A SURPREENDENTE SONORIDADE INSTRUMENTAL DA BATERIA PELAS MÃOS DE DI STEFFANO
A
MÚSICA INSTRUMENTAL BRASILEIRA É MUNDIALMENTE CONHECIDA E A SAFRA DE NOVOS
ARTISTAS QUE TRILHAM O CAMINHO DA BOA MÚSICA É ABUNDANTE. ESTE É O CASO DO
BATERISTA DI STÉFFANO.
* Por Heloísa Godoy
Músico
brasileiro com mais de vinte anos de carreira, três discos lançados e um DVD,
Di Stéffano Wolff Bazilio ou, somente, Di
Stéffano como é conhecido, é compositor, baterista, produtor,
arranjador e educador musical. Natural do Rio Grande do Norte, o músico começou
a tocar bateria desde muito cedo e, aos 10 anos, fez suas primeiras
apresentações.
Radicado
em Brasília após longo período no Rio, Di Stéffano realizou trabalhos com
grandes nomes da música, dentre eles Boca Livre, Carlos Malta, Leny Andrade,
Daúde, Dominguinhos, Sergio Farias, Ivan Mazuze, Geraldo Azevedo, Arthur Maia,
Ricardo Silveira, Diogo Monzo Trio, João Donato, José Carlos Almeida, Ivan
Mazuze, Marcos Lussarray, Carlinhos Veiga, Banda Canal, Guilherme Arantes,
Daniel, Marcelo Martins, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Zé Ramalho, entre outros.
Em
sua música, sua sonoridade caracteriza-se em incluir elementos do samba, jazz,
fusion, música nordestina; sempre com um repertório muito alegre, melódico,
cheio de sutilezas com sotaques que passeiam pela música brasileira e africana.
Entre
os prêmios recebidos estão o Grammy Latino 2010 com o CD “O Tempo e a Música”
do baixista Arthur Maia e o de Melhores da Música Brasileira (Menção Honrosa)
com o CD “Recomeço”, de 2016.
RECOMEÇO (2016)
Di Stéffano
Independente
Lançado em dezembro de 2016, “Recomeço” é o terceiro disco solo de Di Stéffano. Autor e arranjador das 11 faixas (três delas em parceria), neste trabalho o músico se cercou de grandes instrumentistas: no Acordeon, Lulinha Alencar, na guitarra, Daniel Santiago, no violão, Sergio Farias e Cacá Velloso, no sax, Josué Lopez, Marcelo Martins e o moçambicano Ivan Mazuze, no piano, David Feldman, André Mehmari, Vitor Gonçalves, Emerson de Oliveira e Eduardo Taufic, na percussão Gustavo di Dalva, na clarineta Renata Menezes e no trompete e flugel, Jessé Sadoc, Fabinho Costa e Marcos Santos. Trabalho gráfico de Cleiton Martorano. Um CD primoroso que confirma ainda mais o nome de Di Stéffano na lista da nova safra de grandes músicos brasileiros.
PRINCIPAIS SHOWS
RECOMEÇO (2016)
Di Stéffano
Independente
PRINCIPAIS SHOWS
Encontro
IMESUR – Chile 2016
Ivan
Mazuze – Turnê Ubuntu 2016/2017
Boca
Livre – Turnê Boca Livre e Ao Vivo 2007/ 2008
Carlos
Malta – Turnê pelo Brasil – shows em vários festivais, dentre eles, o Mimo 2012
/ 2014
Arthur
Maia – Shows no Brasil e turnê pela África do Sul 2006
Casa
Thomas Jeferson – Brasília – Brasil 2010, 2014 e 2017
Embaixada
dos EUA em Brasília – 03 de julho de 2012
Turnê
Circular Brasil – Petrobrás 2007
Sala
Baden Powell – Rio de Janeiro 2010
Daniel
e Orquestra Sinfônica de Brasília 2016
Guilherme
Arantes e Orquestra Sinfônica de Brasília 2016
DISCOGRAFIA PRINCIPAL - SOLO
CD
Ribeira Jam – 2006
DVD
Di Stéffano ao Vivo – 2008
CD
Outros Mares – 2012
CD
Recomeço – 2016
SIDE MAN
Cd
Daúde (RJ)Codigo D – Lab 40 2015
Cd
Ricardo Silveira (RJ) Jeri ao vivo – Sonora Music 2016
Cd
Arthur Maia (RJ) O Tempo e a Música –“Grammy Latino 2010”
Cd
Arthur Maia (RJ)Ao vivo – Canal Brasil 2017
Dvd
Arthur Maia (RJ) Ao vivo – Canal Brasil 2017
Cd
José Carlos Almeida (DF) Dois Horizontes 2016
Cd
Diogo Monzo (RJ) “Meu samba parece com quê?” 2014
Cd
Diogo Monzo (RJ) “EÇA” – Fina Flor 2017
Dvd
Vanessa Pinheiro (DF) – FAC 2011
Dvd
Bel Maia (GO) 2013
Dvd
Sergio Groove (RN)2007
ENTREVISTA...
Revista Keyboard Brasil – Você começou a tocar bateria aos 10 anos. Como surgiu o interesse e por que esse instrumento?
Di Stéffano – A bateria e a percussão sempre me fascinaram. Comecei a me envolver com a música aos meus oito anos de idade através de meu tio Expedito quando montou uma banda de baile na cidade de Parnamirim, em Rio Grande do Norte. E, eu convivi nesse ambiente até os meus 12 anos de idade. Logo formei um grupo com meus amigos e começamos a atuar nos musicais da igreja.
Revista Keyboard Brasil – Soube que você toca um pouco de piano também. Mais algum instrumento?
Di Stéffano – Eu sou um curioso e não me considero um pianista. Faço alguns acordes para me ajudar quando concluo uma música. Fora isso, toco percussão e ainda este ano, pretendo estudar um instrumento de sopro.
Revista Keyboard Brasil – Fale sobre sua formação musical.
Di Stéffano – Eu sou autodidata e ao passar do tempo, já como músico profissional, participei de alguns cursos de verão e também de inverno em alguns Estados do Brasil e quando fui morar no Rio de Janeiro, tive aulas particulares com músicos renomados como Pascoal Meireles, Robertinho Silva e Cláudio Infante.
Revista Keyboard Brasil – Quais suas influências?
Di Stéffano – Minhas influências passeiam pela obra musical de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Ivan Lins, Milton Nascimento, Herbie Hancock, Leo Gandelman e Cama de Gato. Já na área da bateria, os artistas que sempre me emocionam em tudo que já gravou e tocando ao vivo, posso citar o Carlos Bala, Paulinho Braga, Cesinha, Edu Ribeiro, Jorginho Gomes e João Barone. Curto muito seus trabalhos e o estilo de cada um. Fora do Brasil, eu gosto do Vinnie Colaiuta, Mokthar Samba e Brian Blade.
Revista Keyboard Brasil – Como é o Di Stéffano compositor? Como surge a inspiração para você?
Di Stéffano – Todas as minhas composições aconteceram da mesma forma. Posso estar andando na rua, em casa e, de repente, vem a melodia à minha mente, já com o ritmo e muitas das vezes com a ideia do instrumento que fará o tema principal da música.
Revista Keyboard Brasil – Como se deu a escolha dos músicos em seu último trabalho ''Recomeço''?
Di Stéffano – Sou amigo de todos eles e isso é um fato importante na largada desse processo de escolha dos solistas e dos acompanhantes que farão parte do CD. Faço a pré produção de cada música e, em seguida, escolho o melhor estúdio e ‘sento a mão’ (risos).
Revista Keyboard Brasil – Como é sua rotina de estudos? Pratica todos os dias?
Di Stéffano – Eu aprendo muito ouvindo música, mas todos os dias sento para estudar e sempre pesquiso ritmos de outros países, sobretudo os ritmos da música africana e do jazz europeu.
Revista Keyboard Brasil – Fale sobre seus projetos em andamento.
Di Stéffano – Estou em turnê lançando o novo CD Recomeço, trabalhando com o Diogo Monzo Trio na “Turnê Luiz Eça” e ministrando workshops.
Revista Keyboard Brasil – Gostaria de deixar alguma mensagem?
Di Stéffano – Vamos ouvir música boa, estudar, procurar bons professores e não se esquecer de cuidar da saúde. Viva os sons, viva a música!
CONTATOS:
(61) 9 8270-2583 (whatsApp) Tim /
(21) 9 9110- 9151
E-mail: disteffanowbazilio@gmail.com.br
ENTREVISTA...
Revista Keyboard Brasil – Você começou a tocar bateria aos 10 anos. Como surgiu o interesse e por que esse instrumento?
Di Stéffano – A bateria e a percussão sempre me fascinaram. Comecei a me envolver com a música aos meus oito anos de idade através de meu tio Expedito quando montou uma banda de baile na cidade de Parnamirim, em Rio Grande do Norte. E, eu convivi nesse ambiente até os meus 12 anos de idade. Logo formei um grupo com meus amigos e começamos a atuar nos musicais da igreja.
Revista Keyboard Brasil – Soube que você toca um pouco de piano também. Mais algum instrumento?
Di Stéffano – Eu sou um curioso e não me considero um pianista. Faço alguns acordes para me ajudar quando concluo uma música. Fora isso, toco percussão e ainda este ano, pretendo estudar um instrumento de sopro.
Revista Keyboard Brasil – Fale sobre sua formação musical.
Di Stéffano – Eu sou autodidata e ao passar do tempo, já como músico profissional, participei de alguns cursos de verão e também de inverno em alguns Estados do Brasil e quando fui morar no Rio de Janeiro, tive aulas particulares com músicos renomados como Pascoal Meireles, Robertinho Silva e Cláudio Infante.
Revista Keyboard Brasil – Quais suas influências?
Di Stéffano – Minhas influências passeiam pela obra musical de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Ivan Lins, Milton Nascimento, Herbie Hancock, Leo Gandelman e Cama de Gato. Já na área da bateria, os artistas que sempre me emocionam em tudo que já gravou e tocando ao vivo, posso citar o Carlos Bala, Paulinho Braga, Cesinha, Edu Ribeiro, Jorginho Gomes e João Barone. Curto muito seus trabalhos e o estilo de cada um. Fora do Brasil, eu gosto do Vinnie Colaiuta, Mokthar Samba e Brian Blade.
Revista Keyboard Brasil – Como é o Di Stéffano compositor? Como surge a inspiração para você?
Di Stéffano – Todas as minhas composições aconteceram da mesma forma. Posso estar andando na rua, em casa e, de repente, vem a melodia à minha mente, já com o ritmo e muitas das vezes com a ideia do instrumento que fará o tema principal da música.
Revista Keyboard Brasil – Como se deu a escolha dos músicos em seu último trabalho ''Recomeço''?
Di Stéffano – Sou amigo de todos eles e isso é um fato importante na largada desse processo de escolha dos solistas e dos acompanhantes que farão parte do CD. Faço a pré produção de cada música e, em seguida, escolho o melhor estúdio e ‘sento a mão’ (risos).
Revista Keyboard Brasil – Como é sua rotina de estudos? Pratica todos os dias?
Di Stéffano – Eu aprendo muito ouvindo música, mas todos os dias sento para estudar e sempre pesquiso ritmos de outros países, sobretudo os ritmos da música africana e do jazz europeu.
Revista Keyboard Brasil – Fale sobre seus projetos em andamento.
Di Stéffano – Estou em turnê lançando o novo CD Recomeço, trabalhando com o Diogo Monzo Trio na “Turnê Luiz Eça” e ministrando workshops.
Revista Keyboard Brasil – Gostaria de deixar alguma mensagem?
Di Stéffano – Vamos ouvir música boa, estudar, procurar bons professores e não se esquecer de cuidar da saúde. Viva os sons, viva a música!
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SAIBA MAIS SOBRE DI STEFFANO:
https://www.facebook.com/disteffano.bazilio
https://www.youtube.com/channel/UCZdS36PuY-MQ9C4MwwVczqQ
https://www.instagram.com/disteffanodrums/
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* Heloísa Godoy é pesquisadora, ghost writer e esportista. Há 20 anos no mercado musical através da Keyboard Editora e, há 10 no mercado de revistas, tendo trabalhado na extinta Revista Weril. Atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil - publicação digital pioneira no Brasil e gratuita voltada à música e aos instrumentos de teclas.
Conheci o Di num show do Carlos Malta, e comprei um cd que era vendido ali, na entrada. Ouvi no dia seguinte e me surpreendi maravilhosamente. Grande músico, belas canções, arranjos deliciosos. Ouço até hoje, com o mesmo prazer e emoção experimentados na primeira audição. O cd era o Outros Mares. Simplesmente imperdível.
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