terça-feira, 27 de setembro de 2016

MAXIMUS FESTIVAL E A BANDA RAMMSTEIN

OVERDOSE ONÍRICA. O MAXIMUS FESTIVAL REALIZADO NO INÍCIO DO MÊS EM INTERLAGOS/SÃO PAULO FOI UM ESPETÁCULO INESQUECÍVEL. ESTIVEMOS ALI ASSISTINDO VÁRIAS BANDAS, DAS QUAIS A ATRAÇÃO PRINCIPAL (E MAIOR) FOI O GRUPO ALEMÃO RAMMSTEIN. ANTES DE FOCAR NO SHOW DESTA BANDA SENSACIONAL, DISSERTAREI SOBRE TODA A ORGANIZAÇÃO — IMPECÁVEL E LINDA, INCLUINDO CENÁRIOS FANTÁSTICOS, ESTÁTUAS COLOSSAIS E PORTAIS DE CASTELOS CUSPINDO FOGO GIGANTES!
* Por Amyr Cantusio Jr.

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RAMMSTEIN...
Em sua terceira apresentação no Brasil, o grupo alemão de Heavy Metal Rammstein não decepcionou o público presente em Interlagos. Com um show impecável, a banda foi o grande nome da noite, mesmo dividindo a atenção com Marilyn Manson e cantando em alemão.

Formada em Berlim no início de 1994, muitas de suas músicas são cantadas em alemão, porém também cantam em inglês, espanhol, francês e russo. A banda é formado por Till Lindemann (Vocal), Richard Z. Kruspe (Guitarra e Backing vocals), Paul H. Landers (Guitarra e Backing vocals), Oliver "Ollie" Riedel (Baixo), Christoph "Doom" Schneider (Bateria e Percussão eletrônica) e Christian "Flake" Lorenz (Teclados). Suas performances ao vivo são conhecidas por serem teatrais e pirotécnicas, ganhando premiações na categoria em diversos países.

O nome da banda vem do desastre de Ramstein, um grave acidente aéreo acontecido na pequena cidade alemã de Ramstein em 1988, durante uma exibição de acrobacia aérea, na qual três aviões italianos colidiram e caíram na plateia, provocando a morte de 70 pessoas e ferimentos em cerca de 599. A banda decidiu então pôr um "M" a mais no nome, causando um trocadilho com Rammen, que significa bater, cravar, entrechocar-se.

Das bandas que cantam em alemão é a que atingiu maior sucesso fora da Alemanha, principalmente com o segundo álbum Sehnsucht (1997, cuja capa foi considerada uma das mais controversas de todos os tempos, figurando em nono lugar na classificação do site Gigwise), depois com Mutter (2001) e Reise, Reise (2004). Em 2003 houve uma apresentação da música "Mein Herz Brennt" pela Orquestra Sinfônica de Dresden. Em 2009, já haviam vendido cerca de 20 milhões de álbuns no mundo todo.
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Quem foi não se arrependeu. Uma bela tarde fria e ensolarada, e muita, muita gente. Maximus Festival: o maior Festival da América Latina. Um dos melhores que assisti no Brasil, superando o Monster of Rock. Os dois enormes palcos, lado a lado —  Marylin Manson (um show inesquecível) e Rammstein — são do porte do Festival de WACKEN OPEN AIR (Alemanha).

Coisa de cair o queixo. Iluminação, fumaça, pirotecnia, etc... Mas, acima de tudo, a performance dos grupos, que foi excelente.

Em uma área com infra-estrutura de barracas com alimentos, bebida, montada ao redor dos palcos. A Imprensa tinha seu camarote privado com um serviço de bar agradável e organizado. Fomos muito bem recebidos e tratados.

O Rammstein, que foi a atração principal e detonou logo de cara. A plateia se concentrou ao lado direito do palco II e, tudo começou e terminou pontualmente.

Indescritível a performance dos alemães. Som robusto, extremamente pesado, melódico e sofisticado. Enfoco para a Revista Keyboard Brasil, o tecladista Chritian “Flake” Lorenz, maluco, figura engraçada, porém competente nas camas e atmosferas fabulosas do grupo.
A seguir, o equipamento de Christian que, segundo pude ver pelo telão, também utilizou um Synth NORD ELECTRO-5 ou um LEAD 4... o que pude distinguir!

Enfim, nota 10! Somente um ponto negativo: os banheiros públicos com suas filas quilométricas!! Para o evento, faltou muito banheiro químico!

FOTO: ROLAND VR-760

FOTO: ENSONIQ ASR-10 

Equipamentos do tecladista Christian "Flake" Lorenz:
ROLAND VR-760
ENSONIQ ASR-10
VIVER

Em concerto, “Flake” toca com dois teclados usados no estúdio também, posicionados um em frente do outro. O maior deles é o Roland VR-760, (à sua direita quando você olha da multidão), e o menor é o Ensoniq ASR-10. Ambos são pintados de cinza para que eles se encaixem na atmosfera do palco.

O teclado portátil usado é um Qx49 Alesis.
Absynth da Native Instruments
Maciça da Native Instruments
FM8 da Native Instruments

“Flake”  usa uma variedade de bibliotecas de amostras e pré-ajustes para seus softwares sintetizadores. Entre eles:
— “Symphony of Voices” biblioteca de amostra de Spectrasonics
—preset “Absynth Beach” em Absynth da Native Instruments
—preset “DXologie” na maciço da Native Instruments
—preset “Telepath” na FM8 da Native Instruments
—Roland PC-180 A (Reise, Reise tour: teclado portátil, também disfarçado em acordeon, como um substituto para o Roland FR-5 V-Accordion na segunda parte da turnê)
—Roland FR-5 V-Accordion (teclado portátil durante o Reise, Reise tour)
—Oberheim MC 1000-1076 (Reise, Reise tour)
—MicroKORG (video oficial Keine Lust)
—Korg X5D (Mutter tour)
—Roland A-33 (Herzeleid tour & Sehnsucht tour).
E que venham mais shows grandiosos como este!

Flake toca com dois teclados, posicionados um em frente do outro. O maior deles é o Roland VR-760, (à sua direita quando você olha da multidão), e o menor é o Ensoniq ASR-10. Ambos pintados de cinza para que eles se encaixem na atmosfera do palco.



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*Amyr Cantusio Jr. é músico (piano, teclados e sintetizadores) compositor, produtor, arranjador, programador de sintetizadores, teósofo, psicanalista ambiental, historiador de música formado pela extensão universitária da Unicamp e colaborador da Revista Keyboard Brasil.

Um comentário:

  1. Parabéns pelas dicas amigo, sou tecladista na mein teil rammstein cover em curitiba, e estou penando para acertar os presets e tirar algumas musicas. Estou utilizando um host e plugins vst, a grande maioria simuladores da Roland, Oberheim e Yamaha. Não tenho equipamento profissional, mas com dicas como as suas tenho certeza que vou chegar muito próximo da realidade do Flake. Obrigado !

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