sexta-feira, 28 de abril de 2017

PIANISTA SUÍÇA LUÍSA SPLETT E A TURNÊ PELO BRASIL

TALENTO DA MÚSICA ERUDITA INTERNACIONAL, LUÍSA SPLETT APRESENTOU UMA SÉRIE DE RECITAIS EM QUATRO CAPITAIS BRASILEIRAS.

*Texto: Virtuosi Produções
* Entrevista: Heloísa Godoy Fagundes


Recentemente, o Brasil recebeu um dos grandes talentos do piano internacional, a suíça Luísa Splett. A pianista se apresentou em turnê por Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba e Vitória.

Internacionalmente reconhecida por seu talento, Splett já se apresentou em diversos países da Europa, América do Sul e Estados Unidos, inclusive no Carnegie Hall de Nova York. Possui uma sólida formação, tendo estudado no Conservatório de São Petersburgo (Rússia), Universidade Maior (Chile) e no Conservatório de Zurique (Suíça).

O repertório escolhido trouxe peças de Schubert, Mendelssohn e Mussorgsky, mas também do suíço Emil Frey, que é ainda pouco conhecido no Brasil. Nascido em Baden, o compositor estudou na Rússia, França e Bélgica e, ao longo de sua carreira, dividiu-se entre a composição e o ensino, lecionando durante seus últimos anos de vida na Universidade de Artes de Zurique. Na turnê, a pianista interpretou as “Variações sobre um tema hebreu. Op. 1”.
O programa ainda apresentou o Improviso em Dó Menor Op. 90 No 1 de Schubert e a Fantasia Op. 28 de Mendelssohn, escrita a partir de impressões de viagem do compositor à Escócia. Para terminar este programa de peso, Luísa apresentou “Quadros de uma exposição” do russo Modest Mussorgsky. Composta em junho de 1874, a peça é inspirada na exposição do pintor Viktor Hartmann, um amigo do compositor que havia falecido precocemente. Como homenagem, Mussorgsky representou em música os quadros de Hartmann, que abordavam os mais variados temas do cotidiano e imaginário universais, como gnomos, castelos medievais, mercados e bruxas. Embora tenha obtido pouco sucesso durante sua estreia, a peça exerceu um profundo impacto em compositores do início do século XX, como Debussy e Ravel, e hoje é presença constante nas salas de concerto.

SOBRE A PIANISTA...
Luísa Splett é uma das mais destacadas pianistas da Suíça. Pós-graduada pelo Conservatório de São Petersburgo (Rússia), seu mestrado foi concluído pela Universidad Mayor de Santiago (Chile) e seu bacharelado pelo Conservatório de Zurich (Suíça).

Nascida em Winterthur e proveniente de uma família de músicos, seu interesse pela música surgiu ainda na infância, quando iniciou seus estudos aos 5 anos de idade. Aos 14, integrava o trio “Da Capo”, com o qual conquistou o primeiro prêmio no Jecklin Festival e realizou seu debut na Tonhalle de Zurique. Em 2004, foi premiada no Concurso Internacional Claudio Arrau no Chile e entre seus professores estão Silvia Näsbom-Thellung e Karl-Andreas Kolly (Suíça), Yelena Scherbakova (Rússia/ Chile) e Oleg Malov (Rússia). 

Em 2011 fez a sua estreia no Carnegie Hall de Nova York, apresentando-se no Weil Hall. Em 2014, lançou o seu primeiro cd, “Wie im Fluge”, com obras dos compositores russos Rimsky-Korsakov e Prokofiev, do alemão Hermann Goetz e dos suíços Martin Wendel e Alfred Felder. Seu segundo cd foi lançado em 2016 e é o primeiro volume da obra completa para piano do compositor suíço Emil Frey.

Desde outubro de 2012 a pianista, que é fluente em seis idiomas, mora em Berlim, onde trabalha também como professora. 

ENTREVISTA...
Revista Keyboard Brasil – Seus estudos de piano iniciaram-se aos 5 anos de idade. Conte-nos como surgiu esse interesse pelas teclas.
Luísa Splett – Eu nasci em uma família de músicos, então o piano que tínhamos em casa  sempre foi um brinquedo para mim. Comecei a ter aulas regulares aos 5 anos e foi mesmo brincando que eu descobri o mundo das teclas.

Revista Keyboard Brasil – Quais são suas referências musicais?
Luísa Splett – Como pianista, uma grande referência é o Grigory Sokolov, meu pianista preferido. Admiro muito a Martha Argerich e também outros pianistas, mas as minhas referências musicais não são só pianistas. Eu adoro o violinista Gidon Kremer, as ideias musicais dele e sua concepção musical. Também o Daniel Barenboim em seu papel de músico completo: pianista, regente, gestor, quase filósofo e também por estar envolvido em temas mundiais, tratando de trazer paz com a música. Acho que hoje, como artistas, temos o dever de nos envolver em acontecimentos do mundo atual.

Revista Keyboard Brasil – Você nasceu em um país de brilhantes pianistas como Edwin Fischer. Conhece alguns de nossos pianistas brasileiros? 
Luísa Splett – Eu conheço pianistas brasileiros – sobretudo gosto muito de Nelson Freire. Também acho muito bom o que o Ricardo Castro está fazendo com o projeto Neojibá, na Bahia. 

Revista Keyboard Brasil – É sua primeira vez em turnê pelo Brasil?
Luísa Splett – Não, acho que é a quarta vez! Eu gosto muito do Brasil e espero voltar mais vezes aqui!

Revista Keyboard Brasil – Como se deu a escolha desse repertório apresentado em sua turnê?
Luísa Splett – Eu queria fazer uma combinação de coisas conhecidas e outras nem tanto. A primeira parte foi escolhida, porque este ano a Suíça assumiu a presidência do IHRC (International Holocaust Remembrance Commitee) e a Embaixada da Suíça na Argentina me convidou para apresentar um programa de compositores judeus. Por isso, incluí a Fantasia de Mendelssohn e as Variações de Emil Frey. Estou escrevendo uma dissertação sobre a vida e a obra de Frey e queria incluir uma musica dele no programa. Faz muitos anos que toco os “Quadros de uma Exposição” de Mussorgsky e eu tinha muita vontade de tocá-los de novo. Acho que é uma obra maravilhosa, que também pode ser utilizada facilmente para concertos didáticos para crianças, que também tenho feito nesta viagem.

Revista Keyboard Brasil – O que pode nos dizer sobre a receptividade dos brasileiros?
Luísa Splett – Eu adoro o público brasileiro, eles são muito entusiastas e sempre interessados em toda a música. Eles ao mesmo tempo são respeitosos e eu me senti muito bem-vinda. Eu sempre falo nos concertos sobre o compositor, a história da obra, enfim, e achei que o público gostou muito de ter essas informações adicionais.

Revista Keyboard Brasil – Você é apontada como uma brilhante pianista de uma promissora carreira. Como é sua rotina de estudos?
Luísa Splett – Eu tento sempre estudar o máximo possível, mas ao longo dos anos eu reparei que é melhor estudar concentrada por poucas horas do que sem objetivo por muitas horas. Agora eu tenho muitas atividades diferentes, pois dou aulas, trabalho na ópera estatal na parte de pedagogia e também estou fazendo um doutorado na universidade, então preciso estar sempre muito concentrada para conseguir estudar um repertório novo em pouco tempo.

Revista Keyboard Brasil – Soubemos que você é fluente em seis idiomas. Quais?
Luísa Splett – Alemão, francês, inglês, espanhol, russo e português. 

Revista Keyboard Brasil – Você faz parte do time de talentos da Virtuosi Produções Artísticas. Fale sobre essa parceria. 
Luísa Splett – É a primeira vez que trabalho com eles e estou muito contente com a turnê que eles me organizaram. Como artista independente, é quase impossível fazer toda a organização profissional de uma turnê. Eu fiz por muitos anos tudo sozinha, mas não quero fazer mais. Então, gosto de trabalhar com a Virtuosi como representante no Brasil e no futuro também da toda a América do Sul.

Revista Keyboard Brasil – Muito obrigada e sucesso!!
Luísa Splett – Muito obrigada pela oportunidade em falar com vocês e até uma outra vez.

SAIBA MAIS SOBRE LUÍZA SPLETT:
________________________
VIRTUOSI PRODUÇÕES –  Comandada por Ederson Urias, a Virtuosi situa-se em Belo Horizonte e é uma das principais agências de produção cultural do Brasil com ampla atuação no país e no exterior. Clique no ícone ao lado para o site www.virtuosi.mus.br


* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Amante da boa música, está há 10 anos no mercado musical de revistas. Já trabalhou na extinta Revista Weril e atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil.




NO PALCO. NA ESTRADA. NO TOPO!KROME Platinum - Disponível nas versões 61, 73 e 88 teclas

IDÊNTICA EM ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EM COMPARAÇÃO À SERIE KROME NA COR PRETA E QUE CONTINUA A SER COMERCIALIZADA NORMALMENTE, O KORG KROME PLATINUM JÁ ESTÁ DISPONÍVEL PARA AQUISIÇÃO NOS REVENDEDORES AUTORIZADOS EM VERSÃO E TIRAGEM ÚNICAS, EDIÇÃO LIMITADA E, EM COR ESPECIAL. CONFIRA!
 * Redação
DESTAQUES
1. O workstation KORG é ideal para qualquer estilo de tocar piano.
2. Sons de piano e bateria integrais, sem loop, derivados do KRONOS, e novos pianos elétricos desenhados para brilhar no palco.
3. Pianos elétricos com trocas de samples através de velocity em oito níveis, para um inigualável poder de expressão.
4. Controle claro e intuitivo através do exclusivo display Touch View colorido de 7 polegadas da Korg.
5. Sons de bateria que oferecem canais de mixagem separados para captação direta e de ambiente, para qualidade de estúdio.
6. A função Drum Track reproduz ritmos realísticos e inspiradores ao toque de um botão.
7. Sons em demanda no momento, criados por profissionais conceituados, incluindo 640 Programs e 288 Combinations.
8. Efeitos poderosos com 5 Insert FX, 2 Master FX, e 1 Total FX, além de EQ por pista/timbre.
Distinto design de painel em alumínio expõe um senso de qualidade.
Conexão USB com seu computador, além de um slot para cartões SD para armazenamento de dados.
Você pode usar o KROME Editor para editar sons em seu computador.

Edição limitada com acabamento Platinum (Prata) e disponível nas versões de 61, 73, e 88 teclas!

KROME-61
· 61-teclas: Teclado Semi Pesado
· Com dinâmica Sensível a velocidade
· Padrão C2 - C7 (transposição na extensão
[C1...C6]-[C3...C8])

KROME-73
·  73-teclas: Teclado Semi Pesado
· Com dinâmica Sensível a velocidade
· Padrão C1 - C7 (transposição na extensão
[C0...C6]-[C2...C8])

KROME-88
· 88-teclas: Teclado Natural Touch
·  Com dinâmica Sensível a velocidade
· Padrão A0 - C8 (transposição na extensão
[A-1...C7]-[A1...C9])
·  O teclado NH reproduz o toque de um piano
acústico, com uma pegada mais pesada nos
registros graves e mais leve nos registros agudos.


O KROME Platinum oferece samples integrais e sem loop para cada tecla, proporcionando um espetacular som de piano. Este novo teclado redefine suas expectativas por um instrumento desta classe. 

Tomando seu nome da palavra em Grego que significa "cor", o KROME é o novo padrão para excelência sonora em um teclado de palco, proporcionando uma infinita paleta de sons para trazer inspiração vívida à sua música. Introduzindo o KROME Music Workstation.

Além das características de workstation já bem conhecidas da Korg, o KROME apresenta uma cuidadosa seleção dos mais aclamados sons disponíveis atualmente para teclados básicos como piano e piano elétrico, assim como conjuntos de bateria vitais e dinâmicos, dando a você o melhor do básico. Estes sons de piano, piano elétrico e bateria já destacam o KROME perante qualquer outro teclado em sua classe. Com qualidade sonora e características encontradas somente em instrumentos muito mais caros, o KROME pretende determinar um novo padrão de valor, e se tornar um companheiro insubstituível para músicos no mundo todo.

Grand Piano espetacular desbrava novos territórios
Sons de piano são criticamente importantes para praticamente qualquer instrumento de teclado. O KROME toma emprestado o impressionante “German D Grand” criado para o carro-chefe KRONOS. Além do rico som de 88 samples em estéreo integrais e sem loop, foi incluída também o damperresonance. De fato, a memória PCM usada somente para este “German D Grand” ocupa diversas vezes - ou mesmo dezenas de vezes - mais capacidade de memória que a memória PCM inteira usada em um workstation ou sintetizador PCM típico. A menos que o som original seja impecável, nenhuma quantidade de parâmetros de edição pode criar uma experiência agradável de tocar. O piano do KROME é um exemplo da paixão da Korg para que todos os músicos possam usufruir de excelentes sons tocados em grandes instrumentos. O autêntico e ressonante piano representa um grande aumento em qualidade para esta classe de teclados.

Pianos elétricos que oferecem realismo e expressão
Para muitos tecladistas, o som de piano elétrico é tão crítico quanto o som de piano acústico. O KROME apresenta três tipos de pianos elétricos. Oito níveis de velocity foram usados para assegurar uma resposta fiel à expressão do músico. Uma grande quantidade de memória PCM foi usada para este propósito, tanto que somente um destes tipos de piano elétrico contém mais dados de samples que a memória inteira de um típico sintetizador PCM. Além disso, os amplificadores, gabinetes e efeitos clássicos vintage tão importantes para estes sons sem idade foram realisticamente modelados, assegurando que tudo esteja absolutamente correto, do toque ao som finalizado.

Sons de bateria de qualidade de estúdio
Os conjuntos de bateria internos tomam um papel importante nos procedimentos de produção musical de qualquer workstation. O KROME contém o mesmo conjunto “Jazz Ambience Drums” encontrado no Korg KRONOS. Tomando vantagem da memória PCM de alta capacidade, estes sons capturam um alto nível de resposta e realismo. Ao ajustar o balanço de mixagem entre o som direto (um microfone posicionado próximo a uma pele ou prato) e o som de ambi-ente (gravado a partir de um microfone distante para capturar a ressonância da sala), você pode criar ricos sons de bateria, com o caráter e o balanço que você deseja.

Grande e variada paleta de sons
Além de piano, piano elétrico, e bateria, o KROME possui uma coleção completa de sons que cobrem uma ampla extensão de estilos, para satisfazer qualquer necessidade. Estimule sua criatividade selecionando a partir de 640 Programs ou 288 Combinations. Cada um destes sons foi criado cuidadosamente por profissionais de estúdio e músicos conceituados para proporcionar uso real para partes de acompanhamento ou solos. Além disso, você pode customizar, criar, e salvar seus próprios sons.

Drum Track proporciona ritmos realísticos
Ao simplesmente pressionar um único botão, você pode acionar a função Drum Track, que proporciona ritmos realísticos tocados por profissionais usando os sons de bateria de qualidade de estúdio do KROME. Toque em conjunto com estes ritmos, ou incorpore os mesmos à sua produção musical. Existem mais de 600 padrões rítmicos tomados do KRONOS, há muito espaço para você salvar seus padrões de usuário. DrumPatterns podem ser criados e usados no sequencer. Podem também servir de guia ao tocar, ou aplicados em performances ao vivo.

Dois arpeggiadores polifônicos
Nos modos Combination e Sequencer, dois arpeggiadores podem rodar simultaneamente. Além de padrões convencionais de arpeggio, estes arpeggiadores podem gerar riffs de guitarra, linhas de baixo, padrões de bateria, ou podem ser usados como blocos de construção para o design de uma música, para criar pads, sons sintetizados, e efeitos sonoros que incluem movimentos sutis. Você pode também editar os padrões de arpeggio existentes e criar seus próprios padrões originais.

Efeitos surpreendentes
A importante seção de efeitos proporciona até cinco InsertEffects, dois Master Effects, e um Total Effect. Além dos tradicionais efeitos de chorus, flanger, phaser, delay, e reverb, os 193 tipos de efeito incluem processamento dinâmico como compressor e limiter, efeitos distintos como grainshifter e talking modulator, assim como efeitos modelados de simulação de amplificadores e gabinetes de falantes que usam a exclusiva tecnologia de modelagem “REMS” da Korg.

Estação de trabalho no paraíso
O KROME possui todos os recursos que você deve esperar de um workstation Korg, começando pelo sequencer de 16 pistas. E há muito mais. O KROME vem completo com um arsenal de ferramentas para auxiliar suas necessidades criativas. Há uma conveniente função Auto Song Setup; caso a inspiração apareça enquanto você está tocando um program ou combination, simplesmente pressione a tecla REC para começar a gravar imediatamente. Cada Template Song endereça os sons adequados às pistas do sequencer e através dos efeitos correspondentes para estar de acordo com um gênero musical específico. Obtenha arranjos rapidamente usando a função CueList, e construa uma coleção de padrões de acesso instantâneo usando a função RPPR (Realtime Pattern Play/Recording). Ao precisar voltar atrás e fazer alterações, você pode usar a conveniente edição piano-roll.

Expressão natural
Os modelos KROME 61 e 73 apresentam um teclado semi-pesado de toque natural; a excelente resposta permite tocar de tudo, de peças de piano em qualquer estilo e dinâmicas performances de órgão a solos pirotécnicos com sons sintetizados. O KROME 88 é equipado com o teclado Korg NH (Natural Weighted Hammer Action), assegurando que cada nuança de sua dinâmica ao tocar seja expressivamente refletida ao usar sons como piano ou piano elétrico.

Design distinto
O corpo dramaticamente escuro proporciona o KROME um perfil elegantemente curvado. O painel superior é constituído de duas seções em alumínio de design diferente. O resultado é uma aparência distinta que projeta uma presença inconfundível, mesmo em um palco apertado. No visual e no som, o KROME causará uma forte impressão em seu público.

Intuitiva interface TouchView
O enorme display TouchView Color de 800 x 480 do KROME pode exibir numerosos parâmetros de uma vez, assegurando grande visibilidade. Simplesmente toque sobre a tela para mudar sons ou editar parâmetros. É possível também editar objetos arrastando o dedo sobre a tela, permitindo usar sliders e knobs virtuais diretamente. Numerosas funções tomam vantagem da nova interface TouchView, como o editor em piano-roll, um cronômetro conveniente para organizar uma performance ao vivo, e um conjunto de teclas em estilo calculadora conveniente para editar valores numéricos.

USB e armazenamento em SD
Você pode conectar o KROME ao seu computador através de USB para transferir dados com facilidade. Você pode usar também um cartão SD (Não fornecido) para administrar os arquivos do KROME.

Software de edição nos formatos Stand-alone e Plug-in
Os softwares KROME Editor e KROME Plug-in Editor permitem editar seu KROME a partir de um computador enquanto visualiza uma grande quantidade de parâmetros simultaneamente, ou usar o KROME em seu software DAW como se fosse um sintetizador virtual. Você pode baixar a mais recente versão do editor de sons do KROME a partir do web site da Korg, http://korg.com.br/index.php?link=produtos&linha=C0335&codigo=10270433

Onde Comprar
Interessados em adquirir o Korg Krome Platinum ou qualquer produto Korg, em um ambiente de segurança, com um ano de garantia, manual em português, e o suporte técnico permanente, basta acessem o link do motor de busca de revendas autorizadas em todo o Brasil, através do link da Pride Music (Consulta de Revendas), http://www.pridemusic.com.br/pride/revendas/index.php?marcas=1027&linhas=C0335&produto=10270433
_______________
* Todos os nomes de produtos e empresas são marcas registradas de seus respectivos detentores.
 ** Especificações e aparência sujeitos a alterações sem prévio aviso para aprimoramento






ANAFIMA E SEBRAE MOBILIZAM O SETOR PARA A GESTÃO PROFISSIONAL NO MERCADO DA MÚSICA


PARCERIA ENTRE ANAFIMA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA MÚSICA –  E SEBRAE SP EM PROL DA ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO.

* Redação

Capacitar 1500 mil empresas no mercado da música em dois anos é a meta ousada da ANAFIMA – Associação Nacional da Indústria da Música. Ousada, mas necessária. A entidade e o Sebrae SP se uniram sob o aval de Paulo Skaf, presidente da FIESP, para criar um ciclo de crescimento setorial.

A estratégia para o desenvolvimento é formar gestores capacitados para a atual realidade econômica, trabalhista e mercado consumidor, considerando ainda as características dos jovens geração G e as oportunidades futuras.

“Se o setor de serviços, como estúdios, produtores de show, escolas e lojas de áudio e música, entre outros, não estiverem amparados, será difícil o crescimento sustentável do mercado. Não podemos depender do acaso ou do governo”, explica Daniel A. Neves, presidente da ANAFIMA, associação responsável pela parceria com o EAD do Sebrae SP. “Para que o mercado se desenvolva de forma saudável é mandatório pensar nos ecossistemas do mercado da música e isto não se limita ao varejo e escolas”, diz.

Vantagens do estudo online da Anafima | Sebrae SP


1. Elaborado pelos melhores professores do  Sebrae SP.
2. Aluno faz no seu tempo, podendo parar e recomeçar do ponto anterior.
3. Sem custo.
4. Certificado de participação.


Saiba mais no site da ANAFIMA: http://www.anafima.com.br/





terça-feira, 25 de abril de 2017

RADAMÉS VENÂNCIO – Uma história particular com a música

RESPEITADO, ADMIRADO E GANHADOR DE PRÊMIOS BASTANTE EXPRESSIVOS COMO O GRAMMY LATINO, O MÚSICO, MAESTRO, ARRANJADOR E PRODUTOR RADAMÉS VENÂNCIO CONSEGUE MOSTRAR - COM UMA SIMPLICIDADE SINGULAR - QUE TALENTO É O QUE NÃO LHE FALTA. 


* Rafael Sanit

*Heloísa Godoy Fagundes - publisher

É através da música que ele se comunica. Radamés Venâncio nasceu em Arcoverde, interior de Pernambuco, e ainda criança começou a ter contato com instrumentos musicais. A sua primeira descoberta foi o saxofone, que chegou a ser o seu companheiro de palco durante alguns anos, quando tocava em uma banda de baile. Mas foi no teclado que  identificou a sua verdadeira paixão. Aos 16 anos veio para Salvador estudar no Conservatório de Música da Católica e logo começaram a surgir propostas de trabalho.

O instrumentista, que costuma ouvir Tom Jobim, Stevie Wonder e Michael Jackson, fez parte da banda de Armandinho, Dodô & Osmar, do cantor Ricardo Chaves e há 17 anos dirige a carreira musical de Ivete Sangalo. Além de tocar teclado e piano na banda da cantora, Radamés é o seu diretor musical.

Antes de integrar a banda do Bem, banda de Ivete, ele também atuou como arranjador durante 10 anos no disputado Estúdio WR, localizado na capital baiana, e fez arranjos para artistas como Zezé di Camargo & Luciano, Xuxa, Fafá de Belém e Carlinhos Brown. Em 1999, já à frente da Banda do Bem, Radamés assumiu toda a parte musical da artista, que dava início à sua carreira solo.

Seu talento e dedicação renderam a Radamés Venâncio o título de melhor instrumentista, em 2008, pelo Prêmio Multishow. Ao lado de Ivete, o músico vem tendo a oportunidade de tocar nos principais eventos do Brasil e do mundo, e deixar registrado o seu nome em grandes produções musicais, que são fortemente divulgadas. O "Multishow Ao Vivo - Ivete Sangalo 20 anos", gravado em dezembro de 2013 na Arena Fonte Nova e que ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro, teve Radamés à frente da produção, direção e dos arranjos das canções. O conceituado prêmio também o destacou como melhor produtor musical pelo trabalho realizado nesse álbum. Recentemente, repetiu a dose na preparação do mais novo disco da cantora, gravado, ao vivo, em Trancoso – Bahia.

O respeitado e admirado músico consegue mostrar em todas as suas apresentações, com uma simplicidade singular, que talento é o que não lhe falta. Por isso, recentemente, Radamés tornou-se endorser da Roland.

Leia, a seguir, a entrevista exclusiva.

Revista Keyboard Brasil –  Como a música surgiu na sua vida?
Radamés – Meu pai é músico saxofonista e tinha uma banda de baile, cresci vendo ensaios na garagem da minha casa. Quando acabavam, ficava brincando com os instrumentos. Então, meu pai começou a me ensinar saxofone aos 8 anos de idade e, aos 9, já estava tocando com ele nos bailes. Daí não parei mais. Quando tinha uns 11 anos, o tecladista da banda saiu, e meu pai disse: “filho, você que vai ficar no lugar dele”, e eu tive um mês para aprender e tirar as músicas em um órgão Saema e um piano Gianinni. E, até hoje, não larguei as teclas.

Revista Keyboard Brasil –  Quando iniciou seus estudos musicais? Fale um pouco sobre isso...
Radamés – Quando comecei a tocar na banda de baile do meu pai, aprendi tudo de ouvido, tirava as músicas sozinho e meu pai me colocou em uma escola de música para aprender harmonia. Isso em Arcoverde, Pernambuco, onde nasci. Me ajudou muito quando comecei a saber as notas e o acordes porque minha cabeça abriu muito rápido. Meu pai dizia que tínhamos de ir embora da cidade porque  lá não tinha futuro para a música. Meu pai foi um louco! Vendeu tudo e falou: “vamos embora, você não tem futuro aqui”. Eu tinha uns 12, 13 anos. Fui levado por ele em uma D20 com os instrumentos que sobraram: um DX7 e um Juno 106. Depois, quando cheguei em Salvador, estudei no Conservatório de Música da Universidade Católica do Salvador. 

Revista Keyboard Brasil –  Quais suas referências musicais? 
Radamés – Como comecei a tocar em bailes no anos 80, tocava-se tudo que era sucesso dessa época, do rock ao forro, do bolero às baladas internacionais. Não  tinha muita informação de outros estilos na época. Quando cheguei a Salvador, comecei a conhecer coisas novas. Foi aí que descobri o jazz elétrico de Chick Corea e Herbie Hancock, e os discos de Tom Jobim Matita Perê e Stone  Flower, eles mudaram minha vida... Assim como, Miles Davis, Cesar Camargo Mariano, Stevie Wonder e tantos outros.

Revista Keyboard Brasil –  Seu primeiro instrumento musical foi o saxofone. Por que se interessou pelas teclas?
Radamés – Quando meu pai falou “você vai ter que tocar”, porque o tecladista dele foi embora, aquilo me deu um susto. Mas quando comecei a descobrir o teclado e o piano, me apaixonei pelos timbres e, a cada dia me apaixono mais.

Revista Keyboard Brasil – Qual foi seu primeiro teclado?
Radamés – Comecei a tocar em um órgão Saema e um piano Gianinni mas o meu primeiro teclado mesmo foi um JUNO -106 da ROLAND.

Revista Keyboard Brasil – Pensou alguma vez em desistir da carreira de músico? 
Radamés – Nunca, jamais.

Revista Keyboard Brasil – Atualmente você é o comandante da Banda do Bem, banda que acompanha Ivete Sangalo. Como surgiu a oportunidade de fazer parte da banda?
Radamés – Recebi o convite em 1999. Naquela época, tocava com o Ricardo Chaves e trabalhava em estúdios. Quando recebi o convite dela para ser tecladista na carreira solo, foi uma surpresa porque eu não esperava. Então, pensei e aceitei.

Revista Keyboard Brasil – Conte-nos um pouco sobre seu trabalho anterior como arranjador no disputado Estúdio WR da Bahia, onde você fez arranjos para artistas como Zezé di Camargo & Luciano, Xuxa, Fafá de Belém e Carlinhos Brown.
Radamés – A WR é muito importante na minha vida como produtor e arranjador. Lá comecei a fazer todo tipo de gravação  arranjos, jingles, trilhas, discos. Durante uns 7 anos estava lá todos os dias, dia e noite. O Rangel me incentivou e acreditou muito em mim. Tenho muito orgulho de ter passado por lá. Conheci Carlinhos Brown na WR gravei os primeiros discos da Timbalada. Depois gravei alguns discos do Brown solo, e  fiz alguns shows com ele. Foi lá que conheci Michael Sullivan que me chamou para fazer arranjos para as produções dele como, Xuxa, Fafá de Belém e tantos outros. E, através do amigo produtor Cesar Augusto veio a dupla Zezé de Camargo e Luciano, para quem fiz alguns arranjos.

Revista Keyboard Brasil – Em todos esses anos de carreira, quais cantores e bandas já acompanhou?
Radamés – Armadinho, Dodo e Osmar, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Saul Barbosa, Margareth Menezes, Orquestra Neojiba, Ivete, Gil e Caetano. 

Revista Keyboard Brasil – Sobre o Grammy Latino, na categoria de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro, você esteve à frente da produção, direção e dos arranjos das canções do álbum "Multishow Ao Vivo - Ivete Sangalo 20 anos". Foi uma surpresa? O que pode nos dizer sobre esse trabalho e sobre esse prêmio?
Radamés – Ivete é muito exigente e passamos um ano produzindo, mudando arranjos, escolhendo músicas inéditas e regravações para esse projeto. Acho que foi o projeto dela que deu mais trabalho. Muitas músicas! Por isso saiu um DVD Duplo. Quando soube que ela estava concorrendo, achei que seria só como cantora. Só me dei conta quando vi meu nome! Aí foi um susto. Lembro que no dia estávamos fazendo um show voz e piano. Um prêmio muito importante para nossa música, que deveria ser mais reconhecida mundialmente. Esse ano de 2017 estamos na expectativa de sermos indicados novamente ao Grammy Latino por nosso último projeto acústico ao vivo em Trancoso, produzido em parceria com Paul Ralphes, da Universal Music.

Revista Keyboard Brasil – Além do seu trabalho ao lado de Ivete Sangalo, a musa do axé, você também se dedica a outros artistas, seja para tocar, fazer arranjos de canções ou como produtor. Quais artistas fizeram e fazem parte da sua lista?
Radamés – Carlinhos Brown, Timbalada, Saul Barbosa, Zezé de Camargo e Luciano, Xuxa, Fafá de Belém, Margareth Meneses, Luiz Caldas, Chiclete com Banana, Ricardo Chaves, Cheiro de Amor, Netinho e muitos outros.

Revista Keyboard Brasil – Qual seu set atual utilizado nos shows e em estúdio?
Radamés – Atualmente estou iniciando parceira com a Roland Brasil e usando 
RD-800, JV-XA, SYSTEM-8, Organ C2 e Minimoog Voyager.

Revista Keyboard Brasil – O foco da Revista Keyboard Brasil é o mundo das teclas - pioneira no mercado digital brasileiro. Poderia nos dar sua opinião a respeito de nosso trabalho? 
Radamés – Sempre fui fã da Keyboard americana. Sempre que saía uma revista olhava a e as novidades dos teclados a cada mês. Tenho uma coleção guardada. Fico feliz em existir uma revista assim no Brasil. Antes só se via artistas internacionais nas edições americanas. O Brasil precisa de uma revista assim voltada também para o músico brasileiro mesmo com a internet tomando conta de tudo.
Revista Keyboard Brasil – Tem em vista projetos futuros?
Radamés – A música não pode parar nunca. A gente para, mas ela segue. O futuro está aí. Cada dia é uma novidade, um arranjo, um timbre novo, um teclado mais avançado. Cada dia evolui rápido demais. Tenho projetos futuros com a Ivete e sozinho também. Espero poder mostrar em breve aqui.

Revista Keyboard Brasil – Muito obrigada pela entrevista!
Radamés – Eu quem agradeço a vocês da Revista Keyboard Brasil e ao Rafael, por me convidar. Obrigado a todos e um forte abraço.
SAIBA MAIS SOBRE RADAMÉS VENÂNCIO:
________________________
* Rafael Sanit é tecladista, Dj e produtor musical, endorser das marcas Roland, Stay Music, Mac Cabos, Land Audio e Jones Jeans. Também trabalha como demonstrador de produtos Roland onde realiza treinamentos para consultores de lojas através de workshops e mantém uma coluna na Revista Keyboard Brasil.


______________________
* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Há 20 anos no mercado musical através da Keyboard Editora e, há 10 no mercado de revistas, tendo trabalhado na extinta Revista Weril. Atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil - publicação digital pioneira no Brasil e gratuita voltada à música e 
aos instrumentos de teclas.
 



quinta-feira, 20 de abril de 2017

45ª EDIÇÃO DA REVISTA KEYBOARD BRASIL


Abril DE 2017


Clique no site e leia a Revista na íntegra em língua portuguesa

ou direto no link:



EDITORIAL



*Heloísa Godoy Fagundes - publisher
https://www.instagram.com/heloisagodoyfagundes/

Expandindo os ouvidos 

Salve músicos e apreciadores da boa música!! 

Não é a moda, não é o gênero ou a época que importa quando se fala de música. Tais conceitos não definem que uma canção, um álbum ou um artista é melhor ou pior que o outro. Para mim, o valor de uma música começa no que o artista quer transmitir e o que o prazer auditivo gera dentro de você. É quase que como uma mágica, instintiva... Por isso, música é arte. É sentimento. Contudo, temos sido vítimas da música processada eletronicamente e, fabricada a tal ponto, que não sabemos se um cantor possui uma voz prodigiosa ou se é prodigioso o engenheiro de som ou o estúdio de gravação  e, dessa maneira, muitas coisas  perderam seu valor. Em poucas palavras, faz sucesso quem a grande indústria quer que faça. E, o que não é comercial para ela, não funciona e, assim, não se difunde. Nossa intenção como uma revista séria e conceituada no país, é difundir os trabalhos dos tecladistas grandiosos, sejam eles pertencentes a qualquer estilo musical.

Começando esta edição apresentando uma matéria e entrevista especiais com Radamés Venâncio, músico, maestro, arranjador e produtor da banda de Ivete Sangalo, ganhador de vários prêmios, dentre eles o Grammy Latino. Em meio a tantas casas existentes na cidade de São Paulo, uma nos chama sempre a atenção pela tradição e qualidade. Estou falando do Bourbon Street Music Club, tão bem chefiada por Edgar Radesca, que nos concedeu uma entrevista exclusiva. Falando sobre tecnologia em evento que aconteceu recentemente, temos a Shure, marca de dispensa apresentações. Bruno de Freitas traz um assunto muito importante para os tecladistas: a importância do investimento material e intelectual. Você leitor também conhecerá, pelas mãos de Rafael Sanit, um pouco mais sobre a história da Stay Music e a qualidade de seus suportes, escolhidos por 10 entre 10 músicos. Luíz Carlos Rigo Uhlik traz seu ponto de vista sobre o som do piano no piano digital. A dica técnica por Amyr Cantusio Jr. na edição deste mês é com a música Love of my Life. Em se tratando de novidade, a Korg apresenta ao mercado o Korg Krome Platinum, idêntica em especificações técnicas em comparação à série Krome na cor preta e que continua a ser comercializada normalmente. Nesta edição, o leitor também encontrará Cory Henry, Eliane Elias, Luísa Splett, Banda da Feira, entre tantas outras matérias.

Quero terminar esse editorial agradecendo novamente aos idealizadores do site Improviso Brasil ( http://www.improvisobrasil.com/ ), que me prestaram uma bela homenagem. A vocês, minha gratidão eterna!!


A todos desejo uma excelente leitura e, não esqueçam, cliquem, curtam, compartilhem, comentem, fiquem com Deus e, muito obrigada por nos acompanharem nestes quase 5 anos de estrada.

________________________
* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Há 20 anos no mercado musical através da Keyboard Editora e, há 10 no mercado de revistas, tendo trabalhado na extinta Revista Weril. Atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil - publicação digital pioneira no Brasil e gratuita voltada à música e aos instrumentos de teclas.