A TURNÊ DO PIANISTA ANDRÉ DOLABELLA
O MÚSICO RADICADO NA ALEMANHA RETORNA AO BRASIL PARA SÉRIE DE APRESENTAÇÕES EM QUATRO ESTADOS.
* Por Virtuosi Produções
Nascido em Belo Horizonte, mas morando na Alemanha há catorze anos, o pianista André Dolabella, premiado no Brasil e na Europa, retorna ao país para mais uma turnê. No repertório, ele traz obras de grandes compositores, como Ravel, Debussy, Mendelssohn, Wagner, além do Terceiro Concerto de Sergei Rachmaninoff, conhecido também como Rach 3. Em sua turnê, o premiado pianista passará pelos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. André Dolabella construiu sua formação no Brasil e na Europa e hoje tem uma carreira sólida e bem sucedida. Já se apresentou em diversas cidades brasileiras e em diversos países, somando mais de 200 concertos. Como solista, atuou junto a grandes orquestras do Brasil e do exterior, como a Orquestra Filarmônica de Bacau na Romênia e a Orquestra do Estado da Baixa Saxônia – Alemanha. Vencedor de diversos concursos nacionais e internacionais, dentre eles o Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, e o prêmio Franz Liszt em Niterói, conquistou também o concurso Kulturfonds Baden V. e o Concurso para pianistas Dr. Herr Büttner, ambos em Karlsruhe, Alemanha.
A turnê
"O Rach 3 assusta mesmo, por isso precisa de muita disciplina, paciência, tempo,inteligência, energia e, naturalmente, muito amor pela música". – André Dolabella
Antes de iniciar sua tão aguardada turnê, a primeira parada de André Dolabella foi em sua terra natal, Belo Horizonte, onde apresentou o Concerto No. 3 de Rachmaninoff juntamente com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Silvio Viegas. Foram duas apresentações no Palácio das Artes, em 14 e 15 de junho. O concerto escolhido, Rach 3 – como também é conhecido – foi escrito em 1909 para a primeira turnê do compositor nos Estados Unidos. Desde então, tem sido considerado o mais desafiador concerto do repertório e temido por muitos pianistas.
Dolabella segue sua turnê se apresentando no Savassi Festival, em Belo Horizonte, um dos mais importantes festivais do gênero na América Latina. O recital acontece no IDEA Espaço Cultural, dia 24/06 às 20h. Em seguida, o pianista embarca para Porto Alegre onde se apresenta na Casa da Música no dia 26 de junho às 18h, com repertório composto por peças de Mendelssohn, Wagner, Ravel e outros. Já no dia 27/06 às 20h, ele retorna à Belo Horizonte e se apresenta na Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao lado da soprano Raquel Calais. A apresentação faz parte do projeto “Segunda Musical” e o duo preparou obras de Gustav Mahler e Hugo Wolf.
Em Julho, o pianista passará pelas cidades de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 02/07, onde fará um recital na “Série Jovens Pianistas”, que está em sua 53ª edição. A apresentação acontece na Casa Charitas, às 18:30h, com entrada franca. O último recital será em São Paulo, no dia 10/07. O evento acontece no Museu Brasileiro da Escultura – MuBE às 15:30h e faz parte dos “Recitais de Piano” promovidos pelo museu, sempre aos domingos.
O famoso e temido Rach 3 apresentado pelo pianista André Dolabella e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG).
Entrevista
Revista Keyboard Brasil – A valorização da música de qualidade e do virtuosismo fora do Brasil foram fatores importantes para você escolher a Europa para viver? Como surgiu essa oportunidade?
André Dolabella: Sim, além do fato de estar mais perto de centros culturais importantes e de concertos com grandes músicos. Todo esse tipo de experiência ajuda a formar a personalidade e individualidade de nós artistas. A oportunidade surgiu quando participei, ainda no Brasil de cursos com professores da Europa. Então, aumentou o interesse e se fez a ponte para ir para Alemanha.
Revista Keyboard Brasil – Podemos dizer então que o André Dolabella de hoje é um músico realizado profissionalmente?
André Dolabella: Podemos dizer que sim, mas a realização é um acontecimento contínuo. A cada peça que se aprende e se apresenta, a experiência do músico aumenta e, quanto mais que se sobe, mais longe fica o destino final. É essa busca infinita de aprimoramento que deixa a música viva e interessante.
Revista Keyboard Brasil – O Concerto nº3 de Sergei Rachmaninoff tem fama de instigar o medo nos pianistas. Através de sua visão, pode nos avaliar essa obra?
André Dolabella: Sim, quando se olha a partitura pela primeira vez assusta mesmo. Para preparar essa obra precisa de muita disciplina, paciência, tempo, inteligência, energia e, naturalmente, muito amor pela música. Sem isso seria muito frustrante investir tanto tempo em uma obra.
Revista Keyboard Brasil – Sua turnê no Brasil percorrerá 4 cidades: Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Cabo Frio. O que podemos esperar em suas apresentações?
André Dolabella: O público pode contar com concertos muito envolventes e emocionantes. O programa foi baseado em uma série de transcrições que venho desenvolvendo há muito tempo, como a transcrição que eu fiz para o “Prélude à l'après midi d'un faune” de Debussy. Esse gênero me interessa muito, uma vez que obriga o pianista a pensar também como um compositor e não só como intérprete. Além disso, acrescentei obras raras, como as “Peças Infantis” e “Peças de Caráter” de Mendelssohn, que certamente agradarão muito o público.
Revista Keyboard Brasil – A Revista Keyboard Brasil deseja muito sucesso!
André Dolabella: Obrigado!
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