individual ou com o  casal;
- Acalanto semanal, quinzenal ou mensal, desde o início da gestação ou quando sentir vontade! Neste, apenas o Acalanto semanal dá direito também aos CDs Vida de Bebê e Meus Sons;
- Acalanto intensivo, apenas quatro encontros FOCADOS, inclusos CDs Vida de Bebê e  Meus Sons;
- Aulas de violão na gestação e pós parto, Canto popular e apenas a gravação do CD Meus Sons.

SOBRE ISADORA CANTO...
Isadora Canto é nascida no Rio de Janeiro em uma família extremamente musical.  Se formou em música pela Faculdade Santa Marcelina, quando nasceu seu primeiro filho, Theo. Essa gestação deu início a uma vivência extremamente sonora e criativa para Isadora, que juntou suas duas paixões: a música e a maternidade. Partindo da própria experiência de música com seu bebê ainda no ventre, ela realizou estudos e pesquisas por diversos países. Comprovando os benefícios da música para mães, pais e filhos durante a gravidez, fundou o  “Projeto Acalanto” de música na gestação. Em 2005, lançou o CD Vida de Bebê, que foi indicado ao Grammy Latino em 2007 na categoria Melhor CD infantil.

Em 2008, teve sua segunda filha, Lia, e comprovou a força do vínculo musical para um novo ser. Além do Acalanto, Isadora coordena o único coral do mundo formado por mães com seus bebês, o "Materna em Canto”, completando 8 anos de mergulho nesse universo musical e maternal. Esse ano lançou seu segundo álbum Vida de Criança, já em turnê por todo país.

SERVIÇO:
Onde Acalantar?
O Canto Acalanto fica na cidade de São Paulo, no bairro da Pompeia.
Ligue para Isadora Canto ou mande um email
(+5511) 9-8362 7202
contato@projetoacalanto.com.br


SAIBA MAIS SOBRE ISADORA CANTO:

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* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Amante da boa música, está há 10 anos no mercado musical de revistas. Já trabalhou na extinta Revista Weril e atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil.

EXPOMUSIC 2016 VENDE R$ 240 MILHÕES E OFERECE 320 HORAS DE MÚSICA PARA O PÚBLICO

NOVAS INICIATIVAS PARA AMPLIAR A REALIZAÇÃO DE NEGÓCIOS E CENTENAS DE ATRAÇÕES ATRAÍRAM 42 MIL PESSOAS PARA O EVENTO.

*Redação

Quarto maior evento profissional da música no mundo, a Expomusic 2016 – Feira Internacional da Música foi encerrada no Anhembi, em São Paulo, dia 25 de setembro passado. Nos cinco dias do evento, as 130 empresas expositoras – que representam mais de 300 marcas nacionais e estrangeiras – venderam em torno de R$ 240 milhões em instrumentos musicais, equipamentos eletrônicos, acessórios, tecnologia e outros produtos e serviços.

“A Expomusic representou o fim de um ciclo de queda e o início da retomada das vendas. A Música tem poder!”, comemora Synésio Batista da Costa, presidente da Abemúsica – Associação Brasileira da Música, promotora do evento junto com a Francal Feiras.


As novas iniciativas para ampliar a realização de negócios entre expositores e lojistas e as centenas de atrações musicais da programação oficial e dos estandes atraíram 42.087 pessoas para o evento, número 17,2% maior que o da edição anterior. Desse total, 5.258 foram compradores que visitaram a feira atrás das novidades para abastecer seus estabelecimentos.

Segundo Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, a mudança no formato da Expomusic foi estratégica e deixa a feira alinhada com os eventos internacionais do setor. “É uma tendência mundial que as feiras de negócios ofereçam mais conteúdo aos visitantes, e numa feira de música esse conteúdo passa obrigatoriamente pelo entretenimento”.

Rodada  de  Negócios
Somente as Rodadas de Negócios, iniciativa inédita criada para ampliar a realização de negócios na feira, renderam em torno de R$ 3 milhões. Nos três primeiros dias da Expomusic (21, 22 e 23), foram realizados 218 encontros pré-agendados entre 35 empresas expositoras e 30 pequenos lojistas.

Márcio Parente, proprietário da loja Songs, de Araguaína/TO, esteve entre os lojistas que participaram das Rodadas, onde conversou com oito empresas, fechou quatro pedidos e deu início a outros. Ele elogiou o formato de atendimento: “É fundamental um espaço que favoreça a aproximação do lojista com as marcas, ainda mais para aqueles de regiões distantes dos grandes centros”.

Programa lojista VIP
Para potencializar ainda mais os negócios durante a Expomusic, a Abemúsica e a Francal Feiras patrocinaram o Programa Lojista VIP, que trouxe 154 lojistas de 23 Estados do Brasil para a feira.

Novos Negócios
Juntamente com as Rodadas, neste ano a Expomusic criou outros mecanismos de fomento ao mercado da música, como o “Minha Primeira Expomusic”, que reuniu empresas estreantes numa área coletiva e com montagem projetada especialmente para viabilizar financeiramente sua participação.

O músico e proprietário Pithy Cajonero foi um dos expositores do espaço. Para ele, primeiro fabricante brasileiro de cajón (tradicional instrumento de percussão do Peru), a participação na feira foi estratégica para aquecer as vendas de final de ano. “Alcançamos todas as metas com um investimento acessível, que, inclusive, já foi pago com os pedidos tirados na própria feira”.

Outra novidade desta edição, o “Music Store”, abriu espaço para lojas de instrumentos musicais e de acessórios venderem seus produtos diretamente aos visitantes da feira. Entre elas estava a X5 Music, que levou para a feira guitarras, palhetas e seu carro-chefe: uma variedade de ukulele. Márcio Ribeiro, proprietário do negócio, disse que se surpreendeu com a aceitação do público e o número de visitantes da feira. “A repercussão foi bastante positiva. Este espaço tem tudo para crescer nas próximas edições”, projeta.

Centenas de atrações
O novo local da Expomusic, o complexo do Anhembi, possibilitou a oferta de uma ampla programação voltada ao entretenimento do público. No total, foram mais de 320 horas de música e tecnologia que se espalharam pelo pavilhão de exposições e pela Arena Expomusic, formada pelo auditório Elis Regina e a área externa que contempla o espelho d'água.

Rock Lounge
O Rock Lounge recebeu uma multidão de pessoas que interagiram com tatuadores, exposições (de Lobo, Fernando Victorello e Man Project 33), live painting (com os artistas plásticos Carolina Saidenberg, Paula Jardim, Portman, Thiago VERDEEE, SUR e Fernando Berg), lojas temáticas de rock e música (vinis, camisetas de bandas, rockabília), food trucks temáticos de música, showcase e confraternização de bandas.

No palco flutuante, 40 bandas independentes agitaram uma multidão que se aglomerou às margens do espelho d'água. Entre elas, Bula, Topaz, Toyshop, Instinto, FM Solo, Mattilha, Sioux 66, NDK e Kick Bucket. No domingo (25), o roqueiro Supla fez uma aparição surpresa e encerrou a Expomusic 2016 com show no palco flutuante.

Arena  Expomusic

A Arena Expomusic foi o palco para grandes shows. Nela se apresentaram as bandas convidadas (Kronix, Templo Soul, Big Time Orchestra e Dejavu), os músicos do tradicional Barkley Smooth Jazz Festival e a atração internacional Aaron Spears, que integrou a Zildjian Tour junto com o baterista e produtor brasileiro Fabiano Manhas.

O local abrigou também as finais de dois festivais de música. Pelo “Music Hall Festival Get My Idol”, 30 bandas demonstraram seu talento para o público e o júri presidido pelo cantor e compositor Toni Garrido. A grande vencedora foi a Funk na Kombi, acompanhada pelas bandas Vibehouse e Dani Andrade no segundo e terceiro lugares.

O outro festival, “São Paulo é Tudo de Bom, a Expomusic Também”, teve shows das 14 finalistas e foi vencido pela banda paulista Labbers, com a música “Vem Curtir São Paulo”.

“O Rock Lounge surpreendeu. As apresentações na Arena Expomusic encantaram o público, inclusive os shows sobre o lago, que atraíram uma multidão”, lembra Synésio. “Não tem pra ninguém!”.

Estandes
No pavilhão do Anhembi, os expositores entretiveram o público com dezenas de pocket shows, sessões de autógrafos e workshops de artistas consagrados em seus estandes, como Ivan Lins, Pepeu Gomes, Sandra de Sá, Planta e Raiz, bandas Malta e Bula, e muitos outros.

Conhecimento
Profissionais das mais diversas áreas ligadas à música – músicos, lojistas, produtores musicais e de shows – e mesmo os apenas aficionados, ganharam uma programação especial de palestras e bate-papos.

No Expomusic Talks, mais de 80 especialistas se revezaram nos cinco dias da feira em palestras e painéis de curta duração (cerca de 30 minutos) sobre comunicação, tecnologia, marketing digital, inovação e outros temas. Entre os palestrantes, estiveram representantes de startups e de grandes corporações, como Black Friday Brasil, Google, Reclame Aqui, Locaweb, Time For Fun, Ecad e muitos outros.

O Rockshow Experience, no último dia da Expomusic (25), se converteu numa grande confraternização de bandas novas, com quase 20 palestras sobre motivação, produção, mercado, self marketing e a história de vida de renomados profissionais e artistas.

Alguns dos convidados foram Marcão Brito, guitarrista do Charlie Brown Jr.; Fê Lemos, baterista do Capital Inicial; Paulo Vaz, produtor e tecladista da banda Supercombo; Catito Maia, criador da Chilli Beans; os premiados produtores musicais Lampadinha e Wagner Fulco; Junior Camargo, diretor da 89 Rádio Rock; Sérgio Hinds, guitarrista e produtor da banda O Terço; MRossi, apresentador do programa MRossi Rockshow e produtor de todas atrações do Rock Lounge; e outros.

Incentivo à música
As crianças que visitaram a Expomusic também tiveram uma programação exclusiva – nesse caso, voltada à educação musical. As Oficinas de Iniciação Musical ofereceram orientação gratuita de especialistas e professores em quase 20 sessões de brincadeiras e exercícios que estimulam a vivência da música.

Antes delas, nos dois primeiros dias da feira foram os professores, lojistas e demais interessados que puderam assistir a apresentações sobre as diversas formas de abordar a educação musical para crianças, um resumo de pedagogias e propostas e o uso de instrumentos construídos para iniciação musical.

Numa outra atividade ligada ao incentivo à música, a Expomusic abrigou a performance do projeto “ForaDaCaverna”, grupo musical, formado por alunos e ex-alunos das bandas das EMEF Frei Francisco de Monte Alverne e Presidente João Pinheiro. Eles recepcionaram os visitantes em sessões musicais de 50 minutos, logo na entrada principal da feira, em três dias da feira.

A já tradicional Visitação Escolar, programa da Abemúsica para incentivar o estudo da música, neste ano recebeu cerca de 2 mil alunos na Expomusic. Eles vieram de mais de 60 ONGs, projetos sociais e outras instituições de ensino para entrar em contato com os instrumentos musicais dos expositores e aproveitar a programação musical da feira.

A próxima edição promete! 







terça-feira, 25 de outubro de 2016


Olá amigos (as)

Há semanas, estive visitando algumas entidades, ONGs, que utilizam a música como ferramenta de inclusão social para crianças, jovens e adultos e, até mesmo, idosos.

E fiquei surpreso. As entidades e ONGs recebem Instrumento Musicais de doações principalmente do Criança Esperança e da Abrinq, mas se esquecem de doar material didático musical. 

Falando com um professor de música, voluntário, percebi que o desenvolvimento é muito demorado, as lições são copiadas a mão, o aluno perde a folha... É muito trabalho.

Vendo isso, criamos esta ação entre amigos para possibilitar a Keyboard Editora de doar para estas instituições, cadernos de música (com pauta musical).

Cada caderno custa R$15,00 (quinze reais) mas você pode doar o valor que quiser, todo o valor arrecadado até dia 10 de Novembro será convertido em Cadernos e doados às instituições sérias que são fiscalizadas pelo Criança Esperança e pela Abrinq.

Por isso, peço sua ajuda. Se puder, doe mais que um caderno, quantos desejar.

Basta clicar neste link

Para fazer a doação, se preferir, entre no site da Keyboard:
Logo na parte superior tem um botão para doar e conhecer melhor esta ação.

Conto com vocês!
Maestro Marcelo Fagundes



O Mestre Erudito do Classic Rock JON LORD
CONSIDERADO POR MUITOS COMO UM DOS MAIORES E MAIS INFLUENTES MÚSICOS DO ROCK EM TODOS OS TEMPOS, JON LORD FOI INCENTIVADO DESDE MUITO CEDO A DESENVOLVER SUAS HABILIDADES MUSICAIS. PIANISTA E ORGANISTA, VIRTUOSO E PROLIXO, ALÉM DO DEEP PURPLE E WHITESNAKE, TOCOU NAS BANDAS PAICE, ASHTON & LORD, THE ARTWOODS E THE FLOWER POT MEN. PERSISTENTE, IMPEDIA QUE IDEIAS FOSSEM DEIXADAS DE LADO NOS PROCESSOS DE COMPOSIÇÃO. UM MÚSICO QUE GOSTAVA DE OUVIR O QUE SEUS COMPANHEIROS TINHAM A APRESENTAR. E, CORDIALMENTE TRABALHAVA PARA QUE CADA ÁLBUM GRAVADO FOSSE SUPERIOR AO ANTERIOR TESTEMUNHANDO SUA GRANDEZA. UM VERDADEIRO LORD.

 * Por Amyr Cantusio Jr.


Jonathan Douglas Lord, mais conhecido como Jon Lord nasceu em plena Segunda
Guerra Mundial, em Leicester, na Inglaterra, em 9 de junho de 1941.

Aos 5 anos, começou a ter aulas de piano clássico incentivado principalmente por seu pai que era saxofonista. Rapidamente, aprendeu o repertório de Bach e também temas pop.

Aos 19 anos, sonhando se tornar um ator, recebeu uma bolsa de estudos em Londres, para onde se mudou. Ao mesmo tempo, começou a tocar em pubs, apresentando um repertório que misturava jazz e rhythm and blues, influenciado por músicos como Jimmy Smith e Jerry Lee Lewis.

A carreira de ator foi ficando para trás enquanto Lord ia fazendo currículo com bandas como The Artwoods e Santa Barbara Machine Head, nas quais o órgão Hammond (instrumento que adotara como o seu preferido) já se destacava, conduzindo as músicas. 

Cofundador da banda Deep Purple...

O Deep Purple teve início em 1968, com o nome Roundabout. A banda se apresentava na América a início como acompanhantes do artista Chris Curtis. A primeira formação, que lançou três discos de pouca repercussão (Shades of Deep Purple, The Book of Taliesyn e o álbum homônimo Deep Purple) contava com o vocalista Rod Evans, o guitarrista Ritchie Blackmore, o baixista Nick Simper, e o baterista Ian Paice, além do próprio Jon Lord nos teclados. 

O nome Deep Purple foi sugerido por Ritchie Blackmore, e retirado de uma música que a sua avó gostava. Em 1969, resolveram arriscar uma mudança no direcionamento musical da banda, convidando o vocalista Ian Gillan (ex-Episode Six) e o baixista Roger Glover (ex-Episode Six), passando a buscar um estilo que misturasse música clássica europeia ao hard rock, que surgia na Inglaterra. Coisas como Procol Harum, The Nice e Van Der Graaf Generator. Desta forma lançaram o LP Concerto for Group and Orchestra que foi recebido com respeito (e com um pouco de estranheza) pela crítica. Não foi, todavia, um grande sucesso de público. 

Dariam uma virada de 180 graus em 1970, com o álbum Deep Purple in Rock, um clássico petardo, um dos mais impactantes álbuns do rock setentista. Vide em detalhes as performances alucinantes de Lord, Blackmore e Gillan em especial, transformando imedia-tamente o Deep Purple em uma banda muito conhecida e influente. São deste disco alguns dos primeiros grandes clássicos da banda, "Speed King", "Child in Time" e "Black Night". 

Mais além, citaria LPS clássicos com a presença marcante de Jon Lord na estrutura musical (acho-os principais e mais relevantes) holística do grupo como: Shades of Deep Purple (1968); The Book of Taliesyn (1968); Deep Purple (1969); Concerto for Group and Orchestra (1969, ao vivo); In Rock (1970); Fireball (1971); Machine Head (1972); Made In Japan (1972, ao vivo); Who Do We Think We Are (1973); Burn (1974); Stormbringer (1974); Come Taste the Band (1975); Perfect Strangers (1984); The House of Blue Light (1987); Slaves and Masters (1990); The Battle Rages On... (1993); e Purpendicular (1996).

Jon Lord como compositor, pianista, formação erudita sólida, virtuo-se nos teclados, em especial o órgão Hammond e o Grand Piano (sua marca registrada!) faria ainda álbuns solos deslumbrantes e marcantes, dos quais nos anos 70 eu furei os LPS de tanto ouvir. 

Cito estes em especial, com certeza, os melhores: Gemini Suite (1972); Windows (1974), com este cast estupendo: Jon Lord - teclas, piano  David Coverdale - vocais  Ray Fenwick - guitarra  Tony Ashton - piano  Glenn Hughes - baixo, vocais  Pete York - bateria; Sarabande (1976), este considero a “masterpiece” um trabalho realizado com a Munich Chamber Opera Orchestra conduzida pelo maestro Eberhard Schoener e o grupo, com temas de J. S. Bach, solos e melodias esmagadoras, permanece 100% magnífica!; Before I Forget (1982), em especial gosto de 2 faixas neste LP, uma versão da Toccata em Dm de Bach com o virtuose batera Simon Phillips e Tender Babes com o falecido batera Cozy Powell.

Lord ainda seria o tecladista de base do famoso grupo de David Coverdale “WHITESNAKE” junto ao qual registraria inúmeras outras obras primas. 

De grande contribuição à música, Lord foi condecorado em 2010 como membro honorário da Stevenson College, nos Estados Unidos. Em 2011, também foi homenageado com o título de doutor honorário em música na Universidade de Leicester, cidade onde nasceu. Em 2009, 3 anos antes de sua morte, Lord se apresentou no Brasil com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, na Virada Cultural paulistana. 

Uma brilhante carreira! Prolífera, bela, pomposa e marcante, tanto na história do Classic Rock quanto no Erudito de vanguarda!!




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*Amyr Cantusio Jr. é músico piano, teclados e sintetizadores) compositor, produtor, arranjador, programador de sintetizadores, teósofo, psicanalista ambiental, historiador de música formado pela extensão universitária da Unicamp e colaborador da Revista Keyboard Brasil.



HOME  STUDIO OUTROS EQUIPAMENTOS

COMPUTADORES, INTERFACES DE ÁUDIO, MICROFONES, MONITORES... NAS ÚLTIMAS COLUNAS PUDEMOS CONHECER UM POUCO MELHOR ESTES EQUIPAMENTOS. MAS EXISTEM MUITOS OUTROS QUE OS PROPRIETÁRIOS DE HOME STUDIOS PODERÃO UTILIZAR EM SUAS PRODUÇÕES. NA COLUNA DE HOJE, VEREMOS INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE ALGUNS DELES.

 * Por Murilo Muraah 

FONES DE OUVIDO
Existem  diferentes  tipos  de  fones  de  ouvido  para  uso  no  estúdio  e  ressalto  aqui  a importância de escolher o tipo correto para cada situação. Os fones de ouvido profissionais para estúdio costumam ser circumaurais (também chamados de over-ear) e são abertos, semi-abertos ou fechados. A parte que fica atrás dos alto-falantes dos fones, mais fechada ou mais aberta, é que determina essa classificação.

Em geral, os fones de ouvido fechados são utilizados pelos músicos durante a gravação, pois ajudam a minimizar o vazamento do som dos fones nos microfones. Já durante a mixagem, precisamos de fones de ouvido com resposta de frequência transparente, com boa resposta de graves, boa extensão de agudos e bastante confortáveis, pois provavelmente passaremos horas e horas com eles durante nossas produções. Por isso, fones abertos costumam ser a melhor escolha durante a mixagem.

Em home studios, onde a acústica da sala costuma ser muito problemática, fones de ouvido de qualidade são fundamentais no momento da mixagem. É muito comum vermos home studios que contam apenas com fones de ouvido, não possuindo monitores de referência.

Lembre-se de não utilizar os fones de ouvido com volume muito alto e de fazer uma pausa de cerca de 10 minutos a cada hora de uso dos fones.

CONTROLADORES MIDI
Equipamentos que utilizam o protocolo MIDI para controlar instrumentos virtuais, plugins e diferentes funções dos softwares de produção musical. Podem conter teclados, pads, faders, knobs, botões diversos e outras formas de controlar uma variedade imensa de parâmetros. O uso de controladores MIDI com samplers e sintetizadores vai muito além do simples controle de quais notas estão sendo tocadas e com qual intensidade - o próprio processo criativo musical atual é bastante influenciado pelo desenho dos timbres e de inúmeras possibilidades de execução sonora oferecidos por estas tecnologias. 

APC40 mkII, controladora da Akai para Ableton Live.


INTERFACES MIDI
Permitem conectar diferentes equipamentos MIDI ao seu computador. Algumas interfaces de  áudio  já  contêm  interfaces  MIDI  embutidas  e  muitos  controladores  MIDI atualmente dispensam a necessidade de uma inter-face MIDI, pois podem ser conectados diretamente ao computador, geralmente a partir de uma porta USB. 

MESAS DE SOM
Podem ser analógicas, digitais ou híbridas. As mesas de som digitais ou híbridas podem conter interfaces de áudio embutidas, ou mesmo funcionar como controladoras MIDI através de faders motorizados, knobs e botões inteligentes, permitindo sua completa integração com o computador para operação do seu software de produção musical.

Em home studios de pequeno porte, não é incomum a utilização de uma interface de áudio com apenas duas entradas para a gravação em tempo real de múltiplos canais. Isso é possível graças  ao  uso  de  uma  mesa  de  som  que  possibilitará  a  mixagem  dos múltiplos  canais  e fornecerá apenas uma saída estéreo a ser gravada pela interface. Nesses casos, é importante lembrar que a mixagem dos instrumentos deve ser feita na mesa de som durante a gravação, pois os instrumentos não ficarão disponíveis individualmente para edição e mixagem no software - apenas o arquivo estéreo já com a mixagem feita na mesa.

Da mesma forma, é muito comum encontrarmos home studios que sequer contam com mesas de som. Isso é possível pois a gravação dos instrumentos pode ser feita diretamente pela interface de áudio e a mixagem pode ser realizada no software.

DI
Um DI, também chamado de Direct Box, permite realizar o balanceamento de sinal, minimizando os ruídos induzidos por interferências eletromagnéticas no cabo, além de realizar a conversão de impedância, permitindo ligar equipamentos com alta impedância de saída em entradas de microfone  de  baixa  impedância.  Por  exemplo:  se  quisermos ligar uma guitarra diretamente em nossa interface de áudio, precisaremos utilizar um DI. Fique atento: algumas interfaces já possuem entradas específicas para instrumentos de alta impedância, dispensando o uso de um DI externo.

DSP

Pré-amplificadores, equalizadores, processadores  de  dinâmica  (compressores,  gates, limiters, expanders, etc.), reverbs, delays, chorus e tantos outros processadores de efeitos... 

Hoje estamos acostumados a encontrar uma grande variedade de plugins de áudio diretamente em nossos softwares ou através de diversas empresas fabricantes de plugins. O limite de uso destes plugins geralmente será dado pela capacidade de processamento do nosso computador.

Um DSP (Digital Signal Processor) é um hardware que permite processar plugins fora do computador, economizando o processamento do computador. Existem também interfaces de áudio que já contam com DSPs embutidos, como as da série Apollo, da Universal Audio. 
Apollo Twin, interface de áudio 
com DSP da Universal Audio. 

PERIFÉRICOS (HARDWARE)
É  importante  sabermos  que  muitos  plugins  que  usamos  hoje  são  inspirados  nos equipamentos hardware que eram amplamente utilizados antes que essa tecnologia se tornasse disponível. Isso quando não são cópias (muitas vezes autorizadas) de equipamentos clássicos! Mas apesar da ótima qualidade de muitos destes plugins, os equipamentos hardware não deixaram de ser utilizados nem se tornaram obsoletos.

CABOS DE AUDIO
Muitas vezes subestimados, os cabos de áudio são extremamente importantes para a qualidade do seu sistema. Por isso, tenha à disposição cabos de qualidade não apenas para ligar seus monitores, mas também bons cabos de microfone, de instrumentos e para ligar qualquer equipamento durante suas produções. 
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*Murilo Muraah é Bacharel em Comunicação Social pela FAAP e proprietário da Muraah Produções, onde atua como professor de áudio analógico e digital, produtor musical, compositor de trilhas sonoras e músico. É também supervisor dos cinco estúdios de gravação e mixagem das Fábricas de Cultura das zonas norte e sul de São Paulo além de colaborador da Revista Keyboard Brasil.