sexta-feira, 30 de setembro de 2016

FREDDIE MERCURY 70 ANOS  

O LENDÁRIO

FARROKH BULSARA FARIA 70 ANOS, O VERDADEIRO NOME DO CANTOR, PIANISTA E COMPOSITOR FREDDIE MERCURY. CONSIDERADO UM DOS MAIORES ARTISTAS DE TODOS OS TEMPOS E UMA  DAS VOZES MAIS CONHECIDAS DO MUNDO. COM UMA MISTURA DE TIMIDEZ E CARISMA, O MÚSICO SE ENTREGOU À PAIXÃO PELA MÚSICA E LIDEROU A BANDA QUEEN AO LADO DE ROGER TAYLOR, BRIAN MAY E JOHN DEACON, ALCANÇANDO UM SUCESSO NOTÁVEL, VENDENDO MAIS DE 300 MILHÕES DE DISCOS AO REDOR DO MUNDO.  ALÉM DE SEU TRABALHO COM O QUEEN, TAMBÉM LANÇOU ALGUNS TRABALHOS EM CARREIRA SOLO E, OCASIONALMENTE, ATUOU COMO PRODUTOR E MÚSICO CONVIDADO (PIANO OU VOZ) PARA OUTROS ARTISTAS. SUA TRAJETÓRIA MUSICAL CHEGOU AO FIM EM 24 DE NOVEMBRO DE 1991, QUANDO MORREU AOS 45 ANOS DE IDADE. SUAS PERFORMANCES INCOMUNS, INTERPRETAÇÕES EMOCIONANTES E SEU ESTILO INCONFUNDÍVEL, CONTINUAM VIVAS NA MEMÓRIA DE MILHARES DE ADMIRADORES, POR ISSO NO MÊS DE SEU ANIVERSÁRIO A REVISTA KEYBOARD BRASIL PRESTA UMA GRANDE HOMENAGEM A FREDDIE MERCURY.

* Por Heloísa Godoy Fagundes & Amyr Cantusio Jr.

 Infância, adolescência e faculdade...


Freddie Mercury nasceu em Stone Town, na ilha Zanzibar, hoje território da Tanzânia, na África, em 5 de setembro de 1946, sendo batizado de Farokh Bulsara.

Seus pais, Jer e Bomi Bulsara, naturais da região de Gujarati, na Índia, descendentes dos persas que para lá imigraram há mais de mil anos fugindo de perseguições religiosas, fizeram parte de um grupo étnico conhecido como Parsees, seguidores do zoroastrismo.

Bomi Bulsara era um funcionário do Estado, trabalhando como caixa da suprema corte do governo britânico em Zanzibar, na época uma colônia da Grã-Bretanha. Aos oito anos, Farrokh foi mandado para a St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombain, na Índia.

O principal diretor da escola notou o talento musical de Freddie e escreveu a seus pais sugerindo que pagassem um pouco mais para que o filho estudasse música. E Freddie começou a ter aulas de piano. Também se tornou membro do coral além de participar regularmente em produções teatrais escolares. Na escola começou a ser chamado Freddie pelos colegas.

Em 1958, Freddie Bulsara e seus amigos Derrick Branche, Bruce Murray, Farang Irani e Victory Rana formaram uma banda de rock na escola, o Hectics, fazendo versões de Cliff e Little Richard, onde Freddie era o pianista. Eles tocavam em festas anuais e danças da escola.

Em 1963, no entanto, Zanzibar se tornou independente e, em 1964, estava à beira de uma revolução liderada pelo partido africano. Muitos ingleses e indianos tiveram que abandonar a ilha por razões de segurança, entre eles a família Bulsara, que acabou se instalando em Feltham, Middlesex, um subúrbio de Londres. Freddie tinha, então, 17 anos.

Afeito aos esportes, foi campeão de tênis de mesa aos dez anos de idade, mas principalmente apaixonado pelas artes, Freddie decidiu entrar para o Ealing College of Art em setembro de 1966, e cursar design gráfico e artístico. Esse conhecimento fez com que o músico projetasse o famoso símbolo do Queen.

 Queen & a rainha dos danados...
(*) Em meados de 1968, Brian May (que tocava uma guitarra feita pelo seu pai) e Tim Staffel (vocalista e baixista) resolveram montar uma banda. Através de um anúncio no mural da faculdade, conheceram um estudante de biologia, Roger Taylor, que entrou na banda como baterista. O nome da banda era Smile. Chegaram a gravar uma demo com seis faixas pela Mercury Records. Mas a banda não chamou a atenção de ninguém, a não ser de um tal Farrokh Bulsara, que viria a ser conhecido mais tarde como Freddie Mercury.

Antes de entrar para a banda Smile, Freddie passou por algumas bandas que tentavam encontrar espaço no cenário musical londrino: Ibex, Sour Milk Sea e Wreckage.

Tim Staffell resolveu sair do Smile para formar um novo grupo, Freddie não pensou duas vezes para se unir a Brian e Roger, dando uma nova cara à banda. Em 1970, já com o nome de Queen, encontraram o baixista John Deacon, para completar o som.

Em 1973, um pouco antes do lançamento do primeiro álbum intitulado Queen, Freddie decidiu mudar seu sobrenome para Mercury. No ano seguinte, saiu Queen II, seguindo da obra prima SHEER HEART ATTACK – a primeira obra musical fabulosa que daria as diretrizes do Queen, de maneira geral, nos anos 70. Seu filhote seria A Night at the Opera, lançado em 1975 que, finalmente consagraria a banda na história entre as melhores do mundo.

Além de cantar, Freddie era o pianista da banda, porém tocava vários instrumentos. Apesar de sempre ter tido uma mente aberta com relação a novas tecnologias, e ter aprovado o uso de sintetizadores em vários discos do Queen, Freddie costumava ter aversão a pianos elétricos por achar o som deles artificial, tanto que em 1975, o cantor se recusou a tocar um piano Wurlitzer na canção "You're My Best Friend", de John Deacon, levando o próprio John a ter que gravá-lo. 
Carreira solo...
Embora a maior parte de sua carreira se confunda com a do Queen, Freddie Mercury também lançou alguns trabalhos solo - aclamados pela crítica e pelo público: os LPs Mr. Bad Guy (1985) e, com a diva Montserrat Caballé, Barcelona (1988), e participou do musical Time, de David Clark. 

Mary Austin...
Ainda em 1970, Freddie conheceu Mary Austin, gerente da butique Biba no bairro de Kensington. Os dois começaram a namorar no ano seguinte, numa relação que durou até quase o final da década de 70, quando Freddie assumiu sua bissexualidade. Apesar disso, Mary continuou sendo sua melhor amiga e pessoa de confiança. Foi para ela que Freddie deixou parte de sua fortuna.

Ballet & ópera...
Aficcionado por ballet, chegou a fazer uma apresentação beneficente, dançando Bohemian Rhapsody com o Royal Ballet de Londres, em 1979. Tanto o ballet quanto a ópera foram elementos fundamentais no desenvolvimento de sua performance, e a verdade é que Freddie nunca deixou de se aperfeiçoar.


Curiosidades...
Freddie Mercury era proprietário de uma voz potente. Contam alguns que, durante as gravações do álbum Barcelona, ele desafiou Montserrat Caballé, uma das cantoras líricas mais conhecidas no mundo, para ver quem possuía maior fôlego. Mercury venceu com uma grande vantagem.

Em 1992, um ano depois da morte de Freddie Mercury, realizam-se os Jogos Olímpicos de Barcelona, durante os quais Montserrat Caballé interpreta a famosa canção “Barcelona” (gravada em 1988) em dueto virtual com o cantor falecido. Ainda hoje o dueto é recordado como um marco histórico da música.

Em 5 de setembro de 2011, o website de busca, Google, homenageou o cantor. Na página, existia um doodle musical, que executa a “Dont Stop Me Now”, grande sucesso da sua carreira

Diz o guitarrista Brian May que, mesmo quando Freddie já estava muito doente, “sua voz, miraculosamente, se tornava cada vez melhor”. 
Durante sua carreira com o Queen, Freddie realizou mais de setecentos concertos ao redor do mundo em quinze anos em todos os continentes, exceto a Antártida. O Queen foi a primeira banda europeia a fazer turnês na América do Sul, com datas na Argentina, Brasil e Venezuela, e também foi o primeiro grupo a se apresentar na África do Sul, um acontecimento que causou polêmica, pois, naquela época, se apresentar na África significava, aos olhos da política, que o indivíduo apoiava o apartheid (separatismo racial). Tais acusações foram recebidas como piada pelo grupo.

Morte...

FOTO ABAIXO: Estátua de Freddie Mercury com vista para o Lago de Genebra, em Montreux, Suíça. Possui 3 metros de altura.

Em 1991, após ficar muito doente, surgiam rumores de que estaria com AIDS, o que se confirmou afinal, através de uma declaração feita por ele mesmo em 23 de novembro, um dia antes de morrer.

Freddie faleceu na noite de 24 de novembro de 1991, em sua casa, chamada Garden Lodge. Sua morte causou repercussão e tristeza em todo o mundo. Sua mansão em Kensington e boa parte de sua fortuna para Mary Austin ex-namorada e grande amor, que recebeu muitos buquês de flores na época e continua a recebê-los até hoje.

O corpo de Freddie Mercury foi cremado e suas cinzas foram espalhadas na margem do Lago Genebra, na Suíça.

Em 25 de novembro de 1992, foi inaugurada uma estátua em sua homenagem, com a presença de Brian May, Roger Taylor, da cantora Montserrat Caballé, Jer e Bomi Bulsara (pais de Freddie) e Kashmira Bulsara (irmã de Freddie), em Montreux, na Suíça, cidade adotada por Freddie como seu segundo lar.

Os membros remanescentes do Queen fundaram uma associação de caridade em seu nome, a The Mercury Phoenix Trust, e organizaram, em 20 de abril de 1992, no Wembley Stadium, o concerto beneficente The Freddie Mercury Tribute Concert, para homenagear o trabalho e a vida de Freddie.










Inigualáveis habilidades vocais...

FOTO ABAIXO: Para estudar a voz do cantor sem a presença do próprio, os cientistas realizaram estudos com o treinador vocal Daniel Zangger-Borch, um imitador da voz de Mercury. 

Um grupo de pesquisadores da Áustria, República Tcheca e Suécia conduziu uma pesquisa, com os resultados publicados na Logopedics Phoniatrics Vocology (via AlphaGalileo).

E, enquanto não conseguiram confirmar a famosa lenda urbana de que o alcance de Freddie atingia quatro oitavas (conjunto das 7 notas musicais), eles descobriram dados interessantes sobre o alcance de sua voz.

Por exemplo: apesar de ser altamente reconhecido como tenor (de canto agudo), ele era mais propício a barítono (canto grave). Eles basearam esse pressuposto na análise das gravações de seis entrevistas, que revelaram uma frequência de fala na média de 117.3 Hz. Sabia-se que Mercury já havia, inclusive, recusado um dueto de ópera em sua época, porque temia que os fãs não reconhecessem a voz de barítono. Isso ajudou a sedimentar a conclusão de que o cantor tinha, de fato, o talento suficiente para sair do seu alcance tradicional normalmente.

É bem verdade que sem o objeto de pesquisa vivo, as conclusões da pesquisa têm suas provas dificultadas. De toda forma, para chegar mais próximo da verdade, a equipe escalou o cantor de rock profissional Daniel Zangger-Borch para simular a voz de Freddie. Eles filmaram sua laringe a 4000 frames por segundo para analisar exatamente como o frontman do Queen criava aqueles inigualáveis vocais altos e ásperos, assim como os vibratos de cair o queixo.

O que eles descobriram foi que ele provavelmente empregou sub harmônicos – um estilo de canto raríssimo onde as pregas ventriculares vibram junto com as pregas vocais. A maioria dos humanos nunca fala ou canta usando as pregas ventriculares, a menos que sejam exóticos cantores de Tuva (atualmente fazendo parte da Federação Russa), então o fato de pensar que o astro provavelmente lidava com sub harmônicos é incrível.

Vibratos de outro mundo...

As cordas vocais de Freddie se moviam mais rápido que o padrão do “homem comum”. Enquanto um vibrato tradicional flutua entre 5.4 Hz e 6.9 Hz, o de Freddie era 7.04.

Para entender isso de uma maneira mais específica: uma onda sonora perfeita para o vibrato assume o valor de 1, o que é bem próximo do quanto o cantor de ópera Luciano Pavarotti alcançou, por exemplo. Freddie, por outro lado, alcançou a média de 0.57 – o que significa que ele estava vibrando suas cordas numa frequência que nem mesmo Pavarotti conseguiu!

O estudo é repleto de terminologias científicas e técnicas em sua íntegra, mas a conclusão é clara desde o começo: Freddie Mercury tinha uma voz diferente de qualquer um no mundo do rock'n'roll, sendo um dos cantores e performers mais singulares de todos os tempos.

Agora, imagine poder ouvir sua voz isolada dos demais instrumentos? A lista a seguir pode oferecer essa sensação incrível, com uma série de registros editados, apenas com a voz do grande e eterno Freddie.

Vale destacar que algumas das versões realmente só apresentam as vozes de Freddie Mercury, enquanto outras ainda preservam os apoios vocais feitos pelos demais músicos da banda, ou alguma linha instrumental para acompanhamento.

Confira a lista e nos envie seu comentário pelas redes sociais ou pelo email: contato@keyboard.art.br !












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FONTES:
Miranda, Igor. Genial: ouça a voz de Freddie Mercury isolada em clássicos do Queen.   http://revista.cifras.com.br/  
César, Lucas. Estudo confirma as habilidades vocais de Freddie Mercury como “inigualáveis”.  http://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/  

Martins, Beatriz.  Cientistas provam através de estudos que Freddie Mercury é o melhor cantor do mundo.  http://www.papelpop.com/  

SAIBA MAIS SOBRE FREDDIE MERCURY:
http://www.freddiemercury.com/
https://www.facebook.com/freddiemercury
https://www.youtube.com/user/queenofficial
https://twitter.com/MercuryMOTG

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* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Amante da boa música, está há 10 anos no mercado musical de revistas. Já trabalhou na extinta Revista Weril e atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil.
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*Amyr Cantusio Jr. é músico (piano, teclados e sintetizadores) compositor, produtor, arranjador, programador de sintetizadores, teósofo, psicanalista ambiental, historiador de música formado pela extensão universitária da Unicamp e colaborador da Revista Keyboard Brasil.







O LIVRO “HARMONIA” DE SCHOENBERG: 
ESSENCIAL E ESQUECIDO NAS ESTANTES!

LONGE DE SER UM LIVRO APROPRIADO PARA SE INICIAR NO ASSUNTO “HARMONIELEHRE” (“HARMONIA” EM PORTUGUÊS) DO COMPOSITOR AUSTRÍACO ARNOLD SCHOENBERG É O MAIS COMPLETO TRATADO QUE JÁ SE ESCREVEU SOBRE O ASSUNTO E JAMAIS DEVE SER ESQUECIDO NAS ESTANTES DOS MÚSICOS.

 * * Por Maestro Osvaldo Colarusso


Escrito em 1911 e dedicado à memória do compositor Gustav Mahler, o livro “Harmonielehre” (“Harmonia” em português) do compositor austríaco Arnold Schoenberg (1874-1951) tornou-se fonte de muitos e merecidos elogios, mas se tornou uma espécie de campeão entre os livros mais esquecidos nas estantes dos músicos, sobretudo dos músicos brasileiros. Não há dúvida de que é o mais completo tratado que já se escreveu sobre o assunto, mas é importante lembrar que está longe de ser um livro apropriado para se iniciar no assunto.

Não podemos esquecer que Schoenberg foi um destacado professor no início do século XX em Viena, e o tipo de reflexão que ele faz em seu livro e no seu trabalho como professor tem a ver com a extrema sofisticação musical e cultural da então capital do Império Austro-Húngaro. Seus alunos o procuravam (neste período sempre deu aulas particulares) já detentores de uma formação não só básica, mas até mesmo de nível superior, como foi o caso do compositor Anton Webern (1883-1945), um de seus mais destacados discípulos, que o procurou quando já tinha concluído seu doutorado em música.

Em resumo, “Harmonielehre” não é um livro para iniciantes, mas não tenho dúvidas de que é um livro essencial para qualquer músico. Nas centenas de páginas do livro o autor faz uma magistral reflexão sobre cada tópico, passando com desenvoltura acentuada em cada processo da linguagem musical que dominou exclusivamente o pensa mento musical ocidental por quase três séculos. O livro chega a propor uma maneira revolucionária de prática para o aprendizado harmônico, onde não haveriam nem baixos dados e nem melodias para serem harmonizadas: tudo seria criado pelo próprio aluno, que necessitaria possuir uma desenvolvida escuta interna.

Este ambiente favorável a este tipo de proposição desaparece da vida do autor quando Schoenberg se viu forçado a mudar para os Estados Unidos, fugindo do nazismo, e sua metodologia mudou radicalmente, tornando-se muito mais pragmática. Sua aluna americana Dika Newlin no valioso livro “Schoenberg remembered” (Pendragon Press, não traduzido para o português) fala de um certo desespero do compositor austríaco frente ao nível medíocre de seus alunos americanos, e sua forçada mudança de método.

O livro “Funções estruturais da harmonia” (edição brasileira da Via Lettera) que Schoenberg escreveu em Los Angeles junto a seu discípulo Leonard Stein na década de 40, se parece muito mais com um típico manual: prático, conciso e objetivo. Há uma certa decepção e até mesmo uma desinformação quando se pensa que o livro “Harmonia” de Schoenberg seria uma iniciação à estética não tonal. Realmente, no ano da conclusão do livro ele já tinha escrito obras totalmente atonais, mas o livro “Harmonia” está longe de ser um guia para o atonalismo. Ele chega a citar algumas incursões por soluções não tonais numa parte extremamente pequena do livro, mas ele sempre defendeu a necessidade de se conhecer muito bem o sistema tonal para que haja um alicerce em busca de outros idiomas.

O livro é muito mais esclarecedor e num certo sentido mais universal do que obras de outros teóricos contemporâneos de Schoenberg como Hugo Riemann e Heinrich Schenker, cujas obras a respeito de harmonia e análise musical excluem uma boa parte da produção musical não alemã. Apesar de suas reticências, Schoenberg em seu livro elogia Debussy e Bartók, coisa que os dois teóricos que citei jamais fariam.

O livro de Schoenberg na realidade  brasileira...
Na insípida formação teórico-musical que temos no Brasil, estamos a anos luz de distância do ambiente em que surgiu o livro. Minha sugestão para a completa compreensão do livro de Schoenberg é sempre passar primeiro por um guia bem prático e objetivo. Neste sentido, recomendo e utilizo o livro de Walther Piston “Harmony”, em sua quinta edição (W. W. Norton & Company), sobretudo pelos seus excelentes exercícios. Além disso a nomenclatura utilizada é extremamente útil para quem pretende estudar nos Estados Unidos, por ela ser integralmente utilizada por lá. Mas ficar apenas num método como o de Piston é só andar meio caminho.

Creio ser importante citar o meu próprio testemunho: conheci o livro de Schoenberg através do professor Michel Philippot, que o estudou com René Leibowitz, um aluno de Schoenberg. Fui aluno de Philippot por quatro anos, e quando fui apresentado à metodologia de Schoenberg já tinha uma boa formação de harmonia, vinda de meus estudos com os profes-sores Claudio Stephan e Osvaldo Lacerda em São Paulo. O próprio Philippot me contou que seu contato com o “Harmonielehre” se deu depois de estudar Harmonia com Georges Dandelot no Conservatório de Paris. Também conheci (e tive algumas inesquecíveis aulas) o compositor e professor Max Deutsch, austríaco natura-lizado francês, que foi aluno do próprio Schoenberg, aliás o último aluno europeu do mestre a falecer (em 1982 aos 90 anos de idade). Pois o próprio Max Deutsch me contou que em 1913, em Viena, leu todo o “Harmonielehre” em um dia (!), e procurou Schoenberg imediatamente para ser seu discípulo. Mas creio ser importante lembrar que ele me confessou que ao ler o livro já tinha uma formação sólida no assunto.

Para a sorte de nós brasileiros existe uma excelente tradução do livro para o português. O primoroso trabalho de tradução feito por Marden Maluf foi editado pela “Editora Unesp”, em 1999. Por muito tempo trabalhei com a tradução para o espanhol (meus conhecimentos de alemão não me permitem  compreender totalmente o original) feita por Ramon Barce (Real Musical – Madrid) e redescobri o sentido de diversas passagens na esmerada tradução da edição brasileira.


Já tive centenas de alunos de harmonia, mas com poucos fiz todo o roteiro traçado no tratado de Schoenberg. Apesar de terem sido raras as vezes, confesso que foram os momentos máximos na minha vida de professor. Cada vez que revisito o “Harmonielehre” me alegro e chego à conclusão que Schoenberg, além de ter sido um grande compositor, foi realmente um dos maiores mestres e pensadores musicais de toda a história. Todos os seus escritos são importantes mas em “Harmonielehre” ele se supera.

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Osvaldo Colarusso é maestro premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Esteve à frente de grandes orquestras, além de ter atuado com solistas do nível de Mikhail Rudi, Nelson Freire, Vadim Rudenko, Arnaldo Cohen, Arthur Moreira Lima, Gilberto Tinetti, David Garret, Cristian Budu, entre outros. Atualmente, desdobra-se regendo como maestro convidado nas principais orquestras do país e nos principais Festivais de Música, além de desenvolver atividades como professor, produtor, apresentador, blogueiro e colaborador da Revista Keyboard Brasil.

** Texto retirado do Blog Falando de Música, do jornal paranaense Gazeta do Povo.



O   BOM   FILHO   À   CASA   TORNA!

NELSON BONFIM, EX-ESPECIALISTA DE PRODUTOS DA  YAMAHA É NOVAMENTE CONTRATADO COMO PARCEIRO PELA  ROLAND  –  UMA DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR.
* Redação

Nelson Bonfim é músico multi-instrumentista e trabalha com produtos eletrônicos desde 1997, quando vendia instrumentos musicais na saudosa Gang Music na rua Teodoro Sampaio. A parceria com a Roland inclui trabalhos de pesquisa de mercado, divulgação de produtos e desenvolvimento. Atualmente, "Nelsinho" como é conhecido, está muito contente e deseja sucesso à todos nessa nova jornada.

ENTREVISTA...
Revista Keyboard Brasil – O que você poderia falar sobre as suas experiências com o teclado?
Nelson Bonfim: Primeiro gostaria de agradecer ao pessoal da REVISTA KEYBOARD BRASIL que abriu este espaço para que eu dividisse com os demais amigos das teclas que tocam na igreja, que tem banda, que tocam por hobby ou que se divertem com os maravilhosos sons que esses instrumentos nos proporcionam. O mundo das teclas é sensacional e apaixonante. Muito prazer, eu sou Nelson Bonfim, tenho 38 anos e entrei no mundo da música aos 5 anos de idade por meio de um Dom enviado por Deus e muita dedicação. Eu ouvia alguns sons e acordes de violão que eram tocados na Igreja  e quando eu chegava em casa, ficava tentando imitar o que os músicos faziam lá no templo com o violão. Depois aos 9 anos, meu pai me obrigou a estudar esse instrumento. Eu tinha um professor que me ensinava música antes de tocar no violão por um método do Mário Mascarenhas, mas eu desisti depois de passar para a guitarra. Em seguida, troquei minha guitarra por um teclado muito simples, um teclado com auto acompanhamento simples. Aí sim, me apaixonei pelas teclas! Logo meu pai percebeu o interesse  e deu um órgão Gambit de presente. A insistência de meu pai foi o que me fez chegar onde sempre sonhei. Lembro-me, também, do dia da minha primeira formatura onde uma banda de baile,  dessas que tocam de tudo tocava e eu disse: “Um dia quero tocar numa banda dessas”. Depois vieram os sintetiza-dores, um Ensoniq SQ e aí não parei mais! Tive um EXR-7, XP80,G70, Fantom, MOTIF. Mais tarde, veio o primeiro trabalho numa loja de instrumentos musicais na Teodoro Sampaio, o trabalho com artistas, aulas de produtos, consultoria, o trabalho na Roland, Yamaha e de volta na Roland depois de 6 anos. As histórias não param por aí. Posso contar muito mais em meus Workshops onde espero por você que está lendo isso. O mais importante é sempre estar apaixonado pela música. Para ver um pouco do que faço vejam também meu blog: www.nelsonbonfim.wordpress.com

RBK –  O que você diria a quem tem certa dificuldade, mas quer aprender a tocar teclado?
NB: Insista, insista e insista. Se você se interessou pela música é porque o Dom você já tem, basta que você faça a sua parte agora. Quem é músico sabe que nada é fácil na vida e aprender música exige dedicação. Lembro que quando era criança, os músicos mais velhos pediam para eu parar de tocar porque eu era muito ruim. Hoje, alguns deles pedem para tocar comigo. Mas, o engraçado é que música não tem fim e sempre é tempo de estudar e tirar novas músicas. O importante é se apaixonar pelo que faz.

RKB – Quais teclados, especificamente, você recomenda para quem está começando a tocar?
NB: Hoje em dia existem teclados e pianos com lições internas.

RKB – O que você diria a quem vai fazer a primeira apresentação ao público?
NB: Faça o simples, a tríade de acordes e base com 2 notas de strings é o suficiente para tocar milhares de canções e ainda, de quebra, combinar com qualquer instrumento em sua banda. Lembro-me do dia em que fui tocar com uma banda de pessoas mais velhas e eu queria fazer acordes com sétima, nona e tudo mais... E fui advertido: “Para, para, para... Está confundindo toda a banda com esses acordes”. Ou seja, conhecer é ótimo, fazer o simples é muito superior à tudo na vida. Ouça, Ouça e estude a música antes de tocar. Só ouvir e ser bom de ouvido, não basta. Tem que ouvir e tocar junto.

RKB – Que mensagem você poderia deixar aqueles que querem se dar bem com o teclado?
NB: Não basta ficar lendo partitura todos os dias, tem que ouvir e tocar as músicas que você gosta. Exemplo: Se gosta de samba, procure um professor que toque samba e diga “Eu quero tocar aquela música, me ensine a tocar a música que eu gosto”. Porém, as músicas clássicas são importantes porque desenvolvem técnicas de postura, além de desenvolver suas articulações. E são extremamente bonitas. O bom relacionamento com os amigos é a chave do sucesso de qualquer artista, mas para isso não só basta ser um cara bacana, você tem que ser dedicado e gostar de tocar. Portanto, identifique-se com seu estilo e mãos à obra! E, quando você pensar que não está tocando tão bem, tire uma música que você goste. Não nascemos sabendo de tudo, temos que aprender! Por mim, ficaria escrevendo por horas, mas vamos parando por aqui e nos vemos nos próximos posts.


Contatos: Whats (+5511) 9-8956-3003

quinta-feira, 29 de setembro de 2016



LUIS LUGO - El piano de Cuba -
Ecos de Cuba, Alba del tiempo Con Jezz Milner

O DIÁLOGO PERFEITO ENTRE A VOZ DE JEZZ MILNER E O PIANO DE  LUIS LUGO. DIRETO DA ARGENTINA.  

* Por Heloísa Godoy Fagundes

A tecnologia atual criou a possibilidade de espectadores ao redor do mundo pudessem conhecer o trabalho de artistas que de outra forma demorariam muito mais tempo para serem conhecidos, facilitando a divulgação numa era de compartilhamento para os que comungam do mesmo gosto musical.

De uma certa forma, facilitou a maneira de chamar a atenção da mídia e da crítica global, ávida em divulgar novas tendências musicais e novos nomes.

Um músico que está chamando a atenção é o cubano Luis Lugo, conhecido como  “El piano de Cuba”, que levou para a Argentina, berço do tango, uma programação musical bem diversificada. Lugo é um dos poucos artistas que transita em um mesmo concerto por obras clássicas conhecidas até o repertório mais popular, cubano e jazzístico com grande virtuosismo.

Para deleite do público e uma benção para os ouvidos, acompanhando o músico Lugo, a fabulosa Jezz Milner, cantora e compositora argentina, com uma voz suave e seu carisma, manifestaram juntos um diálogo perfeito entre voz e piano.

As obras interpretadas foram, em sua maioria, compostas por ambos, possuem uma tessitura harmônica com vôo vocal profundo por vezes aventureiro, intenso e audaz. Mais uma vez, a dupla comprovou toda sua capacidade, feeling e encanto.

Menção a parte para Florencia Titaro, Valeria Hamra, Zahira Oses e o bandoneon de Damian Steimberg que com seus talentos interpretativos com a música internacional através de seus efeitos sonoros, proporcionaram ao concerto um tom emocional magistral.

As canções apresentadas no concerto “Ecos en el Tiempo”, realizado no Teatro Sony, em Buenos Aires (Argentina) farão parte de seu próximo material discográfico “Discreto encanto diabólico” .
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Concerto “Ecos en el Tiempo”, com Luis Lugo ao piano e Jezz Milner nos vocais.
Músicos convidados: Florencia Titaro (voz),Valeria Hamra (Flauta)
Banda de suporte: Zahira Oses (Voz), Damian Steimberg (Bandoneon), Gonzalo Perez Miori (Teclados).



SAIBA MAIS SOBRE LUIS LUGO E JEZ MILNER:
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* Heloísa Godoy Fagundes é pesquisadora, ghost writer e esportista. Amante da boa música, está há 10 anos no mercado musical de revistas. Já trabalhou na extinta Revista Weril e atualmente é publisher e uma das idealizadoras da Revista Keyboard Brasil.

MOTIVAÇÃO MUSICAL

MOTIVAÇÃO É UM TEMA MUITO IMPORTANTE PARA SE OBTER SUCESSO EM QUALQUER PROFISSÃO. VAMOS ABORDAR A MOTIVAÇÃO NA MÚSICA! BAIXISTA, VIOLINISTA, TECLADISTA... SEJA QUAL FOR SUA ÁREA DE ATUAÇÃO, O IMPORTANTE É SEMPRE ESTAR MOTIVADO!

* Por Roberto Reis

Para iniciarmos, coloco em destaque as seguintes perguntas:
“Como você se sente fazendo aquilo que não gosta?”
“Como você reage quando não é reconhecido?”
“Qual é a sua atitude diante de um resultado negativo?”
“Como você lida com os empecilhos?”
“Você é uma pessoa persistente?”

Bom, agora acenda um palito de fósforo e responda essas perguntas antes que o fogo consuma o palito e queime seus dedos! Ok? Let's do it!

E aí? Conseguiu? Se você conseguiu responder à essas perguntas nesse espaço de tempo, já é um bom começo! Porém, se não atingiu essa meta, você precisa melhorar...

Essa atividade permite a você repeti-la, tentar novamente. No entanto, na vida, as chances e oportunidades nem sempre poderão te oferecer tempo de sobra para fazer a coisa certa, e você não deve se enfraquecer por isso.
Embora, as perguntas acima sejam diferentes entre si e possam estar inseridas em contextos diferentes, elas orbitam em uma mesma temática, pela qual se torna possível responder a todas elas.     Mas, como responder a todas essas perguntas? Observe o conceito a seguir:

Segundo Idalberto Chiavenato (1999): “a motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer objetivos individuais. A motivação depende da direção (objetivos), força e intensidade do comportamento (esforço) e duração e persistência. ”

Durante nossa vida, pessoal e profissional, nem tudo será fácil em nossa trajetória e nem sempre faremos aquilo que gostaríamos de fazer. O incrível é que, mesmo dentro da nossa área, das nossas especialidades, dentro de tudo aquilo que gostamos de fazer, você SEMPRE encontrará algo que detestará fazer. Para os músicos, podemos dizer que são aqueles exercícios mirabolantes, cheios de detalhes e de tempos “quebrados”, para os baixistas isso se figura em exercícios maçantes, exaustivamente explorados, para os violinistas isso tem sinônimo de “etudes” longos, cheios de bémois na “ida” e sustenidos “na volta”, para os administradores (ou para alguns deles) seria discutir filosofia, sociologia e outras disciplinas que aparentemente não tem nada a ver com o curso ou mesmo com a profissão.

A verdade é que, mesmo parecendo chato ou sem sentido, precisamos realizar essas atividades para obtermos uma boa formação, tanto no sentido técnico, como no sentido conceitual, sem mencionar ainda as habilidades humanas. E, de acordo com a definição acima, de Idalberto Chiavenato, se temos um objetivo de vida, seja ele profissional ou pessoal, temos que nos esforçar para o atingirmos.

Segundo Balaguer e Atienza (1994), “motivação é o desejo de iniciar e persistir numa atividade. É o 'motor' de todos os comportamentos. Sem motivação não há ação.”

Fazer aquilo que gostamos, é fácil, pois nos sentimos dispostos, sentimos prazer em realizar tal atividade. Agora “meu patrão”, fazer aquilo que não gostamos só é possível se tivermos um objetivo grande, vontade de vencer e chegar ao topo e muita, muita garra e força de vontade, e, todas essas vertentes vêm de uma única nascente, que é aquilo que chamamos de motivação.

Também, há situações onde fazemos tudo certo, procurando fazer cada vez melhor. Contudo, por mais que seja feito, não obtemos o reconhecimento merecido, e isso faz com que “murchamos” e nos tornemos os famosos “bolas murchas”. Mais uma vez entra o fator chamado de motivação! E, então, você se pergunta: – “Como se manter motivado em meio à falta de reconhecimento?”. Bom, caro leitor, a motivação se manifesta de duas maneiras: através da motivação externa (exógena/extrínseca) e da motivação interna (endógena/intrínseca).

A motivação externa, como o próprio nome sugere, é a motivação que obtemos a partir de incentivos de terceiros, do ambiente em que estamos inserido. Bons exemplos são: elogios, títulos, prêmios, benefícios, dinheiro, entre tantas outras coisas. Porém, a motivação externa é controlável, pois seu foco incide sobre o “ter” e o “possuir”, e são coisas que não dependem de você e, sim, daquilo que o cerca.

Já a motivação interna é algo incontrolável e que só depende de você, não importa a situação, seja ela positiva ou negativa. Ela está diretamente ligada ao seu “eu” interior! Podem se constituir vários fatores motivadores para esse tipo de motivação, que vão desde as necessidades básicas de um ser humano, como fome, sede, segurança, afetividade até a autorrealização. A motivação interna é duradoura e é independente dos fatores externos, dos resultados obtidos, dos incentivos. A pessoa auto-motivada desconhece limites, quebra barreiras e matem dentro de si a “chama acesa” da “boa vontade”, do “querer fazer” e principalmente do “ser”.

A maioria das pessoas vêem os problemas e dificuldades como barreiras, como razão de dar um “stop” na trajetória. Não podemos deixar jamais que o medo, a falta de crença das pessoas e os problemas atrapalhem a realização de nossos objetivos! E você, músico, baixista, violinista, tecladista, administrador, seja lá qual for sua profissão, como você enxerga as dificuldades do dia-a-dia, os problemas do caminho e os empecilhos da sua trajetória?

Bem, eu aprendi a enxergá-los não como coisas negativas, mas como uma OPORTUNIDADE de melhorar, de corrigir o que não foi bem feito e prevenir proativamente para que tais erros não se repitam no futuro. Seja sempre otimista, acredite, mesmo que a situação não seja as das mais favoráveis. Lógico, que devemos estudar aquilo que nos propomos a fazer, devemos analisar a viabilidade, e não medir esforços para que possamos realizar aquilo que nos propomos a fazer.

Mas, nessa hora os pessimistas levantam a mão (¬¬') e dizem: – “Vivo tentando, buscando, mas sempre dá algo errado!”. Para você que pensa assim, deixo alguns conselhos:

1 - Revise seu planejamento;
2 - Faça uma análise crítica de seus métodos;
3 - Certifique-se de que está empenhado realmente;
4 - Verifique se está trabalhando ou se associando às pessoas certas (o que não é motivo para colocar a culpa nos outros...);
5 - Reveja seus conceitos;
6 - Faça uma auto-avaliação e comprove que já tentou todas as possibilidades possíveis e imagináveis.

Lembre-se que Thomas Edison – um dos maiores inventores que a humanidade concebeu, e que tem registrado em seu nome mais de 1.000 patentes, era um ser humano persistente e insistente (não desistia fácil de seus objetivos). Sua contribuição mais importante para o problema da luz elétrica foi no projeto do filamento. Ele tentou mais de 6.000 materiais de filamentos alternativos durante dois anos e gastou US$40,000 conduzindo mais de 1.200 testes.
Thomas Edison ao lado de uma de suas maiores invenções, o fonógrafo, primeiro aparelho da história capaz de gravar e reproduzir sons.

Deixo para reflexão frases ilustres desse ser humano fantástico, que era um pouco ou muito mesmo! (risos) de tudo, que nos deixou, além de suas invenções, grandes lições de vida!

“Mostre-me um homem 100% satisfeito e eu lhe mostrarei um fracassado. ”
“Talento é 1% inspiração e 99% transpiração. ”
“Muitas das falhas da vida acontecem quando as pessoas não percebem o quão perto estão quando desistem.”
“Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez”.
“5% das pessoas pensam. 10% das pessoas pensam que pensam. Os outros 85% preferem morrer a pensar.”

Uma música excelente para ouvir lendo estas frases é “Enquanto houver sol”, dos Titãs.


E você músico, como encara tudo isso? Sabemos de muitas dificuldades em nossa carreira, tais como dificuldade ao acesso de boa instrução e formação musical, livros, instrumentos e acessórios ainda com os custos relativamente elevados, sem contar com as dificuldades cotidianas, como tempo escasso, dificuldades técnicas, entre uma série de outros fatores. No mais, não pense no que falta, olhe para tudo o que você já conquistou!

Um abraço aos músicos, administradores, entre outros profissionais que acompanham meu blog! Fiquem na Paz! Dedico este artigo ao meu professor Diórgenes Torres (Baixo Elétrico).

FONTES:

LARA, Leandro. Liderança e Motivação no Ambiente Organizacional. Disponível em: http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/lider1.htm
Autor Desconhecido. Thomas Alva Edison. Disponível em: http://www.ilumilar.com.br/dicas_historia.asp
FELNER, Pedro. MOTIVAÇÃO INTRINSECA E EXTRINSECA. Disponível em: http://coachingapproach.blogspot.com/2006/11/motivao-intrinseca-e-extrinseca.html
VALDERMIR. Sinergia e Motivação x Liderança. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sinergia-e-motivacao-x-lideranca/24975/
EDISON, Thomas A. Frases diversas de Thomas Edison. Disponível em: http://www.pensador.info/thomas_edson/
Colaboradores da Wikipédia. Thomas Edison. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison

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* Roberto Reis vive em São Luís do Maranhão. Atualmente faz mestrado Internacional em Direção Estratégica de Marketing (EUA e Espanha)´; cursa MBA Internacional em Gestão de Projetos (EUA e Espanha); é professor do Instituto ISAN FGV (Fundação Getúlio Vargas), da Sociedade Educacional Leonardo da Vinci e da Faculdade Laboro (Pós Graduação). Possui MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. É Analista de Sistemas e Bacharel em Administração e também atua como consultor de Micro e Pequenas empresas. No ramo da música, está  concluindo o curso de Contrabaixo Elétrico com ênfase em Jazz, na Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa. Estuda paralelamente violino e recentemente iniciou seus estudos em violoncelo. Também é professor particular de Contrabaixo e Violino.