quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Paulinho Pexe  A MÚSICA SERTANEJA CORRE EM SUAS VEIAS

CONHEÇA A TRAJETÓRIA PROFISSIONAL DO TECLADISTA E PRODUTOR MUSICAL NASCIDO EM LONDRINA.

* Rafael Sanit


Músico autodidata, nascido em Londrina (Paraná), Paulo Henrique – conhecido por Paulinho “PEXE” (apelido dado por amigos músicos) – desde muito jovem trabalha profissionalmente. 

Seu pai  José Gomes, tecladista e acordeonista,  sempre trabalhou com música sertaneja. Consequentemente, Pexe possui grande influência musical no estilo. Aos 13 anos começou seus primeiros acordes. “Meu pai chegava de madrugada dos shows e dormia a manhã toda. Eu acordava bem cedo, ligava o teclado dele e, sozinho, fui aprendendo minhas primeiras músicas. Lembro que meu pai ficava bravo porque eu desprogramava o teclado todo!” (risos). 

Aos 14 anos de idade passou a ouvir Bossa Nova através de um tio (irmão de seu pai).  “Meu tio foi afinador de pianos do maestro Antônio Carlos Jobim, o Tom, por um longo período. Após a morte do maestro, meu tio se mudou do Rio de Janeiro para Londrina, cidade onde nasci e vivo até hoje. Nas visitas à casa dele, o ouvia tocar piano e cantar clássicos da Bossa Nova. Eu achava incrível as harmonias, as letras e me tornei um boêmio” (risos).

Quando completou 15 anos, ganhou do pai um teclado e fui posto para trabalhar. “Lembro que ele me levou em um bar onde já havia tocado algumas vezes e, me deixo lá. Antes de ir embora disse: - Se vira aí! Tal hora venho te buscar. A partir daí comecei a trabalhar muito!”

Com 17 anos de idade o trabalho se tornou mais profissional. “Fui contratado para tocar com uma dupla sertaneja que já era bem conhecida no sul do Brasil, onde fiz meu primeiro trabalho com banda. Aprendi muito com os outros músicos, todos muito experientes e eu apenas começando. Eles foram muito pacientes em me passar toda a experiência que carregavam. Depois disso comecei até a fazer algumas produções musicais no sertanejo e até no gospel. Ao longo dos anos foram vários trabalhos com várias duplas regionais. Cheguei até a formar uma dupla em 2002, chamada Michel & Jeff (eu era o Jeff) gravamos um CD muito bem produzido com músicas inéditas compostas pelo compositor Darci Rossi (dono de clássicos gravados por Chitãozinho e Xororó como Fio de Cabelo, 60 Dias Apaixonado, entre outras.  Por alguns motivos a dupla acabou, e imediatamente comecei a tocar teclado com outros artistas. Nesse período senti a necessidade de aprender a ler partitura e fiz algumas aulas com um amigo tecladista de Londrina, formado em música. Até que, em 2009, tocando em uma balada londrina, apareceu um garoto chamado Luan Santana e fez uma participação com a dupla que eu tocava. Sinceramente, eu ainda não tinha ouvido falar de Luan Santana. Tocamos algumas músicas com ele e a sua participação foi surpreendente, tanto para mim, quanto para todos que estavam na casa aquela noite.  Passado uma semana, Luan Santana resolveu contratar a banda toda. Não vou mentir, mas fiquei meio na dúvida em aceitar, pois ele ainda não era tão conhecido... Porém, depois de uma reunião com todos da banda, não tivemos mais dúvidas, entramos firmes no projeto! Em pouco tempo, Luan Santana se tornou um fenômeno e eis que eu estava onde eu sempre sonhava estar: viajando pelo país todo, conhecendo pessoas, conhecendo músicos famosos, adquirindo muita experiência, enfim. Chegamos a fazer 30 shows em um mês, nas principais festas do país, em todos os Estados brasileiros. Gravei os três primeiros DVDs do Luan Santana 'Ao vivo em Campo Grande', 'Ao vivo no Rio de Janeiro' e 'O nosso tempo é hoje'”.

Atualmente na estrada com Luan Santana e nesses quase vinte anos de trabalho, Pexe adquiriu muita experiência sendo aproveitada em todas as suas produções musicais. 


SAIBA MAIS SOBRE PAULINHO PEXE:

________________________
* Rafael Sanit é tecladista, Dj e produtor musical, endorsee das marcas Roland, Stay Music, Mac Cabos e Jones Jeans. Também trabalha como demonstrador de produtos Roland onde realiza treinamentos para consultores de lojas através de workshops e mantém uma coluna como colaborador na Revista Keyboard Brasil.




Nenhum comentário:

Postar um comentário