quarta-feira, 31 de agosto de 2016


O ACORDEON NO ROCK'N ROLL

ACORDEON EM CANÇÕES DE ROCK? CLARO! A SEGUIR, LISTAMOS GRANDES MÚSICOS QUE UTILIZARAM O INSTRUMENTO EM SUAS CANÇÕES. 

* Redação


1. BOB DYLAN
Bob Dylan em “Romance in Durango”, do Álbum 'The Bootleg Series Vol. 5 - Bob Dylan Live' (1975). Essa foi a primeira vez que Bob Dylan utilizou o acordeon em uma canção. Assista a performance da banda Backwoods Jupiter no Festival Anual em homenagem a Bob Dylan, no ano de 2011, em Warwick Valley Winery. 


2. TALKING HEADS
Talking Heads em ‘‘Road to Nowhere’’ do álbum  'Little Creatures' (1985). A banda Talking Heads surgiu em New York, no ano de 1974 e acabou em 1991. Formada pelo guitarrista e vocalista David Byrne e pelos músicos Chris Frantz, Tina Weymouth e Jerry Harrison, a banda ganhou notoriedade por fundir o Rock, o Punk e o New Wave com a World Music utilizando, principalmente, ritmos africanos. Assista ao vídeo de ‘‘Road to Nowhere’’, com Talking Heads. Nele, há uma grande mistura musical (característica da banda) com gritos de Byrne, sons de sintetizador, saxofone e, é claro, acordeon. 


3. PAUL MCCARTNEY
O ex-Beatle Paul McCartney em ‘‘We Can Work it Out (ao vivo)’’ no álbum 'Unplugged - The Official Bootleg' (1991) também incluiu o acordeon. Assista ao vídeo em um dos primeiros acústicos da MTV americana, no final dos anos 80 e início dos anos 90, onde o tecladista Paul ‘‘Wix’’ Wickens toca “We Can Work it Out”em  seu acordeon. 


4. THE WHO
The Who em “Squeeze Box” do álbum 'The Who By Numbers' (1975). A lenda diz que Pete Townshend, em toda a sua gloriosa genialidade musical, comprou um acordeon, aprendeu a tocá-lo e, em poucos minutos, escreveu essa canção. Enquanto o acordeon proporciona um elemento de polca, o solo de banjo (também interpretado por Pete) adiciona o elemento bluegrass. ‘‘Squeezebox’’ é uma gíria para acordeões e instrumentos conexos. Essa música faz parte do repertório de muitos artistas, entre eles, Sheryl Crow e Bon Jovi. 


5. THE YOUNG RASCALS
The Young Rascals em “How Can I Be Sure” do álbum 'Groovin' (1967). Simplesmente um clássico dos anos 60. A canção foi escrita por dois dos quatro integrantes do grupo, Felix Cavaliere (teclado e vocal) e Eddie Brigati (vocal). Ficou em quarto lugar nas paradas de sucesso nos Estados Unidos. Os sons de acordeon ao fundo, bem como de trombeta, baixo, piano, bateria e cordas, evocavam a sensação de se tratar de uma música de cabaré francês. 


6. PAUL SIMON
Paul Simon em “The Boy in the Bubble” do álbum 'Graceland' (1986). A música surgiu numa parceria entre Simon e músico o africano Forere Motloheloa, onde o acordeon dá o tom de início.


7. THE ROLLING STONES
The Rolling Stones em “Backstreet Girl”, do álbum 'Between the Buttons' (1967). A canção da banda britânica de Rock’n Roll The Rolling Stones foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards. Uma das Top 10 do Rock utilizando o acordeom, onde Brian Jones toca órgão e glockenspiel e os músicos e amigos Jack Nitzsche, o cravo e Nick de Caro, o acordeon.


8. BRUCE SPRINGSTEEN
Bruce Springsteen em “4th of July, Asbury Park (Sandy)” do álbum 'The Wild, the Innocent and the E Street Shuffle' (1973). A canção, também conhecida como ‘‘Sandy’’, é de autoria de Bruce Springsteen e, atualmente, continua sendo uma das suas baladas mais populares. Dentro da E Street Band, a canção foi fortemente marcada pelo acordeon, tocado pelo saudoso Danny Federici, como o elemento musical principal. ‘‘Sandy’’ era uma música adorada por Danny Federici e, solicitada para ser tocada em sua última aparição antes de seu falecimento. Ao assumir a parte do acordeon, o músico Roy Bittan realizou uma bonita homenagem ao músico nos shows de Bruce Springsteen e sua E Street Band. 


Atualmente, o  Squeezebox Trio (abaixo) é uma das bandas mais recentes na cena do Jazz de Sidney (Austrália) e é composta de acordeom, violino e violão. 



Deixamos de fora uma de suas canções favoritas nesse estilo utilizando o acordeon? Escreva para a Revista Keyboard Brasil! contato@keyboard.art.br


Música nos GAMES

COM O SUCESSO DOS GAMES EM TODO O MUNDO, CRESCE TAMBÉM A IMPORTÂNCIA DAS TRILHAS QUE EMBALAM ESSES JOGOS, COLABORANDO PARA QUE O JOGADOR SE SINTA CADA VEZ MAIS INTEGRADO À AÇÃO QUE SE PASSA NA TELA, SEJA DO COMPUTADOR OU DA TV.


Da redação


Segundo Janet Murray, no livro Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço, nas décadas de 70 e 80 as pessoas viam os videogames como algo diabólico, porque eles adicionaram interatividade ao encantamento sensorial da visão, do som e do movimento. Muitos condenaram a estimulação fácil dos jogos, achando que eram viciantes e que poderiam representar o abandono dos livros. Porém, essa visão “apocalíptica” acabou não se confirmando.

Cursos, palestras, eventos, seminários e pesquisas passaram a analisar essa mídia como algo além de um “brinquedo para crianças”. Desse modo, os games vêm passando por um aprimoramento visual, sonoro e conceitual dia após dia. 

Sob o aspecto sonoro, descobriu-se que as trilhas sonoras que embalam esses games, colaboram para que o jogador se sinta cada vez mais integrado à ação que se passa na tela, tornando uma experiência muito estimulante.

Zachary Nathan Whalen, em sua tese Play Along: video game music as metaphor and metonymy traz dois termos da linguística para descrever duas funções-chave da música para games: a metáfora e a metonímia. A função metafórica é a que proporciona uma sensação de espaço, caracterização e atmosfera em um jogo. É a música de fundo ou que representa certo ambiente (dia ensolarado, caverna escura, etc). Já a função metonímica é a que mantém a estrutura sintática do jogo, obrigando o jogador a progredir na narrativa do mesmo (como as músicas que sinalizam para o jogador quando o inimigo se aproxima). 

Analisando estas funções, podemos perceber que a trilha sonora dos games não serve mais apenas como “pano de fundo”. Cada canção, cada efeito sonoro, está em seu lugar, cumprindo sua função de ambientar e alertar o jogo tornando a experiência mais realista.

Alguns trabalhos musicais surpreendem por sua profundidade com a história, e, em certos casos como ICO, Shadow of The Colossus ou Journey, não se tem a voz do personagem, apenas momentos de ação e drama, onde a trilha sonora cabe como instrumento vocal. A partir disso, contam-se milhares de histórias que nos direcionam a universos diferentes. 

Um FPS (jogo de tiro em primeira pessoa) que traz, geralmente, um clima tenso vem com sons que condizem com a tensão de um dado momento. Um jogo de aventura pode oferecer mistério e ação e, entre esse meio termo, a trilha também se equilibra de acordo. Os jogos de terror também podem constar aqui, já que Dead Space chegou a ganhar prêmios por seu set.  

Todo o trabalho envolvido nesse nicho é parecido com o da indústria cinematográfica. Orquestras, bandas e músicos consagrados são contratados para criar a emoção de um game. Mas como deve ser fazer parte disso? Como deve ser estar atrás da batuta ou dos instrumentos? Leia, a seguir. 

CRIANDO MÚSICA PARA  GAMES...

Ichiro Hazama, conhecido por trilhas tradicionais como as de Final Fantasy, produzindo recentemente a sonorização de Final Fantasy Theatrhythm, dá seu parecer sobre o papel da música nos games dizendo: “A depender de como você joga o jogo, você se torna melhor no que faz, e conforme você se torna melhor no que faz, fica ainda mais divertido de jogar. E completa: “Eu escuto muitos gêneros diferentes de música, mas sou influenciado mais pelas músicas que eu ouvia na minha adolescência

Outro compositor japonês, mundialmente famoso é Koji Kondo criador de trilhas sonoras para os jogos de videogame da empresa Nintendo. Seus principais trabalhos ficaram conhecidos nas séries Super Mario, Star Fox e The Legend of Zelda, entre muitos outros.

Renomados compositores de trilhas sonoras para cinema (sem contar as orquestras), também são contratados para compor trilhas para games. É o caso do compositor, maestro e produtor musical britânico Harry Gregson-Williams (Hotel Paradise, Shrek, X-Men e O Diário de Bridget Jones), contratado para compor a trilha de Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty e Call of Duty: Advanced Warfare.

Alguns dos nomes do cenário Pop também se renderam ao mundo dos games. Entre eles: Trent Reznor (Quake, Black Ops II), Beck (Sound Shapes) e Paul McCartney (Destiny). E não é difícil entender o motivo: uma mistura de diversão com uma experiência totalmente diferente de compor para filmes ou tocar ao vivo. 







NO BRASIL...

Por aqui, músicos de bandas e profissionais do cinema já estão fazendo incursões por esse universo. E há quem trabalhe quase que exclusivamente com composições para jogos.

É o caso de Thiago Adamo. Gamer desde pequeno, Adamo estudou em conservatório, teve bandas de rock nos anos 90, foi DJ até que, em 2008, criou a Pixel DJ para trabalhar como artista e produtor de trilhas para games. “No videogame, a música tem uma diversidade maior e não pode atrapalhar o jogador”, diz Adamo. “Por exemplo, num jogo MMO (game online onde o jogador interage com diversas pessoas, e o jogo não tem fim), a música não pode atrapalhar a imersão do jogador. Já nos jogos de celular, a música é um componente importante da diversão”.

Hiroshi Mizutani e Emerson Sperandio representam outro perfil de artistas musicais que embarcam na aventura de compor trilhas para games. Ambos são músicos de apoio do cantor Lulu Santos e assinam a trilha do game Critical Mass.

Para Pedro Bromfman, autor da trilha de Tropa de Elite, entre outros, a transição do cinema para games não foi assim tão simples. “No cinema tenho controle total da música. No game é diferente. O jogador pode levar 2 ou 15 minutos em uma cena. Então, temos que criar uma série de loopings”, diz o músico.






O MERCADO...

No Brasil, trabalhar na área de trilhas para games ainda é uma tarefa complicada. Falta apoio e investimento para a capacitação dos profissionais. Além disso, ainda é comum que compositores de trilhas para games acabem fazendo todo o trabalho referente à sonorização – ao contrário dos jogos patrocinados por grandes produtoras estrangeiras, onde há um profissional para cada função. E mais, o músico que pretender investir na área deve estudar composição musical, produção musical e focar no entendimento da estética musical de games. Porém, no Brasil não existe nenhum curso específico.

Assista ao vídeo criado pelo músico e compositor Marcelo Martins, fundador da empresa Clefbits – produtora especializada em criar trilhas sonoras para games com sede no Canadá. https://vimeo.com/marcelorocha

Uma das formas de fortalecer a cena é com eventos como o Game Music Brasil. “O objetivo do Game Music Brasil é fazer com que os músicos descubram este novo mercado, que tem crescido a cada ano”, diz Sérgio Murilo de Carvalho, idealizador do evento que reúne bandas cover, produtores de trilhas e desenvolvedores de jogos indie

As razões, motivos, inspirações para entrar numa sala de produção e fazer algo relativamente grandioso para um jogo são resultado de muito amor, dedicação e horas a fio dentro de um estúdio; um trabalho ainda a ser valorizado no Brasil. 

E aí, convencido de que a música desempenha um papel muito importante nos jogos? Então, deixe sua opinião! Mande seu email para contato@keyboard.art.br

Para saber mais, é só acessar: www.gamemusicbrasil.com.br


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A EXTRAORDINÁRIA BANDA TOTO

A ENERGIA QUE ATRAVESSA  DÉCADAS TEM NOME E ATENDE  POR TOTO. FONTE DE MINHAS  INSPIRAÇÕES E DE MÚSICOS EXTRAORDINÁRIOS, ENTRE IDAS E VINDAS, A BANDA  ANUNCIA MAIS UMA TURNÊ PARA 2016. 

* Por Hamilton de Oliveira


Era uma segunda-feira de 12 de novembro de 2007 quando pude presenciar pela primeira vez no  Brasil uma das maiores bandas de todos os tempos, a incrível banda Toto na extinta Via Funchal em São Paulo. Foram quase duas horas de pura emoção e satisfação ao ver frente à frente a banda que seria uma das minhas maiores inspirações.

Músicas como “África”, “Rosanna”, “I´ll be Over You” estão entre alguns dos hits dessa banda composta por músicos extraordinários que não ficaram parados no seu tempo. Pelo contrário, ainda hoje continuam gravando, compondo e fazendo shows pelo mundo todo.

A banda foi formada em 1977 por seis músicos de estúdio, que anteriormente haviam trabalhado regularmente com Steely Dan, Seals and Crofts, Boz Scaggs, Sonny and Cher e outros. Filho do famoso músico e arranjador Marty Paich, o tecladista David Paich se popularizou após co-produzir e escrever o álbum Silk Degrees de Boz Scaggs. Após tocar em diversas sessões com o baterista Jeff Porcaro, os dois começaram a discutir a possibilidade de formar sua própria banda. Reuniram-se com o baixista David Hungate, já conhecido das turnês com Boz Scaggs. Também convidaram o guitarrista Steve Lukather e o tecladista Steve Porcaro (irmão de Jeff) para incrementar o grupo. Com a adição do cantor Bobby Kimball, o grupo começou a trabalhar em seu primeiro álbum em 1977, após assinar com a Columbia Records.

A combinação entre rock e a híbrida essência que a banda possuía marcou seu primeiro disco. O álbum alcançou o Top Ten, com mais de dois milhões de cópias vendidas. “Hold the Line” foi o primeiro single da banda. Em seguida, viriam Hydra, em outubro de 1979, vontando em janeiro de 1981 com Turn Back.

Toto IV, de abril 1982, com os hits “Africa” e “Rosanna” (sobre a namorada de Lukather, a atris Rosanna Arquette) e “I Won't Hold You Back” novamente levaram o Toto ao Top Ten. 

No Grammy de 1982, “Rosanna” ganhou como melhor canção do ano, melhor performance vocal e como melhor arranjo instrumental; Toto IV ganhou como álbum do ano e também como melhor produção e melhor gravação.

Em 1984, um terceiro irmão de Porcaro, Mike, junta-se ao grupo no baixo, substituindo Hungate. Frederiksen foi substituído por Joseph Williams, em “Fahrenheit”, de 1986. Steve Porcaro sai em 1988, antes do lançamento do sétimo álbum. Em 1990, Jean-Michel Byron substitui Williams nas novas gravações para Past To Present 1977-1990.

Em 1992, Jeff Porcaro morre de ataque no coração, tempos depois de gravar o próximo álbum do grupo, Kingdom Of Desire. Por todo este tempo, Toto teve maior aceitação no Japão e Europa do que em sua casa. Para substituir o grande baterista Jeff Porcaro, Simon Phillips, inglês, entra na banda. Tambu, lançado na Europa em 1995, só apareceu nos EUA em junho de 1996. Em 1999, gravam Mindfields. Bobby Kimball retorna ao grupo após uma ausência de 17 anos. 

Em 2002, em celebração do 25º aniversário, Toto lança Through the Looking Glass, um álbum de tributo às influências musicais da banda, como Bob Marley, Steely Dan, George Harrison e Elton John. Dois compactos foram lançados, “Could You Be Loved”, de Bob Marley, e “While My Guitar Gently Weeps”, dos Beatles. O álbum não foi um sucesso comercial, mas a partir dele havia material para uma turnê comemorativa entre 2002 de 2003. Após os concertos a banda lança um álbum ao vivo e um DVD.  A partir de junho de 2003, perto do fim da turnê comemorativa, David Paich deixa os palcos para se dedicar a um familiar enfermo.  O tecladista Greg Phillinganes preenche o lugar de Paich no restante da turnê.

Em 2004, a banda começa uma pequena turnê mundial, com aparições esporádicas de David Paich, sendo novamente substituído por Greg quando ausente. Em 2005, Greg foi convidado a se tornar membro oficial do grupo, e David acaba também se despedindo das turnês, continuando como integrante do grupo somente nas gravações e produções da banda.

No início de 2006, Toto lança Falling in Between, seu primeiro álbum de inéditas desde 1999. A obra apresenta um trabalho extensivo no teclado de Steve Porcaro, e um dueto com Joseph Williams no primeiro compacto, “Bottom of Your Soul”. O álbum recebe críticas positivas, tanto da mídia quanto dos fãs. Após o lançamento, a banda entra numa grande turnê mundial em 2006, continuando em 2007 para a segunda parte. Em 2007, conta com Leland Sklar substituindo Mike Porcaro nos baixos, devido a problemas de saúde. O álbum duplo Falling in Between Live foi lançado pela Eagle Records para comemorar a turnê.

Após rumores, em 5 de junho de 2008 Steve Lukather anuncia em seu site pessoal o fim da banda. Em 5 de abril a banda havia se apresentado pela última vez, em Seul. 

Em 26 de fevereiro de 2010  foi anunciado que a banda estava se reunindo para uma breve turnê de verão na Europa para ajudar Mike Porcaro que foi diagnosticado com Esclerose lateral amiotrófica. A formação da banda para estes shows contava com David Paich, Steve Lukather, Steve Porcaro, Simon Phillips, Joseph Williams e o baixista Nathan East como músico convidado.

Em 15 de março de 2015 Mike Porcaro morre aos 59 anos, em decorrência de esclerose lateral amiotrófica. A notícia foi confirmada por seu irmão e colega de banda, Steve Porcaro, no Twitter.

Toto retorna em 2015 com um álbum que poderia ser definido como uma coletânea das melhores músicas nessas 3 décadas de banda. As gravações em TOTO XIV esbanja musicalidade, arranjos magistrais e melodias que o gênio coletivo de Lukather, Paich, Porcaro, Williams e seus companheiros de banda reunidos trazem ao álbum. Este novo trabalho de estúdio é, sem dúvida, o verdadeiro seguimento a um TOTO IV, o que projetou para o mundo os superstars globais da banda e primeiro álbum de estúdio desde Falling In Between (2006).

Vamos torcer para que o Brasil seja incluído nessa nova turnê mundial !!

Até breve!

SAIBA MAIS SOBRE A BANDA TOTO:
https://www.youtube.com/user/Toto99com
https://twitter.com/toto99com
https://www.facebook.com/totoband
http://totoofficial.com/splash/index.php

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* Hamilton de Oliveira iniciou seus estudos no Curso de MPB/Jazz no Conservatório de Tatuí, formou-se em Licenciatura pela UNISO no curso de Música e Pós-graduou-se pelo SENAC em Docência no Ensino Superior. É maestro, tecladista, pianista, acordeonista, arranjador, produtor musical, professor e colaborador da Revista Keyboard Brasil.

BBC  SESSIONS  1969-1971 - LED ZEPPELIN

APRESENTO AQUI UMA RÁPIDA ANÁLISE DO DISCO DUPLO BBC SESSIONS – UM TRABALHO DESCOMUNAL DA BANDA LED ZEPPELIN. APRECIE SEM MODERAÇÃO!
(INCLUSO CD LINK)


Londres... um pouco antes da maré de bandas pesadas como o Black Sabbath, Deep Purple e Uriah  Heep...

BBC Sessions é um disco duplo com diversas sessões gravadas na Radio BBC. Dentre as sessões contidas nos discos, está uma sessão do programa In Concert gravada entre  1969-1971, antes do lançamento do disco Led Zeppelin IV. Neste programa o Zeppelin tocou as faixas do VOL. IV antes  do lançamento oficial do mesmo. O programa In Concert foi apresentado por John Peel. A reação após as performances foi muito boa. 

Algumas músicas neste disco não entraram em nenhum disco de estúdio da banda, tais como: Girl, I Love She Got Long Black Wavy Hair, Traveling Riverside Blues (fez parte de um box set lançado pela banda) e Something Else (tocada ao vivo até o final da turnê de 1970). O lançamento deste álbum do Led Zeppelin foi responsável por uma série de outras  bandas que começaram a ter seus álbuns gravados na BBC como Gentle Giant, Camel e várias bandas de rock progressivo e hard da época. 


Para finalizar, o som é uma “bomba atômica”. A versão de Immigrant Song e Whole Lotta Love  são devastadoras. Qualidade de áudio maravilhosa e a performance do grupo estava no auge.

Recentemente foi lançado um BOX importado (caro) com esta gravação. Até lá se delicie com um MP3 Remaster ou um Bootleg, já que no Brasil estamos abaixo da linha do horizonte e com o poder aquisitivo arruinado.


Disco Um
1. "You Shook Me" - 5:14
2. "I Can't Quit You Baby" - 4:22
3. "Communication Breakdown" - 3:12
4. "Dazed and Confused" - 6:39
5. "Girl I Love She Got Long Black Wavy Hair" - 3:00
6. "What Is and What Should Never Be" - 4:20
7. "Communication Breakdown" - 2:40
8. "Traveling Riverside Blues" - 5:12
9. "Whole Lotta Love" - 6:09
10. "Somethin' Else" - 2:06
11. "Communication Breakdown" - 3:05
12. "I Can't Quit You Baby" - 6:21
13. "You Shook Me" - 10:19
14. "How Many More Times" - 11:51

Disco Dois
1. "Immigrant Song" - 3:20
2. "Heartbreaker" - 5:16
3. "Since I've Been Loving You" - 6:56
4. "Black Dog" - 5:17
5. "Dazed and Confused" - 18:36
6. "Stairway to Heaven" - 8:49
7. "Going to California" - 3:54
8. "That's the Way" - 5:43
9. "Whole Lotta Love" (Medley): "Boogie Chillun'"/"Fixin to Die"/"That's Alright Mama"/"A Mess of Blues" - 13:45
10. "Thank You" - 6:37


Para acessar clique no link acima e baixe o MEGA, um serviço seguro de armazenamento em nuvem com 50 GB de espaço gratuito. 
Após baixar, a senha é a palavra: muro.
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*Amyr Cantusio Jr. é músico piano, teclados e sintetizadores) compositor, produtor, arranjador, programador de sintetizadores, teósofo, psicanalista ambiental, historiador de música formado pela extensão universitária da Unicamp e colaborador da Revista Keyboard Brasil.




RADAMES GNATTALI - SUA OBRA PARA QUARTETO REVELA UM GRANDE COMPOSITOR CLÁSSICO

TRAZENDO EM SEU NOME O PERSONAGEM DE UMA ÓPERA DE VERDI, RADAMÉS GNATTALI FOI UM MÚSICO QUE TRANSITOU COM ENORME FACILIDADE ENTRE O GÊNERO CLÁSSICO E O POPULAR. ARRANJADOR INQUESTIONÁVEL TOCAVA DIVERSOS INSTRUMENTOS, ALÉM DE SER UM EXCEPCIONAL PIANISTA. DE UNS ANOS PARA CÁ SUAS OBRAS VEM SE TORNANDO CADA VEZ MAIS RECONHECIDAS MUNDIALMENTE.



Radamés toca Radamés. Obra integral de Radamés Gnattali para quarteto de cordas. Lançamento em comemoração aos 110 anos de nascimento do compositor

Só recentemente Radamés Gnattali (1906-1988) vem ganhando um grande prestígio como compositor clássico. Um músico que transitou com enorme facilidade entre o gênero clássico e o popular viu sua produção erudita ser vista com desconfiança, chegando mesmo a ser acusado de superficial e vulgar. 

Um CD lançado recentemente pelo selo Bis na Europa com obras de sua autoria para piano, violão e violoncelo, gravado pela pianista brasileira Débora Halázs, o violonista alemão Franz Halázs e o violoncelista chinês Wen-Sinn Yang, e que ganhou o prêmio Grammy latino de 2015 como melhor lançamento clássico (veja aqui o texto que escrevi a respeito), fez com que a crítica especializada na Europa se perguntasse como um compositor desta qualidade permanece ainda pratica-mente desconhecido. 

Nesta trilha de reconhecimento surge agora um lançamento que deixará muita gente de queixo caído: a integral de sua obra para quarteto de cordas, magnificamente executada pelo conjunto que leva o nome do compositor, o Quarteto Radamés Gnattali. Fazendo um retrospecto na biografia do compositor vemos que por alguns anos ele foi violista de um quarteto de cordas no Rio de Janeiro, o Quarteto Henrique Oswald, e isto, entre outras coisas, explica a razão da soberba escrita para este tipo de conjunto. 

Gnattali nasceu em Porto Alegre filho de imigrantes italianos completamente apaixonados por música. Prova disso é que o casal escolheu para seus três primeiros filhos nomes de personagens de óperas de Verdi: além de Radamés sua irmã se chamava Aida e um de seus irmãos se chamava Ernani. Com tanta herança cultural o compositor se viu entre dois polos: a música clássica europeia e a música popular brasileira. 

Arranjador inquestionável tocava diversos instrumentos (violino, viola, violão, acordeom) e era um excepcional pianista. Nesta sua produção para quarteto vemos estes dois polos de forma bem clara: a estrutura de seus quartetos reproduz formas e contornos dos quartetos clássicos, mas a rítmica e o impulso melódico são extremamente ligados à música popular brasileira. 

Entre seus quartetos uma grande surpresa: o quarteto Nº 2 de 1943 é, entre suas obras que conheço, a mais sofisticada e criativa entre suas partituras em termos harmônicos e formais. De rara beleza rivaliza com outra obra absolutamente obrigatória, um quarteto não numerado: “Quatro quadros de Jan Zach”, obra composta em 1946. Jan Zach foi um artista plástico tcheco que, fugindo do nazismo, viveu no Rio de 1940 até 1951. Gnattali transpõe para música seus quadros de maneira livre e pouco usual. Tanto o Quarteto Nº 2 quanto estes “Quatro quadros de Jan Zach” estão, na minha opinião, entre as mais importantes obras para quarteto escritas naquela época, e não falo apenas em termos brasileiros ou sul americanos. São obras comparáveis aos maiores quartetos do século XX. Além dos quatro quartetos numerados e dos “Quatro quadros de Jan Zach”, existe um “Quarteto popular” de 1940 e uma série de obras curtas, com títulos bem brasileiros como “Chôro”, “Cantilena” e “Seresta”, as primeiras obras que ele escreveu para quarteto de cordas. Enfim uma excelente mostra da versatilidade e ecletismo do autor.

Quarteto Radamés Gnattali: Carla Rincón, primeiro 
violino. Fernando Thebaldi, viola. Hugo Pilger, violoncelo.
Andréia Carizzi, segundo violino.
 
Engajamento e heroísmo...

Além da excelência destas composições não posso deixar de destacar a atuação do Quarteto Radamés Gnattali. Este grupo, que se destaca como um dos principais quartetos de cordas da América Latina, tem sido de uma importância fora do comum em termos de divulgação do repertório brasileiro. 

Entre as gravações que o grupo realizou destaco, além de uma magnífica integral dos quartetos de Villa-Lobos, a maravilhosa integral de obras para quarteto do compositor carioca Ricardo Tacuchiam e um CD chamado “Quatro estações cariocas” que apresenta obras especialmente escritas para o quarteto pelos compositores Paulo Aragão, Jayme Vignoli, Sergio Assad e Maurício Carrilho. Seu engajamento, além de uma indiscutível qualidade técnica, faz deles excelentes advogados na causa da divulgação de um repertório injustamente negligenciado. 

Apesar destas gravações das obras de Gnattali terem sido feitas entre 2012 e 2013 (ainda com o violista Fernando Thebaldi, que não faz mais parte do grupo), num ato heroico, o quarteto lançou estas gravações apenas neste ano, para comemorar os 110 anos do nascimento do compositor, cobrindo do próprio bolso a maioria dos gastos. Por incrível que pareça um lançamento desta magnitude não teve nenhum tipo de apoio oficial, fora a cessão do estúdio. Mas não deixaram por menos: além de uma execução magistral o nível técnico da gravação, realizada no estúdio da Rádio MEC do Rio de Janeiro, o mesmo estúdio utilizado durante décadas por Radamés Gnattali, é surpreendente, e a apresentação do álbum de excelente qualidade. A sensação que tenho é de uma enorme reverência a estes fantásticos músicos: Carla Rincón, Andréia Carizzi, Fernando Thebaldi e Hugo Pilger. 

Afirmo: dois Cds absolutamente obrigatórios para quem se interessa por boa música, por quem se interessa por música brasileira e por quem deseja apoiar um lançamento como esse. No momento o CD só pode ser adquirido no email do site do quarteto: contato@quartetoradames.com.br. Esta obra e estes músicos merecem nosso completo apoio!!!


SAIBA MAIS SOBRE O QUARTETO RADAMÉS:
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Osvaldo Colarusso é maestro premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Esteve à frente de grandes orquestras, além de ter atuado com solistas do nível de Mikhail Rudi, Nelson Freire, Vadim Rudenko, Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Gilberto Tinetti, David Garret, Cristian Budu, entre outros. Atualmente, desdobra-se regendo como maestro convidado nas principais orquestras do país e nos principais Festivais de Música, além de desenvolver atividades como professor, produtor, apresentador, blogueiro e colaborador da Revista Keyboard Brasil.

** Texto retirado do Blog Falando de Música, do jornal paranaense Gazeta do Povo.

POR QUE AS PESSOAS NÃO  SE  INTERESSAM MAIS  POR  MÚSICA?

O NÚMERO DE PESSOAS INTERESSADAS EM APRENDER MÚSICA VEM REDUZINDO DRASTICAMENTE. SERÁ QUE NÃO É HORA DE REVISAR A METODOLOGIA? 

* Por Luiz Carlos Rigo Uhlik 

Você reparou? O número de pessoas interessadas em aprender música vem reduzindo drasticamente nos últimos anos. Interessante, não?

Todas as áreas do conhecimento tem um número cada vez maior de pessoas interessadas nela; entretanto, na área musical está acontecendo ao contrário. Vou ser bem sincero com você. Eu tenho uma pista do que está acontecendo. E a resposta é extremamente simples: O formato do aprendizado musical. As pessoas perdem o interesse pelo aprendizado musical pelo simples fato que ele não atrai, não envolve, não permite o gostinho de “quero mais”!

Nós, que somos ligados à música, sempre valorizamos a necessidade de se envolver e aprender a tocar um Instrumento Musical. Claro! Nós sabemos que Música é tudo! Mas, e as pessoas “comuns”? Por que elas não percebem a necessidade de aprender Música?

Durante muito tempo pesquisei um formato para o aprendizado musical. Eu fui a minha própria experiência. Foram muitas as tentativas de aprender música, de conhecer os detalhes que desvendam o mistério desta arte reveladora. Em vão! Tive que desenvolver a musicalidade sozinho. Ou melhor, aproveitando o que as pessoas tinham de melhor e ouvir, ouvir muito.

Hoje posso, com tranquilidade, dizer: qualquer pessoa pode tocar um instrumento sem nenhuma complicação, sem desespero. Você precisa tocar um instrumento como um músico profissional? Se o seu objetivo é ser um profissional da música, com certeza. Entretanto, se você quer somente se deleitar e compreender melhor a magia da música, não.
O que você precisa é de habilidade musical. O que significa, então, habilidade musical? Habilidade musical significa, além da possibilidade de “tocar de ouvido”, ter destreza na execução das músicas, ter acuidade auditiva suficiente para entendê-la, ter bom senso...

Você precisa tocar o instrumento com tranquilidade, sem a necessidade de partituras, de métodos, de anotações. A destreza, a genialidade, a virtuosidade fica dirigida àquelas pessoas que tem o “dom da música”.

Veja que interessante: dom da música. Não pense que isto é uma coisa específica dos músicos e artistas. Tem gente que tem dom para fazer negócios. Tem pessoas que são hábeis oradores. Outras tem uma destreza incrível para o esporte. Cada um deve descobrir a sua vocação e segui-la.

Entretanto, apesar de não ter o porte físico necessário, posso, tranquilamente, jogar basquete nos finais de semana. Apesar de não ter o preparo e o treino suficientemente apurado, posso jogar xadrez de vez em quando.  Mesmo que não tenha talento natural para a pintura, posso registrar alguns quadros com as peculiaridades daquilo que gosto de pintar.

É assim com a música. Você precisa adentrar no universo musical. Pronto! Só isso! O resto vai depender do virtuosismo, da vocação que poderá, ou não, aflorar em você. Caso não aconteça, caso você perceba que a música não é a sua vocação, nada vai lhe impedir de tocar bem.

Com a tecnologia disponível, com a internet, tocar um instrumento é extremamente fácil. Aliás, para tocar um instrumento você precisa somente do ouvido. Isso mesmo: Ouvido! Se você ouve música, se você ouve as pessoas falarem, ouve os ruídos da poluição sonora, você tem ouvido. 

Ajustar o seu ouvido ao universo musical é o que a grande maioria das pessoas precisa. Mas isso é simples. Entretanto, não se engane. Você não vai aprender música, mesmo que seja para simples deleite, com a sistemática e a estrutura que estão disponíveis hoje no mercado. Esqueça! A grande maioria dos métodos que tive oportunidade de vislumbrar são extrema-mente entediantes. Impedem que você se revele, se encante com a Música.

Muita gente investe, ou investiu, uma grande soma de dinheiro no aprendizado musical. Parece como aqueles cursos de inglês que, na grande maioria dos casos, somente servem para o enriquecimento dos proprietários. Não funciona, você não aprende inglês e, o que é pior, você gasta uma grana incrível. Basta!

Com a música é exatamente a mesma coisa. Só que a música não tem a mesma repercussão que as escolas de inglês têm! O número de pessoas que se interessam por música diminui a cada ano. Eu, que trabalho com fabricantes de instrumentos musicais, desenvolvendo produtos para o mercado, fico me perguntando: “Se ninguém fizer nada, agora, daqui a alguns dias vamos vender instrumentos musicais para quem?” Pense!

Se você já estudou música e não toca nada, me diga: quem errou? Você ou a estrutura de ensino que você escolheu? 

Tenho 100% de certeza de que a estrutura de ensino que você escolheu era “furada”! Pare de dizer que você não tem talento, que você “é uma porta” e não tem musicalidade! As pessoas desistem porque o sistema é falho. Não envolve! Não encanta! Não permite a revelação de que tanto falamos no texto passado.

Portanto, esta é a hora da Reflexão! Precisamos, urgentemente, revisar a metodologia e a dinâmica do aprendizado musical.

Precisamos desenvolver metodologias distintas para aquelas pessoas que querem, simplesmente, se deleitar com a música, para aquelas que, realmente, querem se tornar profissionais. A mesma estrutura aplicada para a mesma intenção não tem dado certo.

Experiência pessoal...

Se tivesse optado por aprender música em conservatório ou em determinados estabelecimentos musicais de Curitiba, cidade onde me lancei como músico, não estaria trabalhando com isso. Teria sido Engenheiro, Médico, Administrador, Funcionário do Banco Central. Todas estas profissões, hoje, tenho como Hobby!

A Música é a minha Profissão, minha Revelação! Melodia, Harmonia e Ritmo! Olha que impressionante! Muita gente boa, que tem influência no meio musical, sempre confunde esses três elementos. Quando alguém não consegue cantar corretamente sempre tem um “expert” que diz:“Ele não pegou o ritmo da música!”  

Meu Deus! Nem diferenciar ritmo de melodia as pessoas conseguem? Seria o mesmo que não saber diferenciar uma bola de um taco... Bola é bola... Taco é taco...

E olha que muita gente boa, que está envolvida no meio musical, muitas vezes confunde estas duas palavras: melodia e ritmo. “Ele não pegou o ritmo da música!” Ou será que foi o Tom? Talvez o Jerry? Pelo amor de Deus! Chega!

Vamos aprender música com simplicidade, como ela é: simples e verdadeira. Depois, mais tarde, quando você se sentir um “expert”, você poderá, tranquilamente, ampliar a habilidade e se tornar um “virtuose”.  Antes disso, vamos para o básico. Música! 

Avante!

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*Amante da música desde o dia da sua concepção, no ano de 1961,Luiz Carlos Rigo Uhlik é especialista de produtos e Consultor em Trade marketing da Yamaha do Brasil., além de colunista nas Revistas Keyboard Brasil e Música & Mercado.






Durval Oliveira

TANTA DEDICAÇÃO E TALENTO FIZERAM A MÚSICA FALAR MAIS ALTO PARA DURVAL OLIVEIRA, QUE LARGOU A MEDICINA E A ODONTOLOGIA PARA TORNAR-SE UM TECLADISTA, ARRANJADOR E PRODUTOR MUSICAL RESPEITADO E ADMIRADO.
   
* Por Rafael Sanit

Durval Oliveira é tecladista, arranjador e produtor musical. Natural da cidade de Salvador (Bahia) conheceu a música e passou a amá-la ainda muito criança, através da sua avó Jandira Borges da Cunha (pianista e concertista) ouvindo-a tocar na sala de sua casa para toda família. 

Cursou piano clássico e ingressou no mercado profissional entre os anos de 95/96 tocando com algumas bandas de menor expressão até que em 98 foi convidado pela empresa Perto da Selva produções artísticas onde, ao lado do maestro, tecladista e produtor Yacoce Simões, era responsável pelo estúdio, realizando arranjos e gravações de bandas que faziam parte dessa produtora como a Banda Eva, Araketu, Jammil, Banda Pinel, Parangolé, entre outras. 

Neste tempo também cursou, paralelo aos trabalhos, as faculdades de medicina por 3 anos e odontologia por 3 semestres, em períodos distintos, é claro. Porém, por questões de tempo/ trabalho/ viagens e custos dos cursos não deu continuidade. Também trabalhou nos projetos dos CDs do Asa de Águia, Olodum e Ricardo Chaves. 

No ano de 2002 foi convidado pelo cantor Xanddy do Harmonia do Samba para ser responsável por seu estúdio e onde, no final de 2004 seria convidado também a ingressar na banda como tecladista. Nestes quase 12 anos de Harmonia do Samba foram 4 DVDs, 9 CDs, programas de TV e uma média de 120 shows por ano. 

Hoje Durval Oliveira é parceiro e endorsee dos teclados Casio e dos suportes Stay Music


                         Foto: André Ramos

Saiba mais sobre Durval Oliveira:
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* Rafael Sanit é tecladista, Dj e produtor musical, endorsee das marcas Roland, Stay Music, Mac Cabos e Jones Jeans. Também trabalha como demonstrador de produtos Roland onde realiza treinamentos para consultores de lojas através de workshops e mantém uma coluna como colaborador na Revista Keyboard Brasil.